O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui) foi instituído recentemente como parte dos esforços do Estado brasileiro para fortalecer o setor aquícola, promover a sustentabilidade produtiva e organizar as diversas cadeias produtivas relacionadas. Para provas de concursos públicos, especialmente as que cobram conhecimento de legislação ambiental, compreender a estrutura e as diretrizes desse decreto é fundamental.
A norma apresenta objetivos claros para consolidar, qualificar e expandir a aquicultura no Brasil, detalhando ações prioritárias que vão da regularização ambiental à valorização de recursos humanos, passando por temas como pesquisa, inovação, assistência técnica e atração de investimentos. A literalidade do texto legal, com a correta distinção entre objetivos e ações, costuma ser foco de exigência em bancas como a CEBRASPE e merece sua atenção redobrada.
Nesta aula, discutiremos todos os dispositivos do Decreto 11.852/2023, sem omissões, sempre respeitando os termos e as definições presentes na norma.
Disposições iniciais e finalidade (art. 1º)
Instituição do ProAqui
O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, conhecido como ProAqui, foi criado para fortalecer o setor aquícola brasileiro. Sua existência não é simbólica: ela está devidamente prevista em norma, sendo ponto de partida obrigatório para a compreensão de toda a política pública voltada à aquicultura no país.
O artigo inaugural do Decreto nº 11.852/2023 traz a criação formal do ProAqui e estabelece, sem margem para dúvidas, a função central do programa. Ao estudar esse artigo, é crucial dar atenção máxima ao uso dos termos “instituído”, “Programa Nacional” e à indicação do objetivo do ProAqui. Questões de concurso normalmente exploram essas palavras e até mesmo pequenas alterações podem invalidar uma assertiva.
Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui.
A palavra “instituído” indica que o ProAqui passa a existir de fato, com respaldo legal, a partir da publicação do decreto. Além disso, a denominação completa — Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura — não é decorativa. Cada elemento do nome destaca seu alcance: nacional (em todo o território brasileiro), desenvolvimento sustentável (crescimento com responsabilidade ambiental e social) e voltado à aquicultura (cultivo de organismos aquáticos).
Logo abaixo do caput, o decreto inclui um parágrafo único, reforçando o propósito do ProAqui. Nesta parte, note como a norma detalha três grandes eixos do programa: consolidação, qualificação e crescimento do setor. Essa tríade é recorrente em provas objetivas, especialmente em bancas que cobram a literalidade do texto normativo.
Parágrafo único. O ProAqui tem a finalidade de promover a consolidação, a qualificação e o crescimento do setor aquícola brasileiro.
A expressão “tem a finalidade de” diferencia o objetivo do ProAqui dos seus meios de atuação. Consolidar significa dar estabilidade, bases sólidas ao setor; qualificar envolve melhorar processos, técnicas e profissionais; crescer implica foco em expansão. Não confunda esses conceitos nem troque as expressões: em questões de múltipla escolha, é comum a substituição por sinônimos incorretos ou a omissão de um dos elementos.
Um aspecto importante para não ser pego em “pegadinhas” de prova é a literalidade: não basta lembrar “fomentar o setor aquícola” — a norma fala em consolidação, qualificação e crescimento, termos que possuem nuances próprias. O comando do artigo é preciso e qualquer alteração pode levar o candidato ao erro.
Imagine, por exemplo, uma questão que afirme: “O ProAqui tem por objetivo exclusivo o crescimento do setor aquícola nacional.” Ao comparar com o parágrafo único do artigo 1º, fica claro: o objetivo não é apenas crescimento, mas também consolidação e qualificação. Apenas o texto legal pode trazer todas as respostas.
- Dica prática: Lembre que toda vez que um programa é “instituído” por decreto, ele só passa a existir formalmente a partir desse ato. Antes, nenhuma ação dele tinha respaldo. Isso é comum em leis e decretos e costuma ser cobrado em questões sobre vigência e existência de políticas públicas.
- Palavras-chave para memorizar: “instituir”, “Programa Nacional”, “Desenvolvimento Sustentável”, “consolidação”, “qualificação”, “crescimento”.
Você percebe o detalhe que muda tudo aqui? Não basta citar o ProAqui como programa de crescimento do setor aquícola — em concursos, é fundamental reproduzir e reconhecer sua finalidade integral, que inclui consolidação e qualificação. Essas características tornam o estudo do artigo 1º indispensável para quem deseja acertar as questões que tratam das disposições iniciais do ProAqui.
Questões: Instituição do ProAqui
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, conhecido como ProAqui, foi criado com a finalidade de promover apenas o crescimento do setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso do termo “instituído” no contexto do ProAqui indica que o programa passou a existir formalmente a partir da publicação do decreto.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui, por estar legalmente instituído, pode ser considerado um programa que atende a todas as regiões do Brasil.
- (Questão Inédita – Método SID) A qualificação do setor aquícola, conforme prevista no ProAqui, refere-se apenas à melhoria das técnicas de cultivo, desconsiderando o aspecto profissional do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) O parágrafo único do decreto que institui o ProAqui destaca que o programa não se limita a promover a consolidação e a qualificação do setor, mas também enfatiza a importância do crescimento do mesmo.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui foi estabelecido como um programa que possui um objetivo genérico de fomentar o setor aquícola nacional.
Respostas: Instituição do ProAqui
- Gabarito: Errado
Comentário: A assertiva é falsa pois o ProAqui tem a finalidade de promover não só o crescimento, mas também a consolidação e a qualificação do setor aquícola, conforme explicitado no parágrafo único do decreto que o institui.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta alternativa é verdadeira uma vez que o termo “instituído” indica que o ProAqui é formalmente criado, adquirindo respaldo legal somente com a publicação do decreto, o que é fundamental para a legitimidade da política pública associada à aquicultura.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa está correta, pois a designação ‘Programa Nacional’ indica que o ProAqui tem abrangência em todo o território brasileiro, fortalecendo a aquicultura nas diferentes regiões do país.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Essa proposição está errada, pois a qualificação envolve tanto a melhoria de processos e técnicas de cultivo quanto o aperfeiçoamento de profissionais envolvidos, o que é um aspecto importante do programa.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é verdadeira, pois o parágrafo único do artigo 1º claramente estabelece a necessidade de promoção da consolidação, da qualificação e do crescimento do setor aquícola, constituindo as diretrizes do ProAqui.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A alternativa é falsa, uma vez que o ProAqui não possui um objetivo genérico, mas sim um objetivo bem definido que abrange a consolidação, a qualificação e o crescimento do setor, sendo essencial reconhecer cada um desses elementos para um entendimento correto do programa.
Técnica SID: SCP
Finalidade do Programa
Logo no início do Decreto nº 11.852/2023, encontramos a instituição formal do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura — o ProAqui. O foco aqui está na finalidade do Programa, tema que frequentemente aparece de maneira direta em questões objetivas e exige atenção minuciosa, principalmente pelo uso de palavras específicas que podem ser facilmente trocadas ou omitidas em provas.
O artigo inaugural do Decreto faz tanto a criação do ProAqui como já explicita sua razão de existir por meio do parágrafo único. É fundamental observar as palavras empregadas: consolidação, qualificação e crescimento do setor aquícola brasileiro. Cada termo carrega um sentido técnico próprio, que pode ser testado individualmente pelas bancas. Veja o dispositivo legal:
Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui.
Parágrafo único. O ProAqui tem a finalidade de promover a consolidação, a qualificação e o crescimento do setor aquícola brasileiro.
Repare como a finalidade do ProAqui vai além de incentivar o crescimento econômico puro e simples. O texto explicita três eixos interligados: consolidação (tornar o setor estável e resiliente), qualificação (elevar padrões técnicos e operacionais) e crescimento (aumentar capacidade e abrangência). Cada elemento é expressamente citado no dispositivo, e todos devem ser lembrados em prova.
Quando você se deparar com alternativas que alteram ou omitem algum desses termos, fique atento! Questões costumam tentar confundir candidatos, restringindo a finalidade apenas ao crescimento, por exemplo, ou trocando “qualificação” por outro conceito. O texto do decreto não deixa dúvidas: as três palavras são essenciais.
Vamos fazer um exercício rápido. Imagine um enunciado que afirma: “O ProAqui tem como objetivo exclusivo o crescimento do setor aquícola brasileiro”. Fica claro que algo está faltando, certo? O comando literal é promover consolidação, qualificação e crescimento — nada além e nada aquém disso.
Outra possibilidade de “pegadinha” em questão objetiva seria afirmar que a finalidade do ProAqui seria somente a qualificação do setor aquícola. Embora a qualificação seja parte fundamental, a literalidade exige a soma dos outros elementos.
Percebe como a leitura detalhada evidencia o padrão esperado em concurso?
Ao estudar o artigo 1º, memorize a sequência e o sentido de cada termo utilizado: consolidação (tornar mais robusto e integrado), qualificação (elevar competências, processos e controles) e crescimento (ampliação da atividade aquícola nacional).
Essas três dimensões andam lado a lado e refletem uma preocupação do Estado em não apenas incentivar mais produção, mas fazê-lo com qualidade e sustentabilidade. Qualquer omissão ou alteração na sequência já descaracteriza o texto original — justamente o tipo de detalhe que faz diferença nos exames.
Resumo do que você precisa saber: o ProAqui foi instituído para promover, em igual medida, a consolidação, a qualificação e o crescimento do setor aquícola brasileiro, conforme consta no parágrafo único do artigo 1º. Guarde estas palavras, pois são frequentemente alvo de substituição crítica de palavras ou supressões sutis em questões de múltipla escolha.
Questões: Finalidade do Programa
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, conhecido como ProAqui, foi criado com o objetivo de promover a estabilidade, a qualificação e o desenvolvimento do setor aquícola no Brasil.
- (Questão Inédita – Método SID) A criação do ProAqui visa exclusivamente aumentar a produção econômica do setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) Para a implementação eficaz do ProAqui, é necessário promover apenas a elevação dos padrões técnicos e operacionais do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) A finalidade do ProAqui é declarar a necessidade de promover a consolidação, a elevação e a expansão do setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui é um programa voltado apenas para o incentivo à produção aquícola, sem levar em conta a qualidade ou a estabilidade do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) O objetivo do ProAqui é proporcionar ao setor aquícola brasileiro um desenvolvimento que englobe tanto a segurança quanto a qualidade das operações.
Respostas: Finalidade do Programa
- Gabarito: Certo
Comentário: O enunciado apresenta corretamente os três eixos que caracterizam a finalidade do ProAqui, que são consolidação, qualificação e crescimento. O Decreto n° 11.852/2023 enfatiza a necessidade de equilibrar essas dimensões para um desenvolvimento sustentável do setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta, pois a finalidade do ProAqui vai além do mero aumento da produção econômica, incluindo a consolidação e a qualificação do setor aquícola. Portanto, limitar a função do ProAqui apenas ao crescimento é uma simplificação que não reflete o conteúdo do decreto.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A proposta de promover apenas a qualificação do setor ignora as outras dimensões críticas da iniciativa que são consolidação e crescimento. O ProAqui deve incentivar igualmente todas essas áreas para um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois utiliza sinônimos adequados para os termos consolidação, qualificação e crescimento. Ela mantém o sentido original do Decreto, que busca um desenvolvimento robusto e qualificado do setor aquícola.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é equivocada, pois ignora as finalidades de qualificação e consolidação do setor mencionadas no decreto. A qualidade e a estabilidade são essenciais para um desenvolvimento sustentável, sendo parte integrada dos objetivos do ProAqui.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta questão está correta, pois reflete a preocupação do ProAqui com a edilitação de padrões de segurança e qualidade no setor, ao lado dos aspectos de consolidação e crescimento, fundamentais para um desenvolvimento sustentável.
Técnica SID: TRC
Objetivos do ProAqui (art. 2º)
Fortalecimento institucional e desburocratização
O fortalecimento institucional e a desburocratização são destacados como elementos centrais para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil. Essas ideias aparecem expressamente entre os objetivos que norteiam o ProAqui. Entender essas expressões no texto legal é essencial para reconhecer a direção em que a política pública tenta avançar e para responder corretamente às questões de prova que cobram interpretações diretas ou detalhes normativos.
Ao tratar do fortalecimento institucional, o Decreto n° 11.852/2023 enfatiza a importância de estruturas organizacionais sólidas para a política aquícola. Já a desburocratização está ligada ao esforço de simplificar processos, reduzindo barreiras administrativas que historicamente dificultam o desenvolvimento da aquicultura no país.
Veja, literalmente, como o texto legal expressa esse objetivo:
Art. 2º São objetivos do ProAqui:
I – o fortalecimento institucional da política aquícola e a desburocratização da atividade de aquicultura;
Note que o legislador reuniu, logo no primeiro inciso, dois pontos que são decisivos. O fortalecimento institucional se refere à criação e manutenção de órgãos, mecanismos, controles, fluxos e relações mais eficazes para o setor. A intenção implícita é evitar a fragmentação, a sobreposição de competências e garantir que a gestão da aquicultura seja feita com capacidade técnica e agilidade.
No mesmo inciso, a desburocratização aparece como companheira do fortalecimento. Ela representa o esforço deliberado de tornar a atividade aquícola menos dependente de trâmites excessivos, de numerosa documentação ou de etapas administrativas desnecessárias. Esse é um calcanhar de aquiles do setor produtivo brasileiro, frequentemente apontado como uma barreira ao desenvolvimento econômico – por isso o texto legal já aponta o compromisso com a simplificação.
Pare e olhe para o detalhe – o inciso não fala apenas em fortalecer, mas também em desburocratizar, colocando ambos como objetivos que se conectam. Repare que a redação usa a conjunção “e”, mostrando que não se trata de escolher entre um ou outro: um órgão fortalecido deve promover a desburocratização, e vice-versa.
Pense no seguinte cenário: imagine um produtor aquícola que precisa de autorização para começar sua atividade. Se não houver fortalecimento institucional, pode haver demora, ineficiência ou insegurança no processo. Mas, mesmo com bons órgãos públicos, se o procedimento for excessivamente burocrático, o resultado prático será o mesmo: desestímulo ao setor. Por isso, o ProAqui traz os dois aspectos caminhando juntos.
É comum que provas apresentem pequenas mudanças na redação ou omitam uma das ideias do inciso, como perguntar se a desburocratização é exclusiva ou se o fortalecimento institucional basta, sem a simplificação de procedimentos. Nessas horas, o reconhecimento literal da junção dos dois conceitos (TRC – Técnica de Reconhecimento Conceitual) é indispensável.
Para fechar, crie o hábito de verificar se cada expressão dos objetivos aparece completa, como disposto no art. 2º, inciso I, e lembre-se de que ambos – fortalecimento institucional e desburocratização – são essenciais para o êxito da política pública aquícola.
Questões: Fortalecimento institucional e desburocratização
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento institucional na política aquícola implica na criação de estruturas organizacionais eficazes, visando melhorar a gestão do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) A desburocratização da atividade aquícola refere-se apenas à eliminação de trâmites administrativos, sem qualquer relação com o fortalecimento institucional.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui busca tanto o fortalecimento institucional quanto a desburocratização, pois ambos são fundamentais para incrementar a aquicultura no Brasil.
- (Questão Inédita – Método SID) A desburocratização no contexto do ProAqui está relacionada apenas à redução da documentação exigida para licenças de atividade aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) Um dos principais objetivos do ProAqui é assegurar que a gestão aquícola não enfrente a fragmentação nas competências administrativas.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento institucional deve ser visto como um fator isolado para o successo da aquicultura, sem interação com outros aspectos políticos.
Respostas: Fortalecimento institucional e desburocratização
- Gabarito: Certo
Comentário: O fortalecimento institucional é essencial para garantir que a gestão da aquicultura seja realizada de maneira técnica e ágil, evitando fragmentações e sobreposições de competências.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A desburocratização e o fortalecimento institucional estão interligados; um sistema mais forte deve promover a simplificação de procedimentos, e vice-versa, para estimular o desenvolvimento da aquicultura.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O decreto enfatiza que a política pública requer o fortalecimento das instituições e a desburocratização em conjunto, atuando para otimizar o processo de desenvolvimento aquícola.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A desburocratização envolve não apenas a diminuição da documentação, mas também a eliminação de etapas administrativas desnecessárias, garantindo maior agilidade e estímulo ao setor.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O fortalecimento institucional visa criar mecanismos eficazes que evitem a fragmentação, garantindo uma gestão coesa e eficiente no setor de aquicultura.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O sucesso da aquicultura está diretamente relacionado à interação entre fortalecimento institucional e desburocratização, não podendo um ser considerado separado do outro.
Técnica SID: PJA
Estruturação, organização e desenvolvimento das cadeias produtivas
O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui foi criado para promover o avanço do setor aquícola no Brasil de maneira planejada. Um de seus principais objetivos é garantir a estruturação, a organização e o desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura, de forma que os processos desde a produção até a comercialização ocorram com eficiência, qualidade e sustentabilidade.
Para interpretar corretamente a atuação do ProAqui em relação às cadeias produtivas, vale reforçar que esse objetivo aparece expressamente na norma. Segundo o Decreto nº 11.852/2023:
Art. 2º São objetivos do ProAqui:
[…]
II – a estruturação, a organização e o desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura;
A presença dessas três palavras – estruturação, organização e desenvolvimento – indica etapas interligadas do trabalho conjunto no setor. Estruturar significa dar sustentação e criar a base funcional das cadeias. Organizar vai além, pois busca o alinhamento entre os diversos elos produtivos: dos insumos, passando pela produção e processamento, até chegar ao consumidor final. Desenvolver, por sua vez, envolve inovação, aumento da competitividade e melhorias técnicas, econômicas e ambientais dentro do ciclo aquícola.
Pense em uma cadeia produtiva de forma similar a uma linha de montagem bem ajustada, onde cada etapa depende da outra para entregar um produto de alto valor. No caso da aquicultura, isso envolve o cultivo de organismos aquáticos, o processamento pós-colheita, a comercialização e processos de logística.
No ProAqui, o foco não é apenas expandir a produção, mas garantir que todos os setores envolvidos estejam integrados, recebam suporte técnico, tenham acesso a informações qualificadas e possam progredir juntos. Uma cadeia bem estruturada permite, por exemplo, rastreabilidade dos produtos, garantia de qualidade e respeito às exigências ambientais e sanitárias, pontos cada vez mais exigidos pelo mercado interno e internacional.
Vale observar, ainda, como esse objetivo se liga a outros previstos para o ProAqui, como o incentivo à inovação, boas práticas de biossegurança, assistência técnica e o fortalecimento de arranjos produtivos locais. A ideia é que cada elo da cadeia seja fortalecido, refletindo em um setor mais robusto e sustentável.
Note como a literalidade da legislação é importante: a cobrança em provas pode explorar justamente a ordem, o conteúdo ou até a ausência de um desses três elementos – estruturação, organização e desenvolvimento. Atenção para não confundir esse objetivo com outras funções detalhadas no decreto, pois as bancas costumam apresentar variações, testando o reconhecimento preciso de cada expressão.
Em resumo, dominar o sentido de “estruturação, organização e desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura” é essencial para garantir uma interpretação fiel ao texto normativo, evitar interpretações equivocadas e acertar questões que abordem objetivos específicos do ProAqui.
Questões: Estruturação, organização e desenvolvimento das cadeias produtivas
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui) tem como um de seus objetivos garantir a estruturação, a organização e o desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura para promover eficiência, qualidade e sustentabilidade nos processos de produção e comercialização.
- (Questão Inédita – Método SID) O termo ‘organização’ nas cadeias produtivas de aquicultura refere-se apenas a estruturar os insumos necessários para a produção, sem considerar a interdependência entre os vários elos produtivos que vão desde a produção até o consumidor final.
- (Questão Inédita – Método SID) A fase de ‘desenvolvimento’ nas cadeias produtivas do ProAqui enfatiza principalmente a importância de inovações tecnológicas e melhorias na competitividade e na sustentabilidade ambiental dentro do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O foco do ProAqui é apenas na expansão da produção aquícola, sem incluir suporte técnico ou acesso à informação qualificada para os setores envolvidos nas cadeias produtivas.
- (Questão Inédita – Método SID) A cadeia produtiva aquícola deve funcionar como uma linha de montagem onde cada etapa depende da outra, garantindo assim a entrega de produtos de alto valor e respeitando as exigências ambientais e sanitárias do mercado.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui não menciona a importância da rastreabilidade dos produtos na sua proposta de estruturação das cadeias produtivas, focando apenas no aumento da produção.
Respostas: Estruturação, organização e desenvolvimento das cadeias produtivas
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta afirmação está correta, pois o ProAqui busca integrar as etapas da cadeia produtiva aquiícola, assegurando que as operações sejam realizadas de maneira eficiente e sustentável, conforme expresso na norma que fundamenta o programa.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A definição de ‘organização’ implica um alinhamento e integração entre todos os elos produtivos, e não se limita apenas à estruturação dos insumos. Isso destaca a necessidade de uma abordagem holística em relação ao funcionamento das cadeias produtivas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta afirmação é correta, já que a fase de desenvolvimento envolve não apenas inovação, mas também melhorias técnicas e ambientais, refletindo uma abordagem ampla para a evolução do setor aquícola.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está incorreta, pois o ProAqui enfatiza a importância de suporte técnico e acesso a informações qualificadas, visando a integração e o progresso conjunto de todos os setores envolvidos na cadeia produtiva.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta afirmação está correta, pois destaca a necessidade de interdependência entre as etapas da cadeia produtiva, que é crucial para assegurar a qualidade e sustentabilidade do produto final, atendendo a exigências de mercado.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa está errada, pois a rastreabilidade é um aspecto destacado no objetivo do ProAqui, refletindo a importância de garantir a qualidade e o cumprimento das exigências do mercado. Portanto, não se limita apenas ao aumento da produção.
Técnica SID: PJA
Inclusão socioprodutiva
A inclusão socioprodutiva ocupa posição de destaque entre os objetivos do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), previsto no Decreto nº 11.852/2023. Esse objetivo reflete o cuidado com a participação ativa dos diferentes segmentos sociais envolvidos na aquicultura, reconhecendo o papel de produtores, trabalhadores e suas comunidades. Em concursos, identificar essa finalidade exige atenção aos termos exatos do texto legal e ao vínculo entre crescimento do setor e integração dos agentes produtivos.
Ao abordar os objetivos do ProAqui no art. 2º, o inciso III aparece, de forma expressa, como um direcionador para políticas públicas que visam não apenas gerar renda, mas também valorizar e integrar socialmente os diferentes agentes que atuam na aquicultura. A expressão “inclusão socioprodutiva” é técnica e abrange tanto oportunidades econômicas quanto acesso a tecnologias, formação, organização em cadeias produtivas e participação no desenvolvimento local.
Veja como o decreto trata, de forma literal, o tema dentro do elenco de objetivos do Programa:
Art. 2º São objetivos do ProAqui:
(…)
III – a inclusão socioprodutiva dos agentes envolvidos no setor; e
(…)
Preste atenção à escolha da palavra “agentes”, que amplia o alcance do Programa para além dos grandes produtores. Aqui, estão abrangidos pequenos aquicultores, aquicultores familiares, cooperativas, trabalhadores tradicionais e todos aqueles que, de alguma maneira, integram a cadeia aquícola. Essa opção do legislador sinaliza que o ProAqui não se destina apenas ao aspecto econômico do setor, mas também ao fortalecimento das relações sociais e produtivas.
É comum que bancas examinadoras testem o candidato em questões sobre a finalidade da inclusão socioprodutiva. Elas podem, por exemplo, substituir “inclusão socioprodutiva” por “inclusão econômica” ou “inclusão social” isoladamente, buscando confundir quem não memoriza a literalidade do dispositivo. Nesse caso, a resposta correta exige o reconhecimento da expressão completa, que reúne os dois aspectos: produção (geração de trabalho e renda) e dimensões sociais (participação, pertencimento, acesso a oportunidades).
Observe que o texto legal não detalha, neste ponto, as ações práticas para realizar essa inclusão. O dispositivo trabalha em nível de objetivo: define o “para quê” e não o “como”. Isso significa que, para ser contemplada plenamente, a inclusão socioprodutiva pode envolver formação profissional, apoio técnico, incentivos de organização coletiva, inserção de grupos vulneráveis nas cadeias produtivas e combate à exclusão no acesso a tecnologias ou mercados. Tudo isso será detalhado em outros espaços normativos ou em planos decorrentes do Programa.
Fique atento também para não confundir os agentes destinatários das ações do ProAqui. A redação do inciso abrange qualquer pessoa ou grupo que tenha vínculo com o setor aquícola, direta ou indiretamente. Estão incluídos desde produtores rurais organizados até trabalhadores informais ligados à pesca e à aquicultura, comunidades indígenas, quilombolas e assentados rurais que, por ventura, desenvolvam atividades produtivas relacionadas à aquicultura.
Em concursos, um detalhe recorrente é a cobrança sobre o equilíbrio entre crescimento econômico e inclusão socioprodutiva. O ProAqui não visa apenas ao aumento da produção, mas à qualificação desse crescimento, integrando os agentes do setor em condições melhores de vida, trabalho e participação.
- Situação prática: Imagine um município ribeirinho onde diversos pequenos produtores de peixes passam a contar, por meio do ProAqui, com assistência técnica, acesso a crédito e canais de comercialização coletiva. A inclusão socioprodutiva, nesse cenário, não se resume ao faturamento individual, mas envolve o progresso da comunidade, geração de empregos e participação organizada nos mercados locais e externos.
- Expressões-chave: Mantenha foco nas palavras “inclusão socioprodutiva” e “agentes envolvidos no setor”. Essas escolhas não são casuais e podem ser exploradas em provas, exigindo do candidato a identificação precisa do texto legal.
Para fixar: o inciso III do art. 2º do Decreto nº 11.852/2023 é o fundamento normativo da inclusão socioprodutiva dentro dos objetivos do ProAqui. A literalidade da norma é um aspecto central para acertar questões sobre finalidades do Programa, especialmente diante de alternativas que substituem, suprimem ou flexibilizam as expressões originais do texto.
Questões: Inclusão socioprodutiva
- (Questão Inédita – Método SID) A inclusão socioprodutiva, um dos objetivos do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, destaca a importância da participação ativa de todos os agentes envolvidos no setor, promovendo tanto o crescimento econômico quanto a valorização social dos mesmos.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui tem como objetivo principal a geração de renda sem considerar a inclusão social dos trabalhadores e pequenos produtores envolvidos na aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) O conceito de inclusão socioprodutiva no contexto do ProAqui refere-se apenas ao fornecimento de assistência técnica e acesso a crédito para pequenos produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) A literatura do ProAqui explica a inclusão socioprodutiva como um objetivo que também implica no fortalecimento das relações sociais entre agentes do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) A substituição do termo “inclusão socioprodutiva” por “inclusão econômica” nos objetivos do ProAqui não altera o entendimento sobre a necessidade de integrar todos os agentes do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O texto do ProAqui deixa claro que as políticas de inclusão socioprodutiva devem ser elaboradas considerando a participação de pequenos aquicultores, trabalhadores tradicionais e comunidades vulneráveis.
Respostas: Inclusão socioprodutiva
- Gabarito: Certo
Comentário: A inclusão socioprodutiva realmente enfatiza a participação de diferentes segmentos sociais, incluindo pequenos aquicultores e comunidades locais, promovendo uma abordagem que não se limita apenas ao aumento da produção, mas também à integração e ao fortalecimento das relações sociais.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O ProAqui não se limita a gerar renda, mas também visa a inclusão social e a valorização dos diferentes agentes, refletindo um equilíbrio entre crescimento econômico e inclusão socioprodutiva.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A inclusão socioprodutiva abrange um conjunto mais amplo de aspectos, incluindo acesso a tecnologias, formação e participação nas cadeias produtivas, e não se limita somente aos aspectos econômicos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: De fato, o ProAqui reconhece que o fortalecimento das relações sociais é fundamental para a inclusão dos agentes no setor aquícola, refletindo uma abordagem mais integrativa e social.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Substituir “inclusão socioprodutiva” por “inclusão econômica” altera significativamente o significado, uma vez que a inclusão socioprodutiva envolve tanto aspectos econômicos quanto sociais, promovendo uma abordagem mais abrangente.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O Decreto reforça a ideia de que os objetivos do ProAqui são inclusivos e devem englobar a participação de diversos grupos sociais, incluindo aqueles que têm vínculos diretos ou indiretos com a aquicultura.
Técnica SID: PJA
Promoção do crescimento sustentável
O crescimento sustentável é um dos pilares do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), disciplinado pelo Decreto nº 11.852/2023. Esse princípio vai além do simples aumento da produção: ele exige equilíbrio entre ganhos econômicos, responsabilidade ambiental e inclusão social. De nada adianta incentivar a expansão do setor aquícola se não houver, junto, políticas que garantam a manutenção dos recursos naturais e a qualidade de vida das comunidades envolvidas.
De acordo com o decreto, a promoção do crescimento sustentável da capacidade produtiva da aquicultura está expressamente prevista como objetivo do ProAqui. Esse enfoque sinaliza que o desenvolvimento do setor deve respeitar limites ecológicos, adotar processos responsáveis e fomentar novas tecnologias, sempre buscando manter a produtividade no longo prazo, sem comprometer o meio ambiente nem a sociedade.
Art. 2º São objetivos do ProAqui:
(…)
IV – a promoção do crescimento sustentável da capacidade produtiva da aquicultura.
O termo “crescimento sustentável” não aparece por acaso. Significa promover o aumento da produção aquícola, mas com estratégias que valorizam a eficiência no uso dos recursos hídricos e naturais, estimulam inovação tecnológica e respeitam a legislação ambiental. O ProAqui reconhece que o crescimento da aquicultura precisa ser planejado para evitar impactos negativos, como a poluição e a sobrecarga dos ecossistemas aquáticos.
Quando o decreto fala em “capacidade produtiva”, está se referindo ao quanto o setor pode crescer em quantidade de produção sem ultrapassar a capacidade de suporte ambiental. Ou seja, não basta plantar mais ou abrir mais tanques — é preciso saber até onde é seguro e responsável expandir, considerando os limites definidos pelas pesquisas e pelos parâmetros legais.
Repare a diferença: crescer em quantidade não é o mesmo que crescer de forma sustentável. O ProAqui determina que as políticas públicas, incentivos e ações prioritárias estejam voltadas à produção de alimentos e geração de renda, mas sem abrir mão do respeito aos limites dos ecossistemas, da qualidade da água e do bem-estar das espécies cultivadas.
Veja como a sustentabilidade está no centro dessa diretriz: em vez de priorizar apenas o crescimento econômico a qualquer custo, a norma exige integração com boas práticas, como gestão responsável da água, controle de resíduos, pesquisa no setor, diversificação de espécies cultivadas e investimento em tecnologias limpas. É aí que o desenvolvimento sustentável se concretiza no setor aquícola.
Muitas bancas examinadoras utilizam esse tipo de detalhe para formular questões de múltipla escolha, substituindo “crescimento sustentável” por termos como “crescimento econômico”, “aumento produtivo irrestrito” ou mesmo “qualquer expansão”. Atenção para não se confundir: a norma exige, expressamente, o “crescimento sustentável da capacidade produtiva da aquicultura”. Qualquer mudança nesse ponto pode tornar a alternativa incorreta.
Pense no seguinte cenário: uma comunidade começa a investir em produção de peixes, aumentando seus tanques de modo desenfreado, sem planejamento nem preocupação ambiental. Se esse crescimento gera poluição, contamina o rio e afeta a saúde das pessoas e dos peixes, não há sustentabilidade. O ProAqui serve justamente para evitar situações assim, orientando o setor rumo a maior produtividade junto a políticas que preservam os recursos naturais.
Resumindo: toda vez que você encontrar o tema “crescimento sustentável” vinculado à aquicultura em provas, busque no seu raciocínio a associação entre expansão produtiva, cuidado ambiental, respeito social e longo prazo. O objetivo do ProAqui, ao explicitar esse princípio no art. 2º, inciso IV, é assegurar que o desenvolvimento do setor não aconteça às custas do meio ambiente nem da qualidade de vida das pessoas. Isso é um dos pontos centrais em políticas de desenvolvimento contemporâneas e aparece cada vez mais nas legislações e nas provas de concursos atuais.
Questões: Promoção do crescimento sustentável
- (Questão Inédita – Método SID) O crescimento sustentável na aquicultura, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, busca um equilíbrio entre ganhos econômicos, responsabilidade ambiental e inclusão social.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura permite que o setor cresça sem limites, desde que haja aumento na produção aqui ligada.
- (Questão Inédita – Método SID) A promoção da capacidade produtiva da aquicultura deve ser feita sem considerar os limites dos recursos ambientais, segundo o ProAqui.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui estabelece que a aquicultura deve buscar inovação tecnológica e eficiência no uso de recursos hídricos, a fim de promover um crescimento sustentável.
- (Questão Inédita – Método SID) A simples expansão da produção aquícola, sem planejamento e medidas de preservação ambiental, é considerada crescimento sustentável pelo ProAqui.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa ProAqui propõe que a aquicultura seja incentivada sem preocupações sociais, focando apenas no crescimento econômico.
Respostas: Promoção do crescimento sustentável
- Gabarito: Certo
Comentário: Essa afirmação é correta, pois o crescimento sustentável implica não apenas na expansão da produção, mas na concorrência de fatores econômicos, sociais e ambientais. É essencial garantir a qualidade de vida das comunidades e a manutenção dos recursos naturais.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois o ProAqui enfatiza que o crescimento deve respeitar limites ecológicos e ser planejado para evitar impactos negativos, como poluição e sobrecarga de ecossistemas. O crescimento sustentável envolve estratégias que garantem a sustentabilidade ambiental e social.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Esta afirmação é falsa, uma vez que o ProAqui destaca a necessidade de respeitar a capacidade de suporte ambiental para o crescimento da aquicultura, garantindo que a expansão da produção não comprometa os ecossistemas.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A análise correta demonstra que a promoção da inovação e eficiência são componentes essenciais do crescimento sustentável, conforme delineado pelo ProAqui, já que visam minimizar impactos ambientais e maximizar a produtividade.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois o ProAqui enfatiza que o crescimento sustentável não se resume apenas ao aumento de produção, mas deve envolver cuidado com os ecossistemas e com a qualidade de vida das comunidades envolvidas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A proposição é falsa, pois um dos princípios do ProAqui é a inclusão social, que deve ser considerada em conjunto com a eficiência econômica e a responsabilidade ambiental. O desenvolvimento sustentável exige uma abordagem integrada.
Técnica SID: PJA
Ações prioritárias do ProAqui (art. 3º) – Parte 1
Estímulo à regularização ambiental e fundiária
A regularização ambiental e fundiária representa um dos componentes mais relevantes para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil. Esse estímulo faz parte das ações prioritárias do ProAqui, conforme disposto no art. 3º do Decreto nº 11.852/2023. Entender o que significa regularizar essas duas dimensões é essencial para garantir que o produtor aquícola atue de acordo com as normas vigentes e possa acessar políticas públicas, financiamentos e mercados diferenciados.
Quando falamos em regularização ambiental, estamos nos referindo ao conjunto de adaptações, licenciamentos e registros necessários para que a atividade de aquicultura se desenvolva de acordo com os padrões de proteção ao meio ambiente. Já a regularização fundiária trata do reconhecimento legal da posse ou propriedade da área utilizada para a atividade, resolvendo pendências sobre documentação, contratos e possíveis conflitos relacionados à terra.
Observar a literalidade da norma é fundamental para não cair em interpretações equivocadas em provas ou confundir conceitos que parecem semelhantes, mas têm implicações distintas. Veja como o Decreto traz esse ponto de forma expressa:
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
I – estímulo à regularização ambiental e fundiária;
A disposição literal “estímulo à regularização ambiental e fundiária” confere caráter prioritário a essas duas regularizações, tratando-as de maneira integrada, mas respeitando a especificidade de cada uma. O legislador faz questão de separar as duas dimensões mesmo que ambas estejam ligadas à segurança e ao ordenamento da atividade aquícola.
É importante destacar a palavra “estímulo”: ela indica que o papel do ProAqui não será apenas de fiscalização ou exigência, mas também de fomentar, apoiar e facilitar que os produtores avancem em sua conformidade ambiental e fundiária. Ora, por que a norma optou por não usar o termo “obrigação” ou “exigência”, e sim “estímulo”? Justamente para demonstrar um viés construtivo e promotor, o que influencia o perfil das políticas e das ações que serão implementadas.
Pense em um cenário prático: um pequeno produtor rural que atua na aquicultura, mas enfrenta dificuldades para conseguir licença ambiental e para regularizar a documentação de sua terra. O estímulo do ProAqui pode se dar por meio de capacitação, linhas de crédito especiais, assessoria técnica ou mesmo desburocratização de processos. É como se o Estado estendesse a mão para ajudar o produtor a entrar na legalidade, ao invés de apenas punir ou criar barreiras.
Em muitos concursos, questões de múltipla escolha podem tentar confundir o candidato ao alterar ou omitir esse caráter estimulador, sugerindo que o ProAqui “obriga” ou “exige” a regularização de imediato. O erro mais comum é interpretar o inciso I do art. 3º como se a ação prioritária fosse a fiscalização, e não o estímulo. Por isso, preste atenção à expressão original.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
I – estímulo à regularização ambiental e fundiária;
Observe que a norma utiliza o verbo “constituem” para indicar um rol de prioridades, ou seja, aquilo que será o foco central das atuações apoiadas pelo ProAqui. O inciso I abre a lista, sinalizando a importância estrutural da regularização tanto ambiental quanto fundiária para o setor. Sempre que aparecer uma lista como essa em concursos, há grande chance de cobrança direta por meio da Técnica de Reconhecimento Conceitual (TRC) ou Substituição Crítica de Palavras (SCP), exigindo atenção aos detalhes do texto legal.
Recapitulando: regularizar ambientalmente significa cumprir as exigências de licenciamento e adaptação das atividades aquícolas, de acordo com as normas ambientais brasileiras. Regularizar fundiariamente refere-se ao ajuste e formalização da posse ou propriedade da terra, superando obstáculos documentais ou legais que possam limitar o acesso do produtor a programas, financiamentos e apoios do Estado.
Quando a banca examinadora faz paráfrases ou troca de palavras (como substituir “estímulo” por “obrigação”), saiba que está testando sua habilidade não só de memorização, mas de compreensão da intenção legislativa. O ProAqui surge como uma política pública orientada à promoção do desenvolvimento do setor e, nesse sentido, prioriza medidas que auxiliam o produtor a se adaptar e a prosperar de maneira sustentável, sem descuidar das exigências ambientais e fundiárias.
Essas nuances, tão detalhadas em uma simples linha da norma, podem ser decisivas no seu desempenho em provas objetivas. Mantenha atenção ao verbo utilizado, ao duplo caráter (ambiental e fundiário) e ao sentido de prioridade conferido à ação de estímulo, que diferencia o ProAqui de outras políticas públicas tradicionais com enfoque punitivo.
Questões: Estímulo à regularização ambiental e fundiária
- (Questão Inédita – Método SID) A regularização ambiental e fundiária é considerada uma ação prioritária do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, cuja finalidade é garantir que o produtor aquícola atue em conformidade com as legislações atuais e tenha acesso a políticas de apoio.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui utiliza o termo “estímulo” em relação à regularização ambiental e fundiária, o que indica que essa normativa obriga os produtores a se legalizarem imediatamente, sem previsão de apoio ou facilitação.
- (Questão Inédita – Método SID) A regularização fundiária abrange as adaptações necessárias e os licenciamentos requeridos para que a atividade de aquicultura respeite os padrões ambientais estabelecidos.
- (Questão Inédita – Método SID) A palavra “estímulo” na norma sugere que o ProAqui tem a intenção de apoiar e facilitar a regularização dos produtores aquícolas, em vez de exigir que este processo ocorra de forma imediata e coercitiva.
- (Questão Inédita – Método SID) A regularização ambiental implica em resolver pendências relacionadas à documentação da terra, enquanto a regularização fundiária se refere ao cumprimento de normas ambientais específicas para a atividade aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui promove a regularização das atividades aquícolas ao oferecer suporte técnico e desburocratização de processos, o que ilustra um modelo de política pública voltado para o desenvolvimento sustentável do setor.
Respostas: Estímulo à regularização ambiental e fundiária
- Gabarito: Certo
Comentário: A regularização ambiental e fundiária é, de fato, fundamental para que os produtores aquícolas possam operar dentro dos padrões exigidos, o que lhes garante acesso a incentivos e recursos. Essa ação é priorizada dentro do ProAqui, conforme descrito no decreto pertinente.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O uso do termo “estímulo” indica um papel construtivo do ProAqui, buscando facilitar a regularização, em vez de impô-la como uma obrigação. Isso demonstra que a normativa se baseia em fomento e apoio ao produtor, não apenas em imposição.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A regularização fundiária refere-se ao reconhecimento legal da posse ou propriedade da área utilizada na aquicultura, enquanto a regularização ambiental aborda as adaptações e licenciamentos necessários para a conformidade com as normas de proteção ambiental.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: O verbo “estímulo” indica claramente que a intenção do ProAqui é promover a regularização por meio de facilitação, como capacitação e linhas de crédito, ao invés de imposição de obrigações.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A regularização ambiental se relaciona com o cumprimento das normas de proteção ao meio ambiente, enquanto a regularização fundiária está ligada ao reconhecimento da posse e documentação da terra usada para a aquicultura.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O ProAqui atua com um enfoque de fomento, oferecendo suporte para que os produtores possam regularizar suas atividades. Essa aproximação é típica de políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável, muito diferente de abordagens punitivas.
Técnica SID: PJA
Geração e gestão de dados e informações aquícolas
A geração e gestão de dados e informações aquícolas é uma das ações prioritárias estabelecidas pelo ProAqui, segundo o Decreto nº 11.852/2023. Esse ponto tem impacto direto na eficiência, transparência e no desenvolvimento sustentável do setor aquícola brasileiro. Possuir sistemas sólidos de coleta, análise e disseminação de dados é essencial para orientar políticas públicas, atrair investimentos e qualificar toda a cadeia produtiva da aquicultura.
Quando a norma destaca essa ação, está enfatizando dois grandes pilares: a geração — criação, coleta e produção de informações confiáveis — e a gestão — organização, tratamento e uso estratégico desses dados. Manter dados atualizados e acessíveis reduz burocracias, permite planejamento mais assertivo e proporciona mais segurança a produtores, órgãos reguladores e potenciais investidores.
No texto legal, a referência precisa à geração e gestão de dados e informações aquícolas aparece de forma clara e direta. Repare na literalidade do inciso:
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
II – geração e gestão de dados e informações aquícolas;
Observe a escolha das palavras: geração e gestão. O Decreto aborda tanto a obtenção quanto a administração dessas informações. “Dados aquícolas” abrangem desde números de produção, estoque, licenças ambientais, até informações sobre espécies cultivadas, áreas utilizadas e tecnologias adotadas pelo setor.
Para o candidato em concurso, é importante perceber que “informações aquícolas” não se limitam apenas a estatísticas. Incluem também relatórios técnicos, registros operacionais, bases integradas de dados e toda a documentação que possa contribuir para o conhecimento e transparência do setor.
Pense numa situação prática em que um produtor queira ampliar sua produção. Ele precisa de dados sobre a disponibilidade de recursos, situação da cadeia produtiva e parâmetros ambientais. Sem informações confiáveis, as decisões ficam comprometidas e o setor perde competitividade. Por isso, a ênfase dada ao tema pelo Decreto: dados consistentes fundamentam políticas públicas confiáveis e reduzem riscos.
Você já reparou como pequenas expressões fazem diferença em provas? Atenção especial à conjunção “e” no inciso: o Decreto não trata apenas de geração ou gestão, mas dos dois processos em conjunto. Ou seja, não adianta apenas coletar dados — é tão prioritário quanto gerenciá-los adequadamente.
Reforçando: qualquer mudança nessa redação, como suprimir um dos termos ou trocar por palavras similares, pode tornar uma alternativa incorreta numa questão de prova do tipo CEBRASPE. Por isso, memorize a redação da lei exatamente como está escrita: “geração e gestão de dados e informações aquícolas”.
Separamos os aspectos centrais para reforçar:
- Inclui tanto a coleta (geração) quanto a organização, armazenamento e uso (gestão);
- Refere-se especificamente a informações do setor aquícola – não engloba outros setores por analogia;
- Trata-se de ação prioritária – está na relação principal do art. 3º, e não entre ações secundárias ou acessórias;
- Está prevista isoladamente, sem subdivisão, exigindo foco na interpretação literal;
Imagine o seguinte: uma questão de concurso pode substituir “gestão” por “difusão” ou omitir “geração”. O candidato bem preparado, atento ao texto do Decreto, percebe rapidamente a incoerência. A literalidade é seu maior aliado nessas horas.
Outro detalhe importante: por estar entre as ações prioritárias, a geração e gestão de dados e informações aquícolas orienta a elaboração dos planos nacionais, inclusive a definição de metas e indicadores, conforme estabelece o artigo seguinte do Decreto.
Fica claro, então, que entender e memorizar exatamente como a lei expressa essa ação prioritária pode ser o diferencial para acertar itens de interpretação detalhada ou de reconhecimento conceitual em provas. Olhe sempre com atenção para o texto do inciso II e lembre-se que dados e informações aquícolas são a base sobre a qual todas as políticas e estratégias do ProAqui poderão se desenvolver.
Questões: Geração e gestão de dados e informações aquícolas
- (Questão Inédita – Método SID) A geração e gestão de dados e informações aquícolas é fundamental para a eficácia das políticas públicas e para atrair investimentos no setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) O enfoque na coleta de dados aquícolas deve ser exclusivamente voltado para estatísticas de produção e estoque, desconsiderando outras informações relevantes do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) O Decreto nº 11.852/2023 menciona a geração e gestão de dados e informações aquícolas como uma ação prioritária, sem a intenção de que ambos os processos sejam realizados simultaneamente.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização de dados atualizados e acessíveis no setor aquícola contribui para a redução de burocracias e oferece mais segurança para produtores e investidores.
- (Questão Inédita – Método SID) A ênfase na geração e gestão de informações aqui consta como uma ação secundária dentro das estratégias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) As informações aquícolas devem incluir apenas dados estatísticos, como números de produção, desconsiderando aspectos qualitativos como tecnologias adotadas.
Respostas: Geração e gestão de dados e informações aquícolas
- Gabarito: Certo
Comentário: A geração e gestão de dados permitem um planejamento assertivo e o desenvolvimento sustentável do setor, contribuindo diretamente para a eficiência, transparência e atração de recursos. Essa conexão é uma premissa básica do ProAqui.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A coleta de dados aquícolas abrange não apenas estatísticas, mas também relatórios técnicos, registros operacionais e outros tipos de documentação, essenciais para a transparência e o conhecimento do setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O Decreto destaca a importância do conjunto de geração e gestão, indicando que ambos os processos devem ocorrer em paralelo para garantir a eficácia e a confiabilidade das informações no setor.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: Manter dados atualizados é uma estratégia crucial que promove a segurança nas operações do setor, facilitando o planejamento e a tomada de decisões de maneira mais fluida e confiável.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A geração e gestão de dados aquícolas é explicitamente listada como uma ação prioritária, e não secundária, enfatizando sua relevância para o desenvolvimento do setor.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: As informações aquícolas também devem abordar aspectos qualitativos, como as tecnologias utilizadas e outras informações que impactam a competitividade no setor, conforme disposto no conteúdo do ProAqui.
Técnica SID: PJA
Fomento das cadeias produtivas
O incentivo ao desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura é um dos eixos centrais das ações prioritárias do ProAqui. O termo “cadeias produtivas” refere-se ao conjunto de etapas e agentes que participam desde o início da produção até o consumidor final, incluindo produtores, fornecedores, processadores e distribuidores de insumos e produtos aquícolas. Entender esse conceito é fundamental para não confundir ações isoladas com ações de fomento amplo e integrado, característica marcante dessa política pública.
Cada cadeia produtiva da aquicultura pode envolver diferentes espécies, métodos de criação e processamento, logística de transporte e escoamento da produção. O ProAqui busca exatamente fortalecer a articulação entre esses elos, promovendo não apenas o aumento da produção, mas também a geração de renda e trabalho em diversos pontos do país. O olhar sobre as cadeias produtivas é obrigatório para a compreensão global da política estabelecida no Decreto n° 11.852/2023.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
III – fomento das diferentes cadeias produtivas da aquicultura;
Observe que o inciso III do art. 3º é taxativo: a promoção do “fomento das diferentes cadeias produtivas da aquicultura” figura como ação prioritária, e não opcional. A escolha da palavra “fomento” indica algo além do simples apoio. Aqui, fomento se traduz por incentivo ativo, estímulo ao crescimento, adoção de políticas de apoio técnico, financeiro, logístico e de capacitação dos agentes envolvidos.
Vale reforçar: o termo “diferentes cadeias produtivas” exprime a necessidade de atuação plural, abarcando desde pequenas produções locais até grandes empreendimentos, passando pela piscicultura, carcinicultura (criação de camarões), malacocultura (criação de moluscos), algicultura (produção de algas) e outros segmentos. Portanto, qualquer questão que limite o ProAqui a apoiar “apenas cadeias produtivas específicas” ou “somente grandes empreendimentos” estará em desacordo com a literalidade do Decreto.
No contexto do Decreto n° 11.852/2023, o fomento vai além do estímulo financeiro. Inclui orientação técnica, modernização de processos, integração entre agentes, acesso a inovação e pesquisa, ampliação de mercados e qualificação dos recursos humanos que atuam no setor. O detalhamento maior dessas ações pode ser encontrado em outros incisos do próprio art. 3º, mas ao tratar do fomento específico das cadeias produtivas, o enfoque é justamente promover o fortalecimento das conexões entre todos os participantes do setor aquícola brasileiro.
Para quem se prepara para concursos, atenção ao detalhe: o termo “ações prioritárias” não permite omissões ou escolhas arbitrárias pela Administração. Toda política ou programa derivado do ProAqui deverá, obrigatoriamente, contemplar o fomento a essas cadeias produtivas, sob pena de descumprir o texto expresso do Decreto.
Em situações práticas, imagine uma cooperativa de produtores de tilápia recebendo apoio para organizar sua produção, acessar tecnologia ambientalmente sustentável, distribuir melhor seus produtos e negociar com fornecedores. Essa é uma aplicação direta do conceito de fomento às cadeias produtivas, integrando diversos pontos da produção até o consumidor.
Perceba como cada palavra do dispositivo legal serve como um direcionador de políticas públicas e de respostas em prova. “Fomento”, “diferentes” e “cadeias produtivas da aquicultura” definem escopo, amplitude e obrigatoriedade da ação estatal. Manter-se atento a esses termos evita interpretações restritivas ou superficiais, comuns em alternativas incorretas de concursos públicos.
- O ProAqui não se limita a apoiar apenas produtores individuais.
- O ProAqui não exclui pequenas cadeias produtivas ou segmentos emergentes do setor.
- O fomento envolve apoiar, integrar, modernizar e tornar mais competitivo todo o sistema produtivo aquícola.
Na aplicação do Método SID, especialmente com as técnicas de Substituição Crítica de Palavras (SCP), esteja atento a trocas como “fomento das cadeias produtivas específicas” (errado) por “fomento das diferentes cadeias produtivas da aquicultura” (correto). Pequenas mudanças podem alterar completamente o sentido do texto e derrubar candidatos desatentos.
Guarde também: “fomento” difere de “fiscalização”, “autorização” ou “apenas incentivo financeiro”. Ele envolve uma atuação ampla e contínua do poder público para fortalecer todas as etapas, agentes e segmentos do setor productivo aquícola. Esse é um dos pontos centrais para entender, interpretar e aplicar o art. 3º, III, do Decreto n° 11.852/2023 tanto nas provas quanto na prática profissional.
Questões: Fomento das cadeias produtivas
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui prioriza o desenvolvimento das cadeias produtivas da aquicultura, que compreendem todos os agentes, desde o produtor até o consumidor final, promovendo uma conexão integrada entre eles.
- (Questão Inédita – Método SID) O fomento às cadeias produtivas da aquicultura no âmbito do ProAqui se limita a ações de apoio financeiro, sem englobar outros tipos de suporte como capacitação ou modernização de processos.
- (Questão Inédita – Método SID) O termo ‘diferentes cadeias produtivas da aquicultura’ no contexto do ProAqui implica que o programa deve atuar de forma pluri-segmentada, abrangendo diversos tipos de produções, desde grandes empreendimentos até pequenos produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) O fomento das cadeias produtivas segundo o ProAqui envolve apenas o aumento da produção, sem considerar o acesso à inovação e pesquisa para os agentes do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) A frase ‘fomento, diferentes’ e ‘cadeias produtivas da aquicultura’ no contexto do ProAqui, estabelece um direcionamento claro quanto à obrigatoriedade das ações da Administração em apoiar todos os elos do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) Para o ProAqui, o fomento às cadeias produtivas implica única e exclusivamente em atividades voltadas para a piscicultura, desconsiderando outros segmentos como carcinicultura e malacocultura.
Respostas: Fomento das cadeias produtivas
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o ProAqui visa fortalecer todas as etapas e agentes envolvidos na cadeia produtiva aquícola, refletindo a necessidade de uma abordagem integrada e abrangente. Essa conexão é crucial para o sucesso das políticas públicas no setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, visto que o conceito de fomento na política inclui não apenas apoio financeiro, mas também capacitação, modernização e integração entre os agentes do setor. A atuação ampla e contínua é fundamental para o fortalecimento das cadeias produtivas aquícolas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois a expressão ‘diferentes cadeias produtivas’ indica a necessidade de um suporte abrangente, que não limita o ProAqui a apenas grandes empreendimentos, mas inclui também pequenas produções locais, todas com a mesma importância no fortalecimento do setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está errada, pois o fomento prevê não somente o aumento da produção, mas também a inclusão de aspectos como a inovação e o acesso a pesquisas, que são essenciais para modernizar e tornar o setor mais competitivo. A eficácia do fomento está na articulação de todos esses elementos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta. As expressões indicam claramente a obrigatoriedade de ações direcionadas ao apoio de todas as etapas da cadeia produtiva, seguindo a política delineada pelo ProAqui. Essa obrigatoriedade é fundamental para garantir que os benefícios cheguem a todos os envolvidos no setor.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, uma vez que o ProAqui abrange diferentes segmentos da aquicultura, incluindo piscicultura, carcinicultura, malacocultura e algicultura. Portanto, limitar o programa a apenas um segmento ignora a sua abrangência e os objetivos estabelecidos para o fomento das cadeias produtivas.
Técnica SID: PJA
Ordenamento da aquicultura em águas da União
O ordenamento da aquicultura em águas da União está previsto como uma das ações prioritárias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), conforme estabelecido pelo Decreto nº 11.852/2023. Esse ponto reflete a preocupação do legislador em estruturar e organizar o desenvolvimento da aquicultura, especialmente nas águas sob domínio da União, ou seja, águas de propriedade pública federal.
A inclusão dessa ação prioritária indica que o ProAqui não se limita a apoiar a produção aquícola de forma generalizada. O foco também está na necessidade de disciplinar, organizar e regulamentar como a aquicultura deve acontecer, evitando conflitos de uso, impactos ambientais descontrolados e promovendo o aproveitamento racional dos recursos hídricos dessas áreas sob controle federal.
Esse ordenamento é fundamental para garantir que a expansão da atividade seja sustentável, segura para o meio ambiente e promova o uso equilibrado do espaço aquático, respeitando diretrizes legais e técnicas.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
(…)
IV – ordenamento e desenvolvimento da aquicultura em águas da União;
(…)
Note no inciso IV do art. 3º: a lei usa a expressão “ordenamento e desenvolvimento da aquicultura em águas da União”. “Ordenamento”, nesse contexto, significa planejar, organizar e disciplinar a ocupação e o uso dessas águas para fins aquícolas. Já “desenvolvimento” refere-se à promoção de crescimento, inovação e aprimoramento em todos os aspectos dessa prática dentro desses limites federais.
Quando se fala em “águas da União”, estamos nos referindo a rios, lagos e outros corpos d’água que, pela Constituição Federal e legislação infraconstitucional, pertencem à União. Imagine, por exemplo, grandes reservatórios hidrelétricos, rios federais ou áreas no litoral marítimo brasileiro. O uso dessas áreas requer autorização específica, além do cumprimento rigoroso da legislação ambiental e sanitária.
O ordenamento apresenta vantagens claras: previne ocupações desordenadas, facilita a concessão de espaços aquícolas de forma justa e transparente e assegura que a atividade respeite limites ambientais e sociais. Em concursos, é comum questões tentarem confundir o candidato trocando “águas da União” por “águas estaduais” ou omitindo o termo “ordenamento”. Atenção máxima à literalidade: o texto fala exatamente em “ordenamento e desenvolvimento da aquicultura em águas da União”.
Essa previsão também dialoga com diretrizes de estruturação de políticas públicas, pois cabe ao governo federal definir o regramento mínimo a ser seguido, prevendo mecanismos de controle, monitoramento e fiscalização nestas águas. Além disso, a norma estabelece que o ProAqui buscará equilibrar os interesses produtivos e ambientais, evitando danos irreversíveis ou ocupações predatórias nestas áreas.
Você percebe o detalhe? O inciso IV não trata apenas do incentivo à produção, mas do compromisso com um desenvolvimento organizado, focado na gestão inteligente dos recursos aquáticos federais. Perguntas de prova podem trazer pegadinhas como a exclusão do termo “ordenamento” ou a extensão da competência para áreas que não são da União. Esteja sempre atento ao texto literal!
- O termo “ordenamento e desenvolvimento” reforça que não basta produzir mais: é preciso gerir, planejar e controlar o crescimento da aquicultura nessas águas.
- A expressão “águas da União” delimita o alcance da ação prioritária, diferenciando daquelas áreas sob controle estadual ou municipal.
- A ocupação e o uso das águas da União exigem critérios e procedimentos especiais, exatamente para assegurar sustentabilidade, equidade no acesso e prevenção de conflitos e impactos.
Resumindo o essencial: ao estudar ações prioritárias do ProAqui, o item “ordenamento e desenvolvimento da aquicultura em águas da União” exige memorização da expressão exata e compreensão de que trata da organização planejada do setor aquícola nas áreas pertencentes à União. Tanto a expressão quanto o contexto técnico são alvos frequentes de cobrança em provas, exigindo do candidato leitura cuidadosa, análise do termo específico e interpretação fiel à norma.
Questões: Ordenamento da aquicultura em águas da União
- (Questão Inédita – Método SID) O ordenamento da aquicultura em águas da União é uma ação prioritária do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, que visa estruturar e organizar a aquicultura em corpos d’água de propriedade pública federal.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui, ao abordar o ordenamento da aquicultura, enfatiza a importância de evitar a regulamentação na ocupação das águas da União.
- (Questão Inédita – Método SID) A expressão “ordenamento e desenvolvimento” no contexto da aquicultura indica que é essencial não apenas aumentar a produção, mas também gerenciar e planejar o crescimento da atividade aquícola nas águas da União.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura exclui a necessidade de diretrizes legais e técnicas para a ocupação e uso das águas da União.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso das águas da União para aquicultura não requer nenhuma autorização específica e pode ser feito livremente, sem a necessidade de atender a normas ambientais.
- (Questão Inédita – Método SID) O ordenamento da aquicultura visa promover apenas o crescimento econômico sem considerar os impactos sociais e ambientais.
Respostas: Ordenamento da aquicultura em águas da União
- Gabarito: Certo
Comentário: O ordenamento da aquicultura é, de fato, uma ação prioritária do programa e envolve a gestão dessas atividades nas águas federais, focando na necessidade de disciplina e organização para evitar conflitos e impactos ambientais.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O ProAqui enfatiza a regulamentação e organização da ocupação das águas da União, e não a sua omissão. Esta regulamentação é fundamental para prevenir ocupações desordenadas e garantir o uso sustentável dos recursos hídricos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Essa expressão realmente reflete a necessidade de um crescimento sustentável e controlado da aquicultura, enfatizando a gestão e o planejamento em vez de apenas o aumento da produção.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O ProAqui estabelece diretrizes legais e técnicas rigorosas para o uso das águas da União, fundamental para garantir a sustentabilidade e evitar impactos negativos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: O uso das águas da União exige autorização específica e deve atender rigorosamente às normas ambientais e sanitárias, visando a sustentabilidade dos recursos hídricos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O ordenamento da aquicultura busca equilibrar interesses produtivos e ambientais, prevenindo danos e promovendo um uso sustentável e equitativo dos recursos aquáticos federais.
Técnica SID: PJA
Estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação
No contexto do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), o estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação aparece como uma das ações prioritárias essenciais para o setor. Esse foco está em sintonia com as necessidades do desenvolvimento sustentável, pois a aquicultura moderna exige conhecimento científico, tecnologia aplicada e capacidade de inovar regularmente nos processos produtivos. Quando o Decreto trata dessa prioridade, ele evidencia que, sem investimento contínuo em pesquisa e inovação, o Brasil não alcançará a consolidação e o crescimento qualificado do setor aquícola.
A leitura atenta do texto legal mostra que a menção ao estímulo à pesquisa vai além de um simples incentivo. O decreto destaca explicitamente a “pesquisa”, o “desenvolvimento” e a “inovação”, apontando para um tripé fundamental. Cada termo remete a uma etapa distinta: a pesquisa gera conhecimento; o desenvolvimento aplica esse saber para solucionar problemas práticos; e a inovação introduz novidades capazes de transformar a realidade do setor. Essa diferenciação é importante e, em provas, costuma ser alvo de questões que trocam ou omitem termos para confundir o candidato.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
(…)
V – estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação no setor da aquicultura;
Observe que o texto do inciso V utiliza três elementos conectados pela preposição “ao”: pesquisa, desenvolvimento e inovação. Isso significa que as políticas, projetos ou iniciativas abarcadas pelo ProAqui deverão considerar não apenas o investimento em conhecimento científico, mas igualmente a aplicação desse conhecimento na resolução de desafios do setor e a constante adoção de práticas, produtos e processos inovadores em aquicultura.
Imagine o seguinte cenário: um grupo de produtores enfrenta problemas na criação de peixes devido ao surgimento de uma doença desconhecida. A “pesquisa” irá identificar as causas e possíveis soluções; o “desenvolvimento” adaptará técnicas de manejo e controle a partir dos resultados dessa pesquisa; enquanto a “inovação” pode surgir na forma de um novo método de tratamento, mais eficiente e seguro. O ProAqui contribui com esse processo ao direcionar recursos, articulação e políticas para cada uma dessas etapas.
Esse dispositivo legal reforça, também, a ideia de que a sustentabilidade do setor depende do engajamento contínuo com a produção de conhecimento atualizado. O estímulo legal não se limita à academia: abrange instituições públicas, privadas, organizações sociais e os próprios produtores, chamados a integrar iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Preste atenção à literalidade usada pelo Decreto: “setor da aquicultura”. O inciso é expresso ao determinar que o foco deve se limitar ao âmbito da aquicultura, tornando injustificável interpretar o comando como algo mais abrangente ou aplicado a outros segmentos do agronegócio, por exemplo. Questões de concurso podem procurar induzir ao erro, trocando “setor da aquicultura” por termos genéricos como “setor produtivo” ou “setor agropecuário”. É importante não perder esse detalhe.
Além disso, o termo “estímulo” não equivale automaticamente a “realização direta”. O ProAqui atua promovendo condições favoráveis, como linhas de fomento, articulação institucional e políticas de incentivo. Nada impede que outras entidades desenvolvam pesquisas ou inovações, desde que estejam em sintonia com as diretrizes do programa.
O reconhecimento desse tripé – pesquisa, desenvolvimento e inovação – atualiza antigas práticas do setor produtivo, abrindo espaço para novas tecnologias, inclusive biotecnologia, sistemas de produção sustentável e alternativas para aumentar a produção com segurança ambiental. O candidato atento perceberá que a legislação atual privilegia a atualização constante do setor, exigindo agilidade e adaptação dos atores envolvidos.
Você percebe a importância de gravar os três termos do inciso V na ordem correta? Em muitas provas, a inversão dos termos ou a omissão de algum deles costuma ser uma das estratégias mais usadas por bancas examinadoras para testar a leitura detalhada, principalmente em questões de julgue certo ou errado. Ao reler o texto original, treine o olhar para identificar essas pegadinhas e fortalecer seu domínio dos comandos legais.
Vale também ressaltar que, embora inovação costume ser associada apenas à tecnologia, na aquicultura ela pode envolver desde mudanças na gestão até novas formas de comercializar a produção, sempre dentro do que for definido pelas diretrizes do ProAqui.
Compare, por exemplo, o caso de associações de produtores que, a partir de pesquisas desenvolvidas por universidades federais, implementam novas técnicas de alimentação sustentável, reduzindo custos e impactos ambientais. Esse ciclo demonstra como os três elementos do inciso V atuam de maneira integrada e alinhada ao desenvolvimento sustentável.
- Não confunda: O inciso não determina a execução direta de pesquisa apenas pelo Ministério ou pela Secretaria responsável, mas orienta que o programa tenha como prioridade o estímulo, ou seja, a promoção de iniciativas que valorizem a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no setor da aquicultura.
- Decore a ordem: a expressão correta é “pesquisa, desenvolvimento e inovação” – trocas como “inovação e desenvolvimento” ou “apenas pesquisa e inovação” estão erradas em provas de caráter literal.
- Mantenha o foco: todos os esforços devem estar voltados ao setor da aquicultura, conforme está explícito no texto legal.
Lembre-se: entender a intenção da lei, dominar a ordem correta dos termos e saber diferenciar os conceitos de pesquisa, desenvolvimento e inovação é o que realmente vai diferenciar a sua leitura da dos outros candidatos. Mantenha esse olhar atento ao texto original. Em provas e na prática profissional, é esse cuidado com o detalhamento que fará diferença tanto na aprovação quanto na atuação consciente no setor público.
Questões: Estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação
- (Questão Inédita – Método SID) O estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação no setor da aquicultura, conforme definido no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, representa um tripé essencial para atender às demandas do desenvolvimento sustentável e à evolução do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) A introdução de novas técnicas de produção somente deve ser realizada por instituições acadêmicas e não pode envolver o engajamento dos próprios produtores no contexto do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) A pesquisa gera conhecimento, o desenvolvimento aplica esse conhecimento a soluções práticas, e a inovação traz melhorias constantes nos processos produtivos dentro da aquicultura, conforme preconizado pelo Programa nacional.
- (Questão Inédita – Método SID) O estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação deve ser aplicado a todos os setores do agronegócio e não apenas ao da aquicultura, conforme disposto no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) O Decreto sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura indica que as políticas devem promover condições favoráveis à pesquisa, desenvolvimento e inovação, ao invés de requerer a execução direta dessas atividades por entidades governamentais.
- (Questão Inédita – Método SID) Para se considerar a sustentabilidade do setor aquícola, é presumido que haja um compromisso constante com o conhecimento atualizado, e que a inovação deva se restringir apenas à tecnologia, sem incluir melhorias na gestão e na comercialização.
Respostas: Estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação
- Gabarito: Certo
Comentário: O enunciado é correto, pois descreve com precisão a importância do tripé formado por pesquisa, desenvolvimento e inovação para o crescimento e a sustentabilidade do setor de aquicultura, conforme expresso no decreto.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, pois o programa incentiva o engajamento de diversos atores, incluindo os produtores, instituições públicas e privadas, no desenvolvimento de novas práticas no setor aquícola, sem restringir esse processo apenas à academia.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, visto que os três elementos constituem um ciclo interdependente que promove a evolução do setor aquícola, conforme explicitado no texto do decreto.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois o Decreto deixa claro que o foco das políticas deve ser restrito ao setor da aquicultura, não sendo justificada a sua aplicação a outros segmentos do agronegócio.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Este enunciado está correto, pois reflete a natureza do programa, que busca criar condições propícias para a pesquisa e inovação, sem que isso implique na execução exclusiva dessas atividades por órgãos do governo.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Este item é falso, visto que a inovação na aquicultura abrange uma ampla gama de aspectos, incluindo melhorias na gestão e novas estratégias de comercialização, indo além das meras inovações tecnológicas.
Técnica SID: PJA
Ações prioritárias do ProAqui (art. 3º) – Parte 2
Incentivo às boas práticas e ao bem-estar animal
O incentivo às boas práticas de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal é uma das ações prioritárias do ProAqui, conforme previsto no Decreto nº 11.852/2023. Essas ações buscam garantir que a produção aquícola nacional se desenvolva com responsabilidade, preservando não só a saúde dos animais, mas também a qualidade do ambiente em que estão inseridos. Esses conceitos estão ganhando cada vez mais protagonismo nas políticas públicas e em exigências de mercado, inclusive internacional.
É importante compreender que sanidade aquícola diz respeito à adoção de procedimentos que evitam, controlam ou erradicam doenças nos organismos cultivados. Já biossegurança se refere ao conjunto de medidas para prevenir a introdução e a disseminação de agentes patogênicos nos sistemas de produção. O bem-estar animal envolve práticas que respeitam as necessidades físicas e comportamentais dos animais aquáticos durante todas as fases da produção.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
…
VI – incentivo às boas práticas de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal;
…
Observe a redação do inciso VI: há um destaque para três elementos distintos, mas interligados. O comando do decreto não separa esses temas, deixando claro que o incentivo abrange tanto a saúde dos animais quanto o cuidado com o ambiente e os métodos de manejo. Em provas de concurso, é comum cobradores trocarem ou suprimirem uma dessas expressões. Por exemplo, podem cobrar apenas “bem-estar animal”, excluindo “biossegurança” ou “sanidade aquícola” — fique atento, pois o texto legal inclui os três.
Sanidade aquícola, neste contexto, envolve monitoramento constante, vacinação (quando aplicável) e eliminação rápida de focos de doença para evitar prejuízos sanitários e econômicos. Imagine um piscicultor que adota controles rigorosos da qualidade da água, aplicação de protocolos de limpeza e quarentena de animais recém-introduzidos: essas atitudes são exemplos práticos do que o decreto chama de boas práticas de sanidade aquícola.
Biossegurança, por sua vez, extrapola as fronteiras sanitárias, abrangendo medidas físicas, químicas e biológicas para impedir o ingresso de pragas ou agentes infecciosos. Pense em barreiras de entrada (como rodolúvios, higienização de equipamentos) e planejamento do fluxo operacional que evita contaminações cruzadas. O incentivo a essas práticas protege toda a cadeia produtiva, reduzindo riscos ao produtor, ao consumidor e ao meio ambiente.
Já o bem-estar animal, que ganha destaque no decreto, envolve aspectos éticos e comportamentais. Os peixes e outros organismos aquáticos têm necessidades próprias de espaço, alimentação, oxigenação e até iluminação, de acordo com cada espécie. Práticas como manejo cuidadoso durante o transporte, densidade adequada nos tanques e alimentação balanceada são exemplos de respeito ao bem-estar animal.
Questões de concurso podem tentar confundir, dizendo que o decreto prioriza apenas o bem-estar animal, deixando de lado a biossegurança, ou invertendo os termos. Tome cuidado: o comando completo fala em incentivo às boas práticas de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal, sempre juntos.
Repare na escolha da expressão “incentivo”. O ProAqui não impõe diretamente a obrigatoriedade, mas atua no fomento, ou seja, estimula, promove e orienta os produtores a incorporar essas práticas, aproveitando políticas de apoio, capacitação técnica e linhas de financiamento. Isso diferencia a ação de uma imposição legal direta e é também fonte de pegadinhas nas provas: incentive não é sinônimo de obrigatoriedade.
- Sanidade aquícola: conjunto de medidas visando à prevenção, controle e erradicação de doenças em organismos aquáticos cultivados.
- Biossegurança: práticas e procedimentos voltados a impedir a entrada e a disseminação de agentes patogênicos ou pragas nos sistemas de produção.
- Bem-estar animal: adoção de estratégias de manejo e ambiente que respeitam as necessidades físicas e comportamentais dos animais aquáticos.
Se uma banca trocar apenas uma das palavras do inciso, ou omitir um dos elementos, a alternativa se tornará incorreta segundo o texto literal. O domínio desse tipo de detalhe é fundamental para evitar erros por distração. Você percebe o detalhe que muda tudo aqui? Não basta mencionar boas práticas: é necessário mencionar precisamente “de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal”.
Para memorizar, associe: cuidar da saúde animal (sanidade), proteger contra riscos (biossegurança) e garantir qualidade de vida ao animal (bem-estar). O incentivo a essas práticas cria um círculo virtuoso que favorece toda a cadeia produtiva, beneficia o consumidor e cumpre requisitos ambientais e de exportação.
Questões: Incentivo às boas práticas e ao bem-estar animal
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui não estabelece obrigações para os produtores de aquicultura, mas sim incentiva a adoção de boas práticas de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal.
- (Questão Inédita – Método SID) A biossegurança na produção aquícola refere-se exclusivamente ao controle de doenças nos organismos cultivados, sem relação com a prevenção da introdução de agentes patogênicos.
- (Questão Inédita – Método SID) A sanidade aquícola e o bem-estar animal são conceitos que se sobrepõem, sendo que o cuidado com a saúde dos animais é suficiente para garantir o bem-estar durante todas as fases da produção.
- (Questão Inédita – Método SID) O incentivo às boas práticas de sanidade aquícola, biossegurança e bem-estar animal busca não apenas melhorar as condições de produção, mas também aumentar a competitividade no mercado internacional de aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) As medidas de biossegurança no setor aquícola incluem apenas opções de proteção física, não englobando práticas químicas e biológicas.
- (Questão Inédita – Método SID) O bem-estar animal no contexto aquícola se refere a práticas que atendem apenas às necessidades nutricionais dos organismos aquáticos durante a produção.
Respostas: Incentivo às boas práticas e ao bem-estar animal
- Gabarito: Certo
Comentário: O ProAqui busca promover práticas responsáveis no setor aquícola, estimulando ações que cuidam da saúde dos animais, garantem a biossegurança e respeitam o bem-estar animal, sem impor obrigações. Essa abordagem permite aos produtores implementar as práticas segundo suas realidades e necessidades.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A biossegurança abrange um conjunto de medidas destinadas a prevenir a introdução e a disseminação de agentes patogênicos, além de garantir a saúde dos organismos cultivados. Assim, a definição correta deve incluir tanto o controle de doenças quanto a proteção contra novos agentes infecciosos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Embora a sanidade aquícola refira-se à saúde dos organismos cultivados, o bem-estar animal envolve também aspectos como necessidades comportamentais, espaço e alimentação adequada. Portanto, são conceitos interligados, mas distintos, e o cuidado com um não garante automaticamente o cumprimento do outro.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: Adoção de boas práticas é vista não apenas como responsabilidade social e ambiental, mas também como uma estratégia que fortalece a competividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, garantindo que atendam à crescente demanda por padrões de qualidade e sustentabilidade.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: As práticas de biossegurança abrangem medidas físicas, químicas e biológicas para evitar a entrada e a disseminação de patógenos, indicando que a definição é mais ampla do que o enunciado sugere. Isso torna essencial a compreensão de que todas essas dimensões são fundamentais para a segurança dos sistemas de produção.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: O conceito de bem-estar animal abrange uma gama de práticas que respeitam não apenas a alimentação, mas também as necessidades de espaço, oxigenação e manejo cuidadoso, refletindo uma abordagem mais holística em relação ao tratamento dos animais.
Técnica SID: PJA
Atração de investimentos e seguro aquícola
A atração de investimentos para a aquicultura e a promoção do seguro aquícola foram reconhecidas pelo Decreto nº 11.852/2023 como ações prioritárias para o desenvolvimento sustentável do setor. Essas medidas são fundamentais para fortalecer a cadeia produtiva, garantir segurança a produtores e fomentar a expansão comercial da aquicultura no Brasil. Investimentos públicos e privados possibilitam desde infraestrutura até pesquisa e inovação. O seguro aquícola, por sua vez, atua na proteção contra prejuízos decorrentes de eventos adversos, elemento crucial para estimular a participação de novos produtores e dar estabilidade àqueles já atuantes no setor.
O Decreto estabelece expressamente essa prioridade de ação, em um inciso específico do art. 3º. Observe, a seguir, o texto literal da norma:
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
VII – atração de investimentos públicos e privados para aquicultura e seguro aquícola;
A leitura atenta desse dispositivo revela dois pontos centrais: a atração de investimentos pode se dar tanto na esfera pública quanto na privada, e a ação também inclui a promoção do seguro aquícola, direcionado a todos os agentes envolvidos. Nas provas, tome cuidado com enunciados que tentem restringir o investimento apenas a agentes públicos, ou que omitam o papel dos investimentos privados. O erro muitas vezes está em pequenas variações, como trocar “públicos e privados” apenas por “investimentos públicos”.
Além disso, repare que o inciso VII não limita o seguro aquícola somente a determinados tipos de produção nem faz restrições a categorias específicas. Toda a atividade aquícola, tanto em pequena quanto em grande escala, pode ser beneficiada por essa ação prioritária.
Pense, por exemplo, em um pequeno produtor que deseja expandir seu negócio, mas teme perdas com doenças nos peixes ou imprevistos climáticos. A acessibilidade ao seguro aquícola funciona como um estímulo para que ele invista com mais confiança, sabendo que sua produção estará protegida. O mesmo vale para grandes empresas que planejam estruturar sistemas modernos de cultivo — a presença de incentivos e garantias reduz o risco e impulsiona os aportes financeiros no setor.
Nas questões de concursos, palavras como “atração”, “investimentos públicos e privados” e “seguro aquícola” são frequentemente alvo de pegadinhas. Não se esqueça: a literalidade e a abrangência dessas expressões precisam ser respeitadas, já que o inciso não faz exclusões, enumerações ou detalhamentos que limitem o alcance das ações prioritárias.
Em resumo, fique atento ao fato de que o ProAqui tem como diretriz facilitar a chegada de recursos — seja por meio do Estado, de empresas, de investidores ou do acesso a seguros específicos —, sempre com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento sustentável da aquicultura nacional.
Questões: Atração de investimentos e seguro aquícola
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura considera a atração de investimentos tanto na esfera pública quanto privada como ação prioritária para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O seguro aquícola, conforme previsto no decreto, é uma opção de proteção exclusivamente para grandes empresas do setor, não se aplicando a pequenos produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) O incentivo da atração de investimentos e a promoção do seguro aquícola têm como objetivo facilitar o desenvolvimento sustentável da aquicultura nacional, oferecendo segurança aos produtores frente a eventos adversos.
- (Questão Inédita – Método SID) A norma que estabelece as ações prioritárias do ProAqui não especifica que o seguro aquiícola deve ser direcionado a qualquer tipo de produção, limitando-se a categorias específicas.
- (Questão Inédita – Método SID) A expansão do seguro aquícola é vista como um elemento crucial para a atração de novos produtores e a estabilidade daqueles que já atuam no setor, conforme indicado pelas diretrizes do ProAqui.
- (Questão Inédita – Método SID) Um pequeno produtor que tem acesso ao seguro aquícola pode aumentar sua confiança em fazer investimentos, já que essa proteção oferece garantias contra perdas causadas por condições climáticas desfavoráveis.
Respostas: Atração de investimentos e seguro aquícola
- Gabarito: Certo
Comentário: A atração de investimentos é reconhecida como essencial para o desenvolvimento sustentável da aquicultura, e o Decreto nº 11.852/2023 expressa que essa ação deve incluir tanto a esfera pública quanto a privada, promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O seguro aquícola está disponível para todos os agentes envolvidos na atividade, independentemente da escala da produção, incentivando tanto pequenos quanto grandes produtores a investirem com mais segurança.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: As ações prioritárias destacadas no decreto visam não apenas a atração de investimentos, mas também a promoção de seguros, ambos fundamentais para garantir a segurança e a expansão do setor aquícola no Brasil.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O Decreto nº 11.852/2023 não faz restrições a tipos específicos de produção; o seguro aquícola tem abrangência para toda a atividade aquícola, independente da escala de produção.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: O seguro aquícola é considerado uma ferramenta importante para estimular o ingresso de novos produtores e oferecer garantia aos já existentes, o que é um dos objetivos centrais do decreto.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O acesso ao seguro aquícola serve exatamente para proporcionar segurança ao produtor, minimizando os riscos financeiros associados a imprevistos e tornando o investimento mais atraente.
Técnica SID: SCP
Promoção da comunicação e marketing
A promoção da comunicação e do marketing é uma das ações prioritárias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui. Ao analisar o texto legal, vale notar que a comunicação e o marketing não aparecem isoladamente por acaso. Eles ocupam espaço ao lado de outros incentivos essenciais, como pesquisa, inovação e certificações, mostrando que valorizar o setor aquícola exige também investir na divulgação, construção de imagem e acesso à informação.
No contexto do ProAqui, a comunicação envolve não só transmitir informações para o público em geral, mas também facilitar o diálogo entre produtores, consumidores, órgãos públicos e todas as partes interessadas no desenvolvimento da aquicultura. Já o marketing tem papel estratégico para posicionar os produtos aquícolas no mercado interno e externo, fortalecer marcas e valorizar o trabalho dos agentes do setor.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
(…)
VIII – promoção da comunicação e do marketing na aquicultura;
(…)
O texto literal do dispositivo destaca expressamente: “promoção da comunicação e do marketing na aquicultura”. Essas duas dimensões são tratadas como prioridade fundamental para quem deseja transformar a aquicultura em um setor cada vez mais competitivo, sustentável e reconhecido no cenário nacional e internacional. Perceba o detalhe: a norma não restringe o alcance dessa promoção apenas a órgãos públicos. Trata-se de uma diretriz ampla, que permite iniciativas voltadas tanto para o público interno do setor (como produtores, cooperativas e associações) quanto para o consumidor final.
Pense em um cenário prático: imagine uma campanha nacional apresentando os benefícios nutricionais do peixe criado em sistemas sustentáveis ou comunicando a rastreabilidade da produção nacional de moluscos. Ao mesmo tempo, a comunicação pode ser usada para informar legislações, boas práticas ou oportunidades de apoio. Isso evidencia o quanto a norma confere valor à imagem, reputação e ao fluxo de informações sobre aquicultura.
Destaque para os termos “promoção”, “comunicação” e “marketing”: juntos, eles formam um eixo de ações que extrapolam a simples difusão de dados e chegam a estimular campanhas, eventos, fóruns de diálogo, estratégias publicitárias e orientação sobre certificações ou novos mercados. Assim, ao ler esse inciso, busque enxergar o leque de oportunidades e estratégias possíveis, sempre sob o guarda-chuva da promoção do setor.
Esse é um ponto frequentemente explorado em provas objetivas, sobretudo nas bancas que testam a compreensão detalhada da legislação. Trocas de termos, omissões ou interpretações equivocadas podem confundir o candidato. Por isso, grave: a promoção da comunicação e do marketing na aquicultura é ação prioritária, prevista de forma literal e abrangente pelo art. 3º, inciso VIII, do Decreto nº 11.852/2023.
- Resumo do que você precisa saber
- A comunicação e o marketing são ferramentas centrais para ampliar a visibilidade e competitividade do setor aquícola, conforme previsto entre as ações prioritárias do ProAqui.
- Essas ações visam tanto informar quanto valorizar o trabalho, os produtos e os avanços tecnológicos do setor para diferentes públicos.
- É fundamental a leitura atenta ao termo literal do inciso VIII, para evitar confundir com ações de “divulgação técnica” ou “propaganda institucional” isoladas. O foco é promoção ampla da comunicação e do marketing na aquicultura.
Pode parecer um detalhe, mas dominar esse inciso tira você de armadilhas comuns em provas de múltipla escolha. Fique atento à literalidade, ao alcance das expressões utilizadas e lembre: comunicação e marketing, nesse contexto, são muito mais que ferramentas informativas — são estratégias prioritárias e estruturais no desenvolvimento sustentável da aquicultura brasileira.
Questões: Promoção da comunicação e marketing
- (Questão Inédita – Método SID) A promoção da comunicação e do marketing é considerada uma ação prioritária do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, sendo essencial para a valorização do setor e para a construção de sua imagem junto ao público.
- (Questão Inédita – Método SID) No contexto do ProAqui, a comunicação se limita apenas à difusão de informações sobre legislações referentes à aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) A única finalidade da promoção da comunicação e do marketing na aquicultura é a elaboração de campanhas publicitárias para produtos aquícolas.
- (Questão Inédita – Método SID) O programa ProAqui prevê ações de comunicação que devem abranger o fortalecimento das marcas e a valorização dos produtos aquícolas, o que implica em investimento estratégico em marketing.
- (Questão Inédita – Método SID) A comunicação e o marketing são abordagens que podem se restringir ao setor privado, uma vez que o ProAqui não menciona a importância da interação com órgãos públicos e outros atores do setor.
- (Questão Inédita – Método SID) A promoção da comunicação na aquicultura, segundo o ProAqui, deve incluir estratégias de rastreabilidade da produção e a divulgação das boas práticas de cultivo como forma de agregar valor ao setor.
Respostas: Promoção da comunicação e marketing
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o ProAqui reconhece a promoção da comunicação e do marketing como ações estratégicas para ampliar a visibilidade e competitividade do setor aquícola, integrando-as com outras iniciativas essenciais, como pesquisa e inovação.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois a comunicação no ProAqui envolve também o diálogo entre produtores, consumidores e órgãos públicos, além da transmissão de informações sobre legislações, abrangendo uma abordagem mais ampla e estratégica para o setor.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada, visto que a promoção da comunicação e do marketing visa também informar sobre boas práticas, fomentar o diálogo entre as partes interessadas e valorizar o trabalho no setor, não se limitando apenas a campanhas publicitárias.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o ProAqui enfatiza a promoção da comunicação e do marketing como ações fundamentais para posicionar os produtos no mercado, fortalecer marcas e incrementar a competitividade do setor aquícola.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois o ProAqui destaca claramente a promoção da comunicação como uma diretriz ampla que envolve tanto o setor privado quanto a interação com órgãos públicos e outras partes interessadas, visando um desenvolvimento sustentável e colaborativo.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois uma das finalidades da comunicação no âmbito do ProAqui é informar os consumidores sobre a rastreabilidade e os benefícios das boas práticas, agregando valor à produção aquícola e fortalecendo sua imagem.
Técnica SID: PJA
Estímulo à economia circular e bioeconomia
Dentro das ações prioritárias do ProAqui, o estímulo à economia circular e à bioeconomia representa um avanço importante para o setor aquícola brasileiro. Essas estratégias favorecem a sustentabilidade ao incentivar o aproveitamento total dos recursos e a redução dos resíduos gerados pela atividade de aquicultura. Os conceitos de economia circular e bioeconomia buscam valorizar o ciclo de vida dos insumos, promovendo processos produtivos mais eficientes e integrados com o meio ambiente.
No contexto da legislação, o Decreto nº 11.852/2023 inclui a promoção dessas práticas como uma das prioridades do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura. A redação da norma deixa explícito o compromisso com esses dois conceitos que, cada vez mais, ganham espaço nas exigências legais e em políticas públicas de desenvolvimento sustentável.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
(…)IX – estímulo à economia circular e à bioeconomia;
(…)
Ao observar a literalidade do inciso IX, fica claro que o legislador atribui ao ProAqui a missão de criar oportunidades e incentivos para que produtores, gestores e demais agentes da aquicultura adotem práticas ligadas à renovação de insumos, reutilização de materiais e integração entre diferentes cadeias do setor. Economizar recursos, reduzir desperdícios e transformar resíduos em novos produtos não é mais apenas um diferencial: o texto normativo põe essas iniciativas no centro das ações prioritárias.
Você já parou para pensar no que consiste, na prática, a economia circular? Trata-se de um modelo que se opõe à lógica linear tradicional (“extrair-produzir-descartar”), estimulando o uso contínuo dos recursos e o reaproveitamento dos ingredientes e resíduos resultantes dos processos produtivos. Em vez de descartar resíduos da criação de peixes ou camarões, por exemplo, essas sobras podem ser transformadas em fertilizantes, ração ou até energia para outros processos, integrando-se à cadeia produtiva.
Já a bioeconomia, também destacada no inciso IX, enfatiza o uso de recursos biológicos renováveis de maneira inovadora e sustentável. Isso inclui a biotecnologia, a produção de bioinsumos, biomateriais, além de novos processos para agregar valor aos produtos da aquicultura. O objetivo é fomentar uma produção que respeite o ciclo natural dos recursos, gere renda e estimule o desenvolvimento tecnológico alinhado à conservação ambiental.
Repare como a menção direta do tema na norma evidencia que o ProAqui deverá criar e apoiar iniciativas que integrem a produção com pesquisas, capacitação, acesso a tecnologias limpas e novas oportunidades de mercado. Isso vale tanto para grandes produtores quanto para pequenas unidades aquícolas, especialmente aquelas próximas de arranjos produtivos locais e da aquicultura familiar.
Imagine um cenário em que os resíduos gerados pela aquicultura, como cascas e vísceras de peixes, passam a ser insumo para fábricas de biofertilizantes ou para o desenvolvimento de bioplásticos. Aqui está um exemplo prático de economia circular associado à bioeconomia: resíduos ganham potencial de mercado e deixam de ser um passivo ambiental. Situações como essa estão perfeitamente alinhadas com o inciso IX do artigo 3º.
Vale reforçar: não existe, no texto legal, limitação sobre quem pode ou deve promover essas práticas. Pelo contrário, trata-se de uma diretriz mais ampla, destinada a todo o setor, do produtor à indústria, das cooperativas aos centros de pesquisa. Por isso, não caia na armadilha de questões objetivas que tentam restringir a aplicação do dispositivo a um público específico. O texto é abrangente e não faz distinções.
Esse detalhe costuma ser explorado por bancas de concursos, principalmente em provas que envolvem leitura minuciosa das normas. O comando “estímulo à economia circular e à bioeconomia” deve ser entendido como norma geral de incentivo e não de obrigação ou restrição setorial.
Outra observação importante: a estrutura do artigo 3º traz uma lista de 15 ações prioritárias, e o estímulo à economia circular e à bioeconomia aparece de forma autônoma, sem depender da viabilidade de outras medidas. Isso significa que, mesmo que outras prioridades enfrentem dificuldades operacionais, o inciso IX permanece intacto como meta do ProAqui.
Reforçando para sua preparação: memorize a ordem, o conteúdo e a literalidade do inciso IX. Mudanças singelas de palavras, omissões ou tentativas de ampliar ou restringir o conceito do dispositivo são frequentes em questões de concursos que buscam avaliar atenção ao detalhe na interpretação da norma legal.
Vamos treinar um olhar técnico? Pergunte-se: há na redação do inciso IX alguma condição, limite territorial ou referência a tipos de protagonistas do setor? Apenas o texto literal fornece a resposta — e ela é não. Todo o setor aquícola, em qualquer localidade, está incluído na política de estímulo à economia circular e à bioeconomia.
Lembre-se sempre: a chave para evitar erros em provas está no domínio da literalidade, aliada à compreensão dos conceitos. “Estímulo” aqui significa incentivar, apoiar, criar condições favoráveis para a adoção dessas práticas — e não obrigar ou condicionar o acesso ao programa à implementação total dos processos circulares ou biotecnológicos.
O ProAqui, ao incluir esse dispositivo, avança no alinhamento do Brasil com agendas internacionais de sustentabilidade, mas seu texto é claro: trata-se de um comando de fomento, não de imposição. A expressão “estímulo à economia circular e à bioeconomia” deve ser internalizada tanto como cláusula aberta quanto como prioridade legal.
Ao revisar para concursos, o segredo é praticar a leitura repetida do dispositivo, observando a identidade das palavras e seu sentido amplo no contexto das políticas públicas. Fique atento a frases ou alternativas que alterem levemente a ideia do artigo, como trocar “estímulo” por “obrigatoriedade” ou excluir a menção a um dos termos (“bioeconomia” ou “economia circular”).
Por fim, sempre que encontrar menções à sustentabilidade, inovação e uso racional dos recursos hídricos em aquicultura, lembre que o artigo 3º, inciso IX, é o dispositivo de referência, servindo como base para interpretar outros comandos legais que tratem do tema dentro da política nacional aquícola.
Questões: Estímulo à economia circular e bioeconomia
- (Questão Inédita – Método SID) O estímulo à economia circular promovido pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura visa incentivar a transformação de resíduos em novos produtos, priorizando a redução de desperdícios na atividade aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O conceito de bioeconomia, conforme definido pelo Decreto n° 11.852/2023, se limita à produção de bioinsumos e biomateriais, sem envolver práticas relacionadas à proteção ambiental.
- (Questão Inédita – Método SID) A promoção do estímulo à economia circular e à bioeconomia no âmbito do ProAqui é voltada somente para grandes produtores do setor aquícola, não sendo aplicável a pequenos agricultores ou arranjos produtivos locais.
- (Questão Inédita – Método SID) O estímulo à economia circular e à bioeconomia está inserido nas diretrizes do ProAqui, definindo a sustentabilidade como uma meta central para todas as ações do setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) A prática da economia circular representa uma estratégia que se opõe ao modelo linear de produção, onde os resíduos gerados não são considerados como matérias-primas para outros processos produtivos.
- (Questão Inédita – Método SID) A explicitação do incentivo à economia circular e à bioeconomia no decreto relacionado ao ProAqui demonstra um compromisso do governo brasileiro em alinhar sua legislação com as práticas internacionais de sustentabilidade e inovação.
Respostas: Estímulo à economia circular e bioeconomia
- Gabarito: Certo
Comentário: O enunciado está correto, pois a economia circular, conforme estabelecido no contexto do ProAqui, busca reduzir desperdícios e incentivar o reaproveitamento de recursos na aquicultura, gerando novos produtos e transformando resíduos em insumos produtivos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O enunciado é incorreto, pois a bioeconomia abrange práticas inovadoras e sustentáveis na utilização de recursos biológicos renováveis, incluindo a relação com a conservação do meio ambiente e o alinhamento com a legislação e as políticas públicas de desenvolvimento sustentável.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O enunciado é errado, pois a norma é abrangente e se destina a todo o setor, incluindo pequenos produtores e cooperativas, e não faz distinção entre diferentes protagonistas da atividade de aquicultura.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, uma vez que o ProAqui estabelece a sustentabilidade como meta central e prevê o estímulo à economia circular e à bioeconomia como prioridade nas ações do setor aquícola, demonstrando um compromisso com práticas que promovem o uso sustentável dos recursos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O enunciado está incorreto, pois a essência da economia circular é justamente transformar resíduos em recursos valiosos, aproveitando-os para novos processos produtivos, o que contraria a lógica linear tradicional de descartar resíduos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o decreto realmente reflete um esforço do Brasil em se alinhar com as tendências globais de sustentabilidade, enfatizando a importância da economia circular e da bioeconomia dentro de suas políticas públicas.
Técnica SID: PJA
Desenvolvimento e competitividade de mercados
O desenvolvimento e a competitividade dos mercados internos e externos são abordados de forma literal entre as ações prioritárias do ProAqui. O Decreto nº 11.852/2023 deixa explícito que o fortalecimento do setor aquícola não se limita à produção: ele também envolve integrar o produtor ao fluxo de comércio nacional e internacional. Saber identificar exatamente em qual inciso e como o texto normativo trata esses aspectos é essencial para responder corretamente as questões em provas e evitar confusões entre conceitos próximos, como incentivo ao mercado, certificações ou marketing.
Observe que o aspecto mercadológico da aquicultura recebe atenção própria e específica no Decreto. Ao ler e interpretar, dê destaque à expressão “desenvolvimento e competitividade”, pois trata da capacidade do setor brasileiro não só de produzir, mas de competir em alto nível. Isso inclui ampliar mercados, inovar em processos e acompanhar tendências globais, tanto no ambiente interno quanto internacional.
X – desenvolvimento e competitividade do mercado interno e externo;
O inciso X do art. 3º estabelece de maneira objetiva: promover o desenvolvimento da aquicultura requer alinhar o crescimento produtivo com estratégias que aumentem a competitividade do setor. Perceba a divisão clara entre “mercado interno” e “mercado externo”, o que significa que não basta mirar apenas o consumo nacional, mas também pensar em exportação, parcerias multinacionais e o reconhecimento de produtos brasileiros no cenário internacional.
Nesse contexto, “competitividade” pressupõe modernização, eliminação de entraves, agregação de valor e capacidade de atender a padrões mais rigorosos — tudo isso embutido no termo e no espírito do Decreto. O ProAqui reconhece que, para a aquicultura seguir avançando, precisa conquistar espaço e se diferenciar frente a concorrentes estrangeiros e também dentro do próprio Brasil.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
X – desenvolvimento e competitividade do mercado interno e externo;
Imagine que a produção nacional de pescado esteja crescendo, mas os produtores não conseguem competir com os importados ou não atingem certificações internacionais. O inciso X sinaliza que as políticas e ações do ProAqui devem atacar justamente esse tipo de desafio: capacitar o setor para ampliar mercados, qualificar a oferta de produtos, facilitar o acesso a novos canais de comercialização e inserir o Brasil de vez no fluxo mundial da aquicultura.
Cuidado com pegadinhas de prova: “desenvolvimento de mercado” não se limita a vender mais; envolve elevar a qualidade, investir em tecnologia e buscar adequação a padrões internacionais. O Decreto é taxativo ao inserir mercado interno e externo, mostrando que a estratégia é ampla, visando expandir as fronteiras comerciais do país no setor aquícola.
Em síntese, o ProAqui atribui peso equivalente ao suporte mercadológico e à produção sustentável. Não se trata apenas de fortalecer as cadeias produtivas (outro inciso do mesmo artigo), mas de garantir que os frutos do trabalho aquícola alcancem mercados cada vez maiores, com diferenciação e alto valor agregado.
Esse é um dos pontos que mais confundem candidatos: “desenvolvimento do mercado” e “competitividade” são termos com sentidos específicos e delimitados no texto do Decreto. O artigo 3º, inciso X, precisa ser memorizado com exatidão, pois é recorrente em provas objetivas e está sujeito a substituição crítica de palavras ou paráfrases jurídicas aplicadas, exigindo atenção redobrada à literalidade.
Questões: Desenvolvimento e competitividade de mercados
- (Questão Inédita – Método SID) O desenvolvimento da aquicultura no Brasil implica em integrar o produtor aos fluxos de comércio nacional e internacional, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) O termo ‘competitividade’ no contexto do ProAqui refere-se apenas à necessidade de aumentar a quantidade de pescado produzido no país.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento do setor aquícola exige olhar para o mercado externo, incluindo a necessidade de certificações internacionais para produtos brasileiros.
- (Questão Inédita – Método SID) A estratégia do ProAqui para o desenvolvimento do mercado incluye apenas a comercialização interna dos produtos aquícolas.
- (Questão Inédita – Método SID) Para o ProAqui, o desenvolvimento do mercado vai além do aumento das vendas e inclui a melhoria da qualidade e a inovação dos processos produtivos na aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui é um programa que busca o fortalecimento da aquicultura nacional sem a necessidade de acompanhar tendências globais ou inovações no setor.
Respostas: Desenvolvimento e competitividade de mercados
- Gabarito: Certo
Comentário: O ProAqui realmente enfatiza a importância de não apenas aumentar a produção aquícola, mas também de garantir que os produtores estejam conectados ao mercado tanto interno quanto externo. Essa integração é essencial para a competitividade do setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Competitividade envolve modernização, valor agregado e a capacidade de atender a padrões internacionais, e não apenas o incremento da produção quantitativa. O ProAqui busca elevar a qualidade e a inovação no setor aquícola.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O ProAqui destaca que, para competir internacionalmente, os produtos da aquicultura brasileira devem satisfazer rigorosos padrões, e isso inclui a obtenção de certificações que garantam qualidade e segurança ao consumidor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A estratégia do ProAqui é abrangente e não se limita ao mercado interno; ela visa a expansão para exportação e a integração no comércio internacional, levando em conta também parcerias multinacionais.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O ProAqui reconhece que o desenvolvimento sustentado do mercado envolve não apenas a quantidade, mas também a qualidade, valor agregado e novas tecnologias para competir adequadamente no cenário global.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O fortalecimento do setor aquícola é paradoxalmente ligado à capacidade de acompanhar tendências globais e inovações, permitindo que a aquicultura brasileira se destaque e seja competitiva no mercado internacional.
Técnica SID: PJA
Ações prioritárias do ProAqui (art. 3º) – Parte 3
Apoio às certificações como forma de agregar valor aos produtos da aquicultura
O tema das certificações ocupa um papel estratégico dentro das ações prioritárias do ProAqui. No contexto da aquicultura, certificações agregam valor aos produtos, reconhecem padrões de qualidade e responsabilidade socioambiental e ampliam o alcance comercial dos produtores brasileiros, tanto no mercado nacional quanto internacional.
A previsibilidade legal do apoio às certificações no ProAqui está presente entre as ações elencadas no Decreto nº 11.852/2023. Veja o texto literal:
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
…
XI – apoio às certificações como forma de agregar valor aos produtos da aquicultura;
Observe a construção do inciso: o comando legal estabelece de modo claro que apoiar as certificações não é faculdade, mas prioridade da política pública estabelecida pelo programa. Este apoio busca agregar valor aos produtos, ou seja, fazer com que eles sejam reconhecidos por atributos de qualidade, sustentabilidade e origem certificada, facilitando o acesso a novos mercados e elevando a competitividade do setor aquícola brasileiro.
Quando o Decreto utiliza a expressão “produtos da aquicultura”, o texto inclui tanto organismos aquáticos cultivados (como peixes, camarões, moluscos e algas) quanto qualquer bem advindo desses sistemas produtivos. A ideia central é estimular práticas e processos organizados que recebam selos ou atestados formais de qualidade, ambientalmente adequados e seguros para consumo.
Pense no seguinte cenário: um produtor de tilápia pode buscar uma certificação de boas práticas de produção. Ao obter esse selo, ele demonstra para o comprador (e para a fiscalização) que adota procedimentos reconhecidos de qualidade e respeito ao meio ambiente. Na prática, esse produto certificado costuma ter melhor cotação e maior aceitação, inclusive em exportações.
O incentivo contido na ação prioritária pode se desdobrar em iniciativas diversas: capacitações técnicas, simplificação de acesso às certificadoras, fomento à adesão dos produtores familiares e criação de linhas de crédito ou subsídios para custeio do processo de certificação. O foco sempre será garantir que o valor agregado seja: origem conhecida, segurança e conformidade.
Percebe como o apoio às certificações está diretamente relacionado ao reconhecimento de valor social, ambiental e econômico? Bem diferente de tratar a aquicultura apenas como produção em massa, o dispositivo reforça a valorização dos processos — não apenas do resultado final.
Em concursos, fique atento ao termo exato: “apoio às certificações como forma de agregar valor aos produtos da aquicultura”. Qualquer alteração na ordem da ideia (por exemplo, dizer que o apoio é sobre comercialização, e não sobre certificação, ou que visa fiscalização em vez de valorização) pode invalidar a assertiva.
Vamos recapitular o que esse inciso determina: apoiar as certificações é ação prioritária do ProAqui. Não basta incentivar práticas produtivas; o foco é criar condições para que os produtos aquícolas alcancem selo de reconhecimento formal, o que contribui para aumento de valor, diferenciação de mercado e confiança entre produtores e consumidores.
O dispositivo legal não especifica quais certificações ou órgãos certificadores, ficando a cargo de regulamentações infralegais e da atuação conjunta entre governo, setor privado e associações do setor a definição dos parâmetros e modelos reconhecidos.
Por fim, lembre-se: em provas, detalhes como “apoio às certificações” e “agregar valor” são centrais — trocas como “controle”, “fiscalização” ou “regulamentação” não traduzem a mesma prioridade atribuída pelo inciso XI do art. 3º. O comando é: apoiar certificações que agregam valor. Marque isso como ponto crítico na sua leitura para evitar erros em questões objetivas.
Questões: Apoio às certificações para agregação de valor
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura prioriza o apoio às certificações como forma de agregar valor aos produtos aquícolas, sendo essa ação uma faculdade da política pública.
- (Questão Inédita – Método SID) O apoio às certificações no contexto do ProAqui tem como um dos objetivos principais a ampliação do alcance comercial dos produtos aquícolas, tanto no mercado interno quanto externo.
- (Questão Inédita – Método SID) O incentivo à certificação de produtos da aquicultura não está relacionado ao reconhecimento de padrões de qualidade ou responsabilidade socioambiental, visando apenas o aumento da produção.
- (Questão Inédita – Método SID) O apoio às certificações no ProAqui implica na criação de condições que garantam a obtenção de certificações por produtores familiares e prevê a criação de mecanismos, como linhas de crédito, para facilitar o processo de certificação.
- (Questão Inédita – Método SID) Os produtos da aquicultura, para recebimento de certificação, devem ser organismos aquáticos cultivados, excluindo-se qualquer outro bem advindo desses sistemas produtivos.
- (Questão Inédita – Método SID) A priorização do apoio às certificações no contexto do ProAqui busca incentivar a valorização dos produtos aquícolas, não apenas em função da quantidade produzida, mas pela qualidade e origem reconhecida.
Respostas: Apoio às certificações para agregação de valor
- Gabarito: Errado
Comentário: O apoio às certificações no ProAqui não é uma faculdade, mas sim uma prioridade estabelecida pelo programa. O objetivo é facilitar o reconhecimento de produtos pela sua qualidade, sustentabilidade e origem certificada.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: O suporte às certificações visa ampliar o alcance comercial dos produtores, permitindo melhor aceitação e cotação dos produtos, especialmente em exportações.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O apoio às certificações está intimamente relacionado ao reconhecimento de qualidade e responsabilidade socioambiental, não se resumindo apenas ao aumento da produção.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Entre as iniciativas de apoio estão capacitaciones técnicas e criação de linhas de crédito, visando facilitar e fomentar a adesão dos produtores às certificações.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O conceito de ‘produtos da aquicultura’ inclui não apenas organismos aquáticos cultivados, mas também bens derivados, ampliando o escopo das certificações.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O foco do apoio às certificações é garantir que produtos aquícolas sejam valorizados pela qualidade e segurança, promovendo a confiança entre produtores e consumidores.
Técnica SID: PJA
Fortalecimento da aquicultura familiar e dos arranjos produtivos locais
O fortalecimento da aquicultura familiar e dos arranjos produtivos locais se coloca como uma das ações prioritárias do ProAqui. Esse reconhecimento traz à tona a importância de considerar a diversidade e a potência dos pequenos produtores e suas organizações dentro do setor aquícola brasileiro. Quando falamos em aquicultura familiar, estamos direcionando o olhar para produtores que, frequentemente, enfrentam maiores desafios de acesso a recursos, tecnologia e mercados.
O arranjo produtivo local, por sua vez, reúne redes de pequenos empreendedores, associações ou cooperativas que atuam de forma integrada em determinada região. O Decreto nº 11.852/2023 destaca essa valorização no artigo 3º, deixando clara a prioridade do ProAqui ao incentivar formas coletivas de produção que geram desenvolvimento sustentável, inclusão e potencializam capacidades regionais.
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
XII – fortalecimento da aquicultura familiar e dos arranjos produtivos locais;
Ao examinar cuidadosamente o inciso XII, repare no emprego das palavras “fortalecimento” e “arranjos produtivos locais”. A escolha do termo “fortalecimento” indica que não se trata apenas do incentivo inicial, mas sim de uma atuação contínua, voltada à permanência e à expansão sustentável desses segmentos. Já “arranjos produtivos locais” remete diretamente ao esforço conjunto de produtores em regiões específicas, somando forças para enfrentar desafios comuns e compartilhar benefícios.
Em provas, uma confusão frequente ocorre quando se omite o aspecto coletivo dos arranjos produtivos locais ou se interpreta o “fortalecimento” como simples apoio. O texto da lei vai além: existe um comprometimento com a criação de condições para que a aquicultura familiar não apenas sobreviva, mas cresça e se integre de forma protagonista ao desenvolvimento do setor.
Situando na lógica do ProAqui, esse comando normativo se alinha a princípios de inclusão socioprodutiva e à busca por competitividade com distribuição regional dos benefícios. Imagine uma cooperativa de aquicultores em uma cidade ribeirinha, que, ao ter apoio, consegue melhorar técnicas de produção, investir em melhores práticas e acessar mercados que antes eram inacessíveis para cada produtor isoladamente. É esse o sentido do fortalecimento apontado pela norma.
Por isso, ao estudar o art. 3º, inciso XII do Decreto n° 11.852/2023, destaque: não há margem para interpretação que restrinja essa diretriz apenas a grandes empreendimentos ou à lógica empresarial tradicional. O olhar volta-se para quem, a partir do trabalho coletivo e familiar, ajuda a manter a diversidade produtiva, impulsionando economias locais e assegurando sustentabilidade econômica e social em diferentes regiões do país.
Em questões objetivas, cuidado com comandos que substituam “fortalecimento” por “criação”, ou “aquicultura familiar” por “grandes produtores”. Tais trocas descaracterizam o real propósito do texto normativo e podem comprometer a correta interpretação exigida pela banca.
Questões: Fortalecimento da aquicultura familiar e arranjos produtivos locais
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento da aquicultura familiar e dos arranjos produtivos locais é uma ação prioritária no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, visando a inclusão e o crescimento sustentável desses segmentos no setor aquícola brasileiro.
- (Questão Inédita – Método SID) O conceito de “arranjos produtivos locais” no contexto do ProAqui refere-se à atuação isolada de produtores em uma região específica, sem a necessidade de colaboração mútua entre eles.
- (Questão Inédita – Método SID) O Decreto n° 11.852/2023 estabelece que o fortalecimento da aquicultura familiar deve ser entendido como um apoio pontual e temporário para esses produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura visa proporcionar a inclusão socioprodutiva e a competitividade por meio do fortalecimento de práticas coletivas entre os aquicultores familiares.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento da aquicultura familiar, conforme o Decreto n° 11.852/2023, pode ser efetivamente alcançado substituindo o conceito de colaboração entre produtores por uma lógica de competição entre grandes empreendimentos.
- (Questão Inédita – Método SID) O apoio a cooperativas de aquicultores em uma cidade ribeirinha é um exemplo prático da aplicação do fortalecimento da aquicultura familiar, permitindo acesso a recursos e mercados antes inexistentes para produtores isolados.
Respostas: Fortalecimento da aquicultura familiar e arranjos produtivos locais
- Gabarito: Certo
Comentário: A ação de fortalecimento busca não apenas a sobrevivência, mas a expansão integrada da aquicultura familiar, promovendo um desenvolvimento que respeita as diversidades produtoras. Essa abordagem é crucial para que pequenos produtores possam competir com empresas maiores, garantindo a inclusão e a sustentabilidade.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A definição de arranjos produtivos locais envolve a colaboração entre pequenos empreendedores, associações ou cooperativas que atuam integrados na mesma região. A interpretação correta exige o reconhecimento do esforço conjunto para enfrentar desafios comuns, o que é essencial para viabilizar o fortalecimento da aquicultura familiar.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A expressão “fortalecimento” implica uma atuação contínua e abrangente, visando a permanência e a expansão sustentável dos segmentos, e não apenas um apoio passageiro. O objetivo é criar condições duradouras que permitam aos pequenos produtores prosperar de maneira coletiva.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A norma prioriza a inclusão e a competitividade, reconhecendo que a força dos arranjos produtivos locais é essencial para garantir benefícios regionais, o que contribui para a sustentabilidade econômica e social no setor aquícola.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A lógica do fortalecimento da aquicultura familiar desafia a de grandes empreendimentos e enfatiza o trabalho coletivo. A colaboração e a integração entre pequenos produtores são fundamentais para uma prática que visa a manutenção da diversidade produtiva e a promoção do desenvolvimento local.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Tal situação demonstra como a união dos aquicultores em uma cooperativa pode transformar a capacidade de investimento em melhorias técnicas e acesso a mercados, refletindo diretamente os objetivos do ProAqui em promover desenvolvimento sustentável e inclusão.
Técnica SID: PJA
Incentivo ao associativismo e ao cooperativismo
Dentro das ações prioritárias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui, instituído pelo Decreto nº 11.852/2023, destaca-se a promoção do associativismo e do cooperativismo. Essas práticas são fundamentais para o fortalecimento coletivo dos produtores aquícolas, além de contribuírem para o desenvolvimento mais justo e eficiente do setor.
O associativismo refere-se à organização voluntária de pessoas, em geral trabalhadores ou produtores, que se unem para buscar objetivos comuns. Já o cooperativismo envolve a criação de cooperativas, uma forma jurídica na qual os associados são, ao mesmo tempo, donos e usuários do empreendimento. Em ambientes como a aquicultura, essas formas de organização aumentam o poder de negociação, facilitam o acesso a insumos e a mercados, além de propiciar compartilhamento de conhecimentos técnicos.
XIII – incentivo ao associativismo e ao cooperativismo;
Perceba como a literalidade do texto legal é sucinta, direta e sem margem para interpretações flexíveis. O inciso XIII do art. 3º do Decreto nº 11.852/2023 estabelece, como ação prioritária do ProAqui, o incentivo ao associativismo e ao cooperativismo — duas palavras que, apesar de parecerem semelhantes, carregam especificidades no Direito e na organização produtiva.
O incentivo a essas modalidades tem como objetivo facilitar a vida do aquicultor, especialmente dos pequenos e médios, promovendo maior eficiência econômica e social. Imagine o seguinte cenário: produtores individuais enfrentam dificuldades para comprar ração a preços acessíveis ou para escoar a produção. Organizados em associações ou cooperativas, esses mesmos produtores podem negociar melhores condições com fornecedores e distribuidores, diluir custos de assistência técnica e até conquistar maior representatividade junto ao poder público.
Note que ao colocar como ação prioritária o impulso a essas formas de organização coletiva, o ProAqui pretende criar um ambiente favorável à cooperação, inovação e desenvolvimento regional. Isso reforça que políticas públicas para o setor não se limitam à concessão de financiamentos ou fomentos individuais, mas também alcançam estruturas coletivas capazes de transformar realidades locais.
O texto legal é propositalmente aberto, sem delimitar um modelo único de associação ou cooperativa. Isso permite flexibilidade na adoção de diferentes arranjos produtivos, sempre de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada região aquícola do Brasil.
Em concursos, fique atento à literalidade: o termo usado é “incentivo ao associativismo e ao cooperativismo”. Modificações como “imposição”, “obrigatoriedade” ou restrição a apenas uma das formas coletivas geralmente tornam a assertiva incorreta. Questões criadas com técnicas de Substituição Crítica de Palavras (SCP) frequentemente testam se o candidato percebe essa intenção de estímulo, não de imposição, presente no dispositivo.
Vale lembrar que essa ação prioritária se integra a outras descritas no mesmo artigo, compondo uma rede de estratégias para promover maior sustentabilidade e desenvolvimento do setor aquícola brasileiro.
- O associativismo permite que pequenos produtores tenham voz e vez em processos decisórios — pense em assembleias de associações discutindo políticas locais para a aquicultura.
- O cooperativismo é especialmente potente quando o objetivo é agregar valor, profissionalizar processos e acessar mercados mais exigentes, já que integra funções empresariais e sociais ao mesmo tempo.
O que o ProAqui faz é reconhecer a importância dessas formas organizacionais não apenas para os resultados econômicos, mas também para a equidade e o desenvolvimento social. Estimular o associativismo e o cooperativismo na aquicultura é investir em autonomia, capacitação coletiva e resiliência produtiva. Se aparecer em prova, lembre-se: a ação prioritária é sempre o “incentivo” (não obrigação), e abrange tanto associações quanto cooperativas, de forma explícita e sem distinção hierárquica entre elas.
Questões: Incentivo ao associativismo e cooperativismo
- (Questão Inédita – Método SID) O associativismo é caracterizado pela organização voluntária de indivíduos que se unem para alcançar objetivos comuns, sendo uma prática fundamental para o fortalecimento do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) O cooperativismo na aquicultura envolve a formação de cooperativas, onde os associados são apenas usuários dos serviços, sem participar da propriedade do empreendimento.
- (Questão Inédita – Método SID) O incentivo ao associativismo e cooperativismo, conforme o Programa ProAqui, busca promover a exploração individual dos aquicultores, sem considerar suas interações em grupo.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura considera essencial o impulso ao cooperativismo, permitindo a flexibilização nas estruturas produtivas de acordo com as necessidades regionais.
- (Questão Inédita – Método SID) A imposição do associativismo e cooperativismo como única forma de organização no setor aquícola é uma diretriz do Programa ProAqui, garantindo que todos os aquicultores sigam este modelo.
- (Questão Inédita – Método SID) O incentivo ao associativismo e cooperativismo no setor aquícola tem como finalidade proporcionar condições para que os produtores consigam melhores negociações e compartilhamento de conhecimentos técnicos.
Respostas: Incentivo ao associativismo e cooperativismo
- Gabarito: Certo
Comentário: A definição de associativismo apresentada está correta, uma vez que se refere à união de pessoas em busca de objetivos comuns, o que é vital para o desenvolvimento coletivo no setor da aquicultura.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa está incorreta, pois no cooperativismo, os associados são tanto donos quanto usuários do empreendimento, o que é uma característica essencial das cooperativas.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A questão é incorreta, pois o intuito do ProAqui é o oposto: promover a organização coletiva dos aquicultores para aumentar sua eficiência econômica e social.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa é correta, uma vez que o Programa busca adaptar-se às realidades locais, promovendo cooperativas e associações em diferentes arranjos produtivos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A premissa está errada, pois o Programa ProAqui estabelece o incentivo, e não a imposição, ao associativismo e cooperativismo, permitindo a escolha de diferentes formas de organização.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa está correta, pois o Programa ProAqui visa facilitar as negociações e o compartilhamento de conhecimento entre os aquicultores, promovendo um desenvolvimento mais justo e eficiente do setor.
Técnica SID: PJA
Qualificação dos recursos humanos
Entre as ações prioritárias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura – ProAqui, destaca-se a qualificação e a valorização dos recursos humanos da aquicultura. Esse ponto aparece como uma diretriz clara, exigindo atenção rigorosa ao termo literal. No contexto do ProAqui, o enfoque no desenvolvimento das pessoas que atuam no setor da aquicultura reforça o compromisso com padrões elevados de profissionalização, atualização técnica e reconhecimento do valor humano envolvido nas atividades aquícolas.
Veja o que diz explicitamente o texto do Decreto nº 11.852/2023 ao listar as ações prioritárias do ProAqui:
Art. 3º Constituem ações prioritárias do ProAqui:
XIV – qualificação e valorização dos recursos humanos da aquicultura;
Ao observar o inciso XIV do art. 3º, repare na soma de dois conceitos fundamentais: qualificação e valorização. A norma não se limita à capacitação técnica. Vai além e destaca, também, a necessidade de reconhecimento e incentivo dos trabalhadores do setor. Em concursos, questões tendem a tentar substituir alguma dessas palavras-chave — como trocar “valorização” por “aproveitamento”, ou omitir “qualificação” — e isso altera o sentido inicial da ação prioritária.
“Qualificação” significa investir em formação, treinamento prático e atualização de conhecimentos. Já a “valorização” abrange assegurar respeito, melhores condições de trabalho e reconhecimento social e profissional desses profissionais. Dessa forma, a literalidade sinaliza que apenas investir em cursos não basta: é preciso reconhecer a importância desses agentes na construção de uma aquicultura mais sustentável e eficiente.
Pense em um exemplo prático: imagine um programa que oferece cursos para trabalhadores da aquicultura, mas não melhora as condições salariais nem o ambiente de trabalho — esse cenário não seria suficiente para cumprir integralmente o que determina o inciso XIV. Por outro lado, se houver valorização material e simbólica, além da qualificação, o resultado esperado pela norma será atingido.
Fica atento aos detalhes do dispositivo: a ação é voltada para “recursos humanos da aquicultura”, logo, abrange todos os agentes diretamente envolvidos no setor, independentemente da sua função. Isso pode incluir técnicos, trabalhadores das fazendas aquícolas, pesquisadores, produtores familiares e outros colaboradores. Qualquer tentativa de restringir esse alcance em questões de concurso deve ser vista com cautela.
O termo “ações prioritárias” indica que a qualificação e valorização dos recursos humanos não são estritamente opcionais ou secundárias, mas sim, elementos que devem orientar as estratégias e políticas do ProAqui. Em provas, perguntas podem tentar inverter essa lógica, sugerindo que apenas ações relacionadas à produção ou mercado tenham prioridade.
Observando o uso da conjunção “e” no texto legal (“qualificação e valorização”), perceba que o dispositivo exige os dois elementos simultaneamente, não sendo correto afirmar que basta uma dessas ações para considerar a prioridade atendida. Fique atento: a substituição da conjunção “e” por “ou” em enunciados de prova configuraria uma troca sutil, mas determinante para o acerto.
Uma última reflexão: por que focar na qualificação e valorização dos recursos humanos pode transformar a aquicultura? Trabalhar esse aspecto contribui para a adoção das melhores práticas, inovação, respeito ao meio ambiente e geração de renda responsável. No contexto das políticas públicas, pessoas bem treinadas e reconhecidas tendem a entregar melhores resultados, além de promoverem a permanência de novos talentos no setor.
- Fique atento às palavras exatas: “qualificação” (com foco em formação) e “valorização” (com ênfase no reconhecimento).
- Este inciso não admite que sejam priorizadas apenas ações técnicas ou de capacitação isoladamente.
- Todas as funções humanas da aquicultura, sem restrição, são contempladas pelo espírito da norma.
Questões: Qualificação dos recursos humanos
- (Questão Inédita – Método SID) A qualificação dos recursos humanos no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura visa exclusivamente a capacitação técnica dos trabalhadores do setor, sem levar em consideração a valorização destes profissionais.
- (Questão Inédita – Método SID) O enfoque na qualificação e valorização dos recursos humanos na aquicultura é considerado uma ação prioritária do ProAqui, o que implica que ambas devem ser aplicadas simultaneamente.
- (Questão Inédita – Método SID) A expressão “ações prioritárias” no contexto do ProAqui refere-se a ações opcionais que podem ser consideradas conforme a conveniência do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) A ação de valorização dos recursos humanos no ProAqui se limita a garantir melhores condições salariais, desconsiderando outros fatores como reconhecimento social e profissional.
- (Questão Inédita – Método SID) O programa de qualificação da aquicultura exige que quaisquer ações voltadas para a melhoria da formação dos profissionais do setor sejam acompanhadas de um reconhecimento correspondente ao valor dos trabalhadores envolvidos.
- (Questão Inédita – Método SID) A qualificação dos profissionais no âmbito do ProAqui é uma ação voltada apenas para técnicos especializados e não abrange outros trabalhadores do setor aquícola, como produtores familiares e colaboradores.
Respostas: Qualificação dos recursos humanos
- Gabarito: Errado
Comentário: O Programa ProAqui destaca tanto a qualificação quanto a valorização dos recursos humanos na aquicultura, sendo a valorização igual de importante, pois envolve o reconhecimento e melhores condições de trabalho para os profissionais, conforme explicitado na norma.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A norma afirma que a qualificação e a valorização devem ocorrer juntas e que não basta apenas uma dessas ações para atingir o objetivo da ação prioritária no Programa. Ambas são essenciais para o desenvolvimento do setor aquícola.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: As “ações prioritárias” traduzem elementos que devem guiar as políticas do ProAqui, indicando que a qualificação e valorização são essenciais e não meramente opcionais, devendo ser implementadas obrigatoriamente.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A valorização dos recursos humanos aborda não apenas a questão salarial, mas também o reconhecimento social e profissional, sendo fundamental para garantir um ambiente de trabalho digno e motivador, conforme a norma.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A norma enfatiza que a qualificação deve ser complementada pela valorização, o que significa que melhorar a capacitação dos trabalhadores é insuficiente sem o reconhecimento e as condições adequadas que respeitem esses profissionais.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O termo “recursos humanos da aquicultura” inclui todos os indivíduos que atuam no setor, independentemente de suas funções, assegurando que a qualificação e valorização se aplicam a todos, conforme o que estabelece a norma.
Técnica SID: PJA
Desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola
Entre as ações prioritárias do ProAqui, o desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola ocupa um papel central na estrutura pensada para fortalecer o setor. Entender bem esse ponto é fundamental porque ele faz conexão direta com a qualificação dos atores da aquicultura, o acompanhamento das atividades e a oferta de suporte tanto para pequenos quanto para grandes produtores.
O texto da norma inclui a assistência técnica e extensão aquícola de forma explícita, mostrando seu reconhecimento como questão-chave para a sustentabilidade e o crescimento do setor. Esses termos, quando analisados em contexto, remetem à oferta de conhecimento aplicado, orientação prática, disseminação de técnicas adequadas e apoio contínuo aos produtores aquícolas brasileiros nas diversas etapas da produção.
XV – desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola.
Note a literalidade: o Decreto não se limita a mencionar assistência técnica; o foco é no desenvolvimento dela. Isso reforça o compromisso em promover melhorias contínuas e ampliar o acesso desse suporte, indo bem além de uma simples manutenção. O termo “extensão aquícola” amplia o escopo, incluindo ações educativas e de orientação voltadas à adoção de práticas sustentáveis e inovações produtivas.
Se você pensar em um cenário real, imagine comunidades de pequenos produtores de peixes ou camarões em regiões remotas. O desenvolvimento da assistência técnica, segundo o ProAqui, busca garantir que esse público também receba acompanhamento especializado, atualizações tecnológicas e educação para aplicar boas práticas em suas atividades diárias.
Outro ponto relevante: nas provas de concurso, é comum aparecerem questões tentando confundir assistência técnica com apenas formação ou treinamento pontual. Aqui, segundo o Decreto, a disposição é clara: trata-se de uma ação prioritária, permanente e focada no desenvolvimento setorial.
Vale lembrar que a assistência técnica não atua isoladamente. Ela está inserida em um contexto maior, articulando-se com outras ações do ProAqui — seja sanidade aquícola, fomento à pesquisa ou certificações. O detalhe do termo “extensão” engloba justamente essa ligação com processos educativos contínuos e a transferência de conhecimento.
Em uma questão de prova que utilize a técnica de Substituição Crítica de Palavras (SCP), fique atento: trocar “desenvolvimento da assistência técnica” por “provisão de assistência técnica eventual” descaracterizaria o objetivo do Decreto. O mesmo vale para a Técnica de Reconhecimento Conceitual (TRC): não basta citar assistência, é preciso vincular ao desenvolvimento constante e à extensão, tal qual previsto.
Por fim, vale reforçar: como ação prioritária, a assistência técnica e extensão aquícola se posicionam junto das demais estratégias estruturantes do ProAqui. Isso significa que políticas, investimentos e planos de ação devem contemplar direta e explicitamente esse item, e ele não pode ser considerado acessório ou opcional.
Guarde essa distinção: desenvolvimento pressupõe evolução, disseminação de boas práticas e melhoria permanente dos processos produtivos e do conhecimento do setor. Extensão aquícola, por sua vez, representa o elo entre a pesquisa, a tecnologia e o produtor, transpondo os avanços científicos para o dia a dia das atividades aquícolas em território nacional.
Mantenha atenção à literalidade dessas expressões durante seus estudos e pratique a leitura atenta dos incisos para não errar detalhes sutis, mas cruciais, nos exames de concursos. O domínio desses pontos pode ser o diferencial entre um erro comum e uma resposta precisa.
Questões: Desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola
- (Questão Inédita – Método SID) O desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola é considerado uma das principais diretrizes do ProAqui, pois visa garantir que tanto pequenos quanto grandes produtores recebam suporte contínuo e qualificado durante suas atividades de aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) A extensão aquícola, conforme previsto pelo ProAqui, limita-se a fornecer atendimento técnico pontual e não estabelece vínculos com a formação contínua dos produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) O ProAqui reconhece a assistência técnica e extensão aquícola como ações prioritárias que devem ser integradas com outras políticas, como a sanidade aquícola e a pesquisa, para promover avanços efetivos no setor.
- (Questão Inédita – Método SID) A expressão “extensão aquícola” no contexto do ProAqui refere-se exclusivamente a práticas de formação de técnicos especializados sem considerar o acompanhamento contínuo dos produtores.
- (Questão Inédita – Método SID) O desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola, conforme estabelecido no ProAqui, implica num compromisso com a melhoria contínua e o acesso ampliado a suporte especializado para os produtores de aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) A assistência técnica no âmbito do ProAqui pode ser considerada uma ação acessória, que não interfere diretamente nas outras estratégias estruturantes da aquicultura no Brasil.
Respostas: Desenvolvimento da assistência técnica e extensão aquícola
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois o ProAqui realmente enfatiza a importância do desenvolvimento da assistência técnica como ação essencial para a qualificação dos produtores aquícolas e a sustentabilidade do setor.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O enunciado é falso, pois a extensão aquícola envolve processos educativos contínuos e abrangem a adoção de práticas sustentáveis, além de não se limitar apenas ao atendimento técnico pontual.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A proposição está correta, uma vez que a assistência técnica e a extensão aquícola são vistas no contexto mais amplo do ProAqui, onde se busca a articulação com outras iniciativas para fortalecer a aquicultura.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, pois a extensão aquícola contempla ações educativas que envolvem não apenas a formação de técnicos, mas também o acompanhamento e suporte contínuos para os produtores sobre práticas sustentáveis.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A proposição está correta, pois o ProAqui enfatiza que o desenvolvimento da assistência técnica é uma ação prioritária voltada à evolução constante e ao suporte adequado aos produtores.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A declaração é falsa, pois a assistência técnica é uma ação central que deve ser integrada a outras estratégias de desenvolvimento e não pode ser vista como acessória no âmbito do ProAqui.
Técnica SID: PJA
Plano nacional, coordenação e participação social (arts. 4º e 5º)
Elaboração do plano nacional com metas e indicadores
A condução das políticas públicas exige diretrizes claras e um roteiro preciso para materializar objetivos. Pelo Decreto nº 11.852/2023, o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui) estabelece o princípio de um plano nacional detalhado. Esse plano é orientado diretamente pelas ações prioritárias traçadas no próprio decreto. Dominar este ponto é fundamental, pois a literalidade da norma determina caminhos, obriga a ouvir setores envolvidos e prevê instrumentos para acompanhar resultados.
O texto determina — de forma inequívoca — que esse plano nacional deve definir “metas e indicadores”. Isso confere um caráter prático e mensurável à política pública, evitando ambiguidade e facilitando o controle social. Não basta listar vontades: é preciso indicar resultados concretos a alcançar e modos objetivos de mensurá-los. Repare também que a construção do plano exige escuta ativa às entidades representativas, tanto do setor aquícola quanto da sociedade civil. O diálogo social é parte obrigatória do processo, fortalecendo a legitimidade e prevenindo conflitos posteriores.
Art. 4º As ações prioritárias do ProAqui orientarão a elaboração de plano nacional, que estabelecerá metas e indicadores, ouvidas as entidades representativas do setor aquícola e da sociedade civil.
Analise atentamente todos os termos presentes no artigo. As palavras “ações prioritárias” indicam que nada será feito de forma aleatória: tudo o que constar no plano nacional deverá ser coerente com as finalidades e eixos definidos pelo ProAqui. A exigência de “metas e indicadores” impede a elaboração de documentos meramente formais, obrigando os gestores a detalhar o que desejam alcançar (metas) e como comprovar que esses objetivos estão sendo atingidos (indicadores). Imagine, por exemplo, uma meta de regularização de áreas aquícolas: o indicador pode ser o número de outorgas regularizadas a cada ano.
A expressão “ouvidas as entidades representativas do setor aquícola e da sociedade civil” é estratégica. Não basta a mera publicação de planos feitos internamente: o processo pede consulta efetiva a representantes do setor produtivo e da sociedade. Assim, o normativo impede decisões unilaterais e fomenta a participação social. Esse ponto costuma cair em questões de prova sob a forma de pegadinhas: por exemplo, ao sugerir que apenas entidades governamentais participam do processo, contrariando o texto literal.
É importante guardar que o artigo não enumera quais entidades devem ser ouvidas, mas exige essa participação como condição para a validade do plano. Essa abertura amplia o controle social, conferindo transparência e credibilidade aos resultados. Ao estudar este dispositivo, foque em três palavras-chave: ações prioritárias (como referência), metas e indicadores (para dar concretude) e a necessidade de participação das entidades representativas (como requisito fundamental).
Uma dica para não confundir: sempre associe plano nacional à previsão de metas e indicadores, sob orientação das ações prioritárias e com obrigatória consulta à sociedade civil e ao setor aquícola. Se em uma questão aparecer proposta de plano sem estes elementos — ou sem participação social —, atente-se: a alternativa estará incorreta. O método SID, com foco no detalhamento literal, torna essa interpretação infalível para provas objetivas e discursivas.
Questões: Elaboração do plano nacional com metas e indicadores
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração do plano nacional orientado pelas ações prioritárias do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura deve incluir a definição de metas e indicadores, visando a concretude e a mensuração dos resultados atingidos.
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura pode ser implementado sem a necessidade de inserir a participação de entidades representativas do setor aquícola e da sociedade civil durante a elaboração do plano nacional.
- (Questão Inédita – Método SID) Um plano que inclua apenas ações aleatórias sem relação com as finalidades definidas pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura é considerado válido e prático para o desenvolvimento do setor aquícola.
- (Questão Inédita – Método SID) A ausência de metas e indicadores no plano nacional do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura impede a implementação efetiva de políticas públicas, já que não há como medir os resultados obtidos.
- (Questão Inédita – Método SID) O programa de desenvolvimento sustentável da aquicultura é considerado bem-sucedido se forem apenas criadas metas sem acompanhamento das entidades representativas do setor aquícola e sociedade civil.
- (Questão Inédita – Método SID) A criação de um plano nacional sem a definição de indicadores pode ainda assim ser considerada uma prática válida e suficiente para assegurar o controle social sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
Respostas: Elaboração do plano nacional com metas e indicadores
- Gabarito: Certo
Comentário: O plano nacional, conforme estipulado pelo Decreto nº 11.852/2023, deve estabelecer metas e indicadores, proporcionando um caráter prático e mensurável para as políticas públicas, o que é fundamental para a avaliação dos resultados e para o controle social.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: É mandatório que durante a elaboração do plano nacional haja consulta às entidades representativas, conforme definido pelo decreto. Esta exigência garante a legitimidade do processo e previne decisões unilaterais, tornando a participação social uma condição essencial para a validade do plano.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O plano deve necessariamente estar alinhado às ações prioritárias do ProAqui, sendo as diretrizes claras e coerentes com os objetivos traçados. A ausência dessa coerência torna o plano inválido e, portanto, impraticável.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A definição de metas e indicadores é crucial para garantir a mensuração dos resultados das políticas públicas, conforme estipulado pelo decreto. Sem esses elementos, a eficácia do planejamento e da execução das ações se torna duvidosa.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Para que o programa seja bem-sucedido, é imprescindível que se opere em diálogo com as entidades representativas, garantindo que as metas sejam construídas de forma coletiva e participativa, assegurando a legitimidade das ações.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A falta de indicadores compromete o controle social, uma vez que não haveria formas objetivas de mensurar se os objetivos do programa estão sendo alcançados. A transparência e a credibilidade dependem de um monitoramento efetivo.
Técnica SID: PJA
Competências da Secretaria Nacional de Aquicultura
A Secretaria Nacional de Aquicultura exerce papel central na condução, organização e fiscalização do ProAqui (Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura), de acordo com o Decreto nº 11.852/2023. Toda a estrutura de governança, acompanhamento e articulação institucional do programa depende diretamente das atribuições estabelecidas neste trecho da norma.
Ao estudar a literalidade dos dispositivos, é fundamental perceber os verbos utilizados e a ordem em que aparecem. Cada competência traduz uma função específica — e muitas bancas exploram essas diferenças em detalhes. Observe atentamente o artigo abaixo:
Art. 5º Compete à Secretaria Nacional de Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura:
I – coordenar, monitorar e avaliar a execução do ProAqui;
II – estabelecer a forma de funcionamento do ProAqui, no âmbito de suas competências; e
III – promover a articulação com os órgãos, as entidades, as instituições públicas e privadas e os movimentos e organizações sociais, com o objetivo de assegurar a execução das ações prioritárias do ProAqui.
Cada um dos incisos do artigo 5º traz uma atribuição essencial. O primeiro inciso confere à Secretaria a responsabilidade de não apenas supervisionar, mas também de coordenar, monitorar e avaliar o andamento do ProAqui. Veja que são funções cumulativas: não basta só acompanhar, é preciso também medir os resultados e tomar a frente da coordenação.
O inciso II reforça que cabe à Secretaria definir como o ProAqui irá funcionar, limitando-se sempre ao seu campo de atuação legal. Em outras palavras, o arranjo prático e operacional do programa está sob sua governança, dentro dos limites estabelecidos pelos instrumentos legais e administrativos.
Já o inciso III destaca o poder articulador da Secretaria. Ela deve criar conexões e promover o diálogo, tanto no âmbito público quanto privado, além de envolver movimentos e organizações sociais. O objetivo central é garantir que as ações prioritárias do ProAqui (listadas no artigo 3º, mas você não precisa retomá-las neste momento) sejam efetivamente executadas.
Repare em como a redação enfatiza a pluralidade dos parceiros envolvidos: órgãos, entidades, instituições das várias esferas e movimentos sociais, todos podem — e devem — ser chamados para colaborar na execução do programa.
Mais adiante, o Decreto traz um ponto específico quanto à participação social. Atenção para a literalidade do parágrafo único do artigo 5º:
Parágrafo único. A participação social no acompanhamento do ProAqui ocorrerá por meio do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca – Conape.
Esse detalhe é especialmente importante: toda participação social formalizada no acompanhamento do programa deve acontecer por intermédio do Conape. O candidato precisa fixar esse canal específico, pois perguntas objetivas podem tentar induzir ao erro afirmando, por exemplo, que a participação é direta ou ocorre via outros conselhos e instrumentos. Se a questão citar outro órgão, ela estará incorreta.
Em resumo, dominar as competências exatas da Secretaria Nacional de Aquicultura passa por três pilares: a coordenação, o funcionamento prático do programa e a articulação com parceiros, tudo sob o monitoramento social garantido pelo Conape. Identificar cada verbo, cada atribuição e o caminho formal da participação é um dos pontos-chave para não errar questões disfarçadas de simples.
Fique atento especialmente às expressões utilizadas, como “coordenar”, “monitorar”, “avaliar”, “estabelecer a forma de funcionamento” e “promover a articulação”. São escolhas de linguagem que representam deveres institucionais distintos. Qualquer troca de termos ou inversão de atribuições pode mudar completamente a resposta correta — bancos de prova adoram testar isso!
Questões: Competências da Secretaria Nacional de Aquicultura
- (Questão Inédita – Método SID) A Secretaria Nacional de Aquicultura é responsável por coordenar, monitorar e avaliar a execução do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, além de estabelecer as diretrizes de funcionamento do programa.
- (Questão Inédita – Método SID) A participação social no acompanhamento do ProAqui deve ocorrer diretamente entre a Secretaria Nacional de Aquicultura e os cidadãos, sem a intermediação de conselhos ou órgãos específicos.
- (Questão Inédita – Método SID) Conforme a legislação, a Secretaria Nacional de Aquicultura deve apenas monitorar a execução do ProAqui, sendo a coordenação uma responsabilidade dos conselhos envolvidos.
- (Questão Inédita – Método SID) A função de promover a articulação com órgãos, entidades e movimentos sociais é uma das competências centrais da Secretaria Nacional de Aquicultura no âmbito do ProAqui.
- (Questão Inédita – Método SID) A atuação da Secretaria Nacional de Aquicultura limita-se apenas ao âmbito legislativo, não possuindo habilidades praticas na execução de ações do ProAqui.
- (Questão Inédita – Método SID) O parágrafo único do artigo 5º estabelece que a participação social no acompanhamento do ProAqui deve se realizar por meio do Conape, evidenciando a importância deste conselho nesse processo.
Respostas: Competências da Secretaria Nacional de Aquicultura
- Gabarito: Certo
Comentário: A competência da Secretaria inclui a coordenação, monitoramento e avaliação do ProAqui, além de definir como o programa irá funcionar, conforme estabelecido na normativa. As atribuições são cumulativas e essenciais para a execução eficaz do programa.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A participação social é formalizada exclusivamente por meio do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca – Conape. A afirmação está incorreta, pois ignora a necessidade de um canal específico para participação social, conforme a norma.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A Secretaria não só monitora, mas também responsabiliza-se pela coordenação e avaliação da execução do ProAqui, conforme as diretrizes estabelecidas. A responsabilidade de coordenar não pode ser atribuída apenas a conselhos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A promoção da articulação é uma competência essencial da Secretaria, que busca integrar todos os parceiros necessários para a execução das ações do ProAqui. Esta função é vital para o sucesso da cooperação entre diferentes setores.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A Secretaria tem um papel ativo na execução das ações do ProAqui, indo além do âmbito legislativo e abrangendo a coordenação e articulação práticas do programa, conforme as competências estabelecidas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: O parágrafo único reforça a exclusividade da participação social através do Conape, que é o canal designado para assegurar esse acompanhamento. Essa redação evidencia a estrutura necessária para a efetividade da participação social.
Técnica SID: PJA
Participação social por meio do Conape
A participação social é um dos pilares para o acompanhamento de programas e políticas públicas. No contexto do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), instituído pelo Decreto nº 11.852/2023, a atuação da sociedade no acompanhamento do programa está expressamente prevista em seu texto legal, de modo direto, claro e objetivo. O espaço institucionalizado para essa participação é o Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape).
No âmbito das competências da Secretaria Nacional de Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura, o acompanhamento social do ProAqui está garantido por um dispositivo específico que determina como se dará essa participação. Observar a literalidade desse dispositivo é essencial para acertar questões de prova, especialmente as que se utilizam de pegadinhas envolvendo outros órgãos colegiados, fóruns ou conselhos diversos.
Parágrafo único. A participação social no acompanhamento do ProAqui ocorrerá por meio do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca – Conape.
Nesse ponto, o parágrafo único do art. 5º do decreto não deixa margem para dúvidas: o acompanhamento social ao ProAqui é realizado exclusivamente pelo Conape. Não há referência a outros conselhos, institutos ou comitês, nem a outras formas indiretas de participação. O texto é objetivo e cobre qualquer possibilidade de interpretação dúbia.
Imagine que a prova traga alternativas citando “conselho setorial”, “conselho deliberativo”, ou até “fórum de desenvolvimento sustentável”: nenhum desses órgãos é mencionado no decreto. O Conape é o único canal de participação social formal na execução do ProAqui, conforme a literalidade deste dispositivo normativo.
Se aparecer a expressão “por meio do Conape”, lembre-se imediatamente desse parágrafo único. Muitas bancas gostam de trocar o órgão, inserir outros colegiados ou confundir com instâncias estaduais ou municipais. O segredo está justamente em não perder de vista a expressão exata: “por meio do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca – Conape”.
Pense no Conape como uma ponte entre a sociedade e a administração pública federal. Cabe a ele, e somente a ele, canalizar a participação social prevista para acompanhar o ProAqui, conforme estabelecido pelo decreto. Gravar essa relação direta é fundamental para evitar confusões típicas de questões de múltipla escolha ou certo e errado.
Vamos recapitular? Segundo o decreto, não há previsão de conselhos estaduais ou municipais para supervisão social do ProAqui em âmbito federal — só o Conape é mencionado na literalidade normativa. Diante de expressões alternativas que apareçam em simulados, foque no texto: “participação social no acompanhamento do ProAqui ocorrerá por meio do Conape”. Pronto, domínio garantido desse ponto.
Questões: Participação social por meio do Conape
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, conforme o decreto que o institui, garante que a participação social ocorre exclusivamente por meio do Conape.
- (Questão Inédita – Método SID) A participação social, no contexto do ProAqui, é permitida em qualquer outro conselho ou fórum que não o Conape.
- (Questão Inédita – Método SID) A atuação da sociedade no acompanhamento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura é fundamental e está definida nítida e objetivamente no decreto correspondente.
- (Questão Inédita – Método SID) O acompanhamento social do ProAqui poderá ser realizado por meio de conselhos estaduais ou municipais, conforme as diretrizes do decreto.
- (Questão Inédita – Método SID) O Conape serve como a única instância formal para a participação social no monitoramento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura.
- (Questão Inédita – Método SID) A expressão ‘por meio do Conape’ sugere que o acompanhamento social do ProAqui pode também ser realizado por outros organismos não especificados pelo decreto.
Respostas: Participação social por meio do Conape
- Gabarito: Certo
Comentário: O decreto deixa claro que o único canal de participação social no acompanhamento do ProAqui é o Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape), sem espaço para outras interpretações ou menção a diferentes conselhos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O texto legal é claro em não mencionar outros conselhos ou fóruns para a supervisão social do ProAqui, reforçando que essa função é exclusiva do Conape.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A participação social está expressamente prevista no decreto que institui o ProAqui, garantindo um papel ativo da sociedade nesse processo através do Conape.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O decreto especifica que o acompanhamento do ProAqui é feito apenas pelo Conape, excluindo a atuação de outros conselhos em diferentes níveis.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A função do Conape, segundo o decreto, é proporcionar um canal de comunicação e participação social direta no acompanhamento do ProAqui, sem menção a outras instâncias.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A literalidade do decreto enfatiza que ‘por meio do Conape’ refere-se unicamente à participação social, sem previsão para outros organismos ou conselhos.
Técnica SID: PJA
Acesso à informação e financiamento (arts. 6º e 7º)
Transparência e acesso público aos dados
No contexto do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui), a transparência é considerada essencial. O acesso público aos dados e informações relacionados à execução, monitoramento e avaliação do programa está garantido na legislação, o que demonstra o compromisso com a gestão aberta e participativa.
É fundamental compreender que quando a norma determina o acesso público, está assegurando o direito de qualquer pessoa, seja agente do setor aquícola, pesquisador, estudante ou cidadão em geral, a consultar informações relevantes sobre como o programa vem sendo conduzido. Esse princípio de publicidade evita dúvidas, promove o controle social e reduz riscos de má gestão.
Art. 6º Serão de acesso público os dados e as informações de execução, de monitoramento e de avaliação do ProAqui.
Observe a redação direta e abrangente do artigo. O texto vincula três tipos de informação à obrigatoriedade do acesso público: dados de execução, dados de monitoramento e dados de avaliação do ProAqui. Não há qualquer restrição sobre quem pode acessar, nem necessidade de justificar o pedido. Basta o interesse de acompanhar ou fiscalizar as ações do programa.
Dados de execução relacionam-se a tudo que envolve a implementação real das ações — desde o início das atividades, o cumprimento de metas, o uso dos recursos, até os resultados práticos obtidos. Já os dados de monitoramento correspondem ao acompanhamento constante do andamento das ações, refletindo o controle contínuo dos processos internos. Por fim, os dados de avaliação incluem o balanço dos resultados, o que foi atingido ou não, e a análise dos impactos.
Você notou que a norma utiliza o termo “serão de acesso público”? Isso significa que tal transparência não depende de ato posterior, nem de regulamentação específica para garantir a divulgação. É uma obrigação que se impõe automaticamente ao poder público responsável pelo ProAqui.
Para quem estuda para concursos, atenção máxima à literalidade: não são apenas relatórios finais ou resultados globais que devem ser de acesso público, mas toda a cadeia de informação relacionada à execução, ao monitoramento e à avaliação. O simples detalhamento deste artigo já é suficiente para pegadinhas em provas objetivas que troquem, omitam ou limitem os tipos de informação passíveis de divulgação.
Fique alerta também para não confundir esse dispositivo com regras de sigilo para dados sensíveis. O artigo 6º do Decreto nº 11.852/2023 não faz ressalvas: toda informação dessas três categorias deve mesmo ser pública, reforçando o valor da transparência na política aquícola nacional.
Esse nível de abertura traz impactos diretos para a gestão sustentável e possibilita ampla fiscalização social. Imagine, por exemplo, que uma comunidade de produtores queira entender como os recursos do ProAqui estão sendo aplicados em seu Estado. O acesso facilitado a esses dados viabiliza o acompanhamento, questionamentos fundamentados e propostas para aprimoramento das ações.
- Atenção, concurseiro: Memorize as três expressões-chave: “execução”, “monitoramento” e “avaliação do ProAqui”. Qualquer questão que especule restrições, omita uma delas ou condicione o acesso público, contraria o texto expresso do artigo 6º.
A transparência reforçada por este artigo é um dos pilares dos programas públicos modernos, servindo de base para práticas consistentes de controle social, participação e qualidade na administração da política pública direcionada à aquicultura.
Questões: Transparência e acesso público aos dados
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura garante que qualquer interessado, incluindo cidadãos e pesquisadores, possa acessar informações públicas sobre a execução, monitoramento e avaliação do programa, independentemente de justificativa.
- (Questão Inédita – Método SID) A legislação que rege o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura limita o acesso a dados de execução, monitoramento e avaliação às instituições governamentais, impedindo que cidadãos comuns consultem essas informações.
- (Questão Inédita – Método SID) Os dados de monitoramento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura referem-se ao acompanhamento contínuo das ações e dos processos internos, sendo obrigatórios para acesso público de acordo com a legislação.
- (Questão Inédita – Método SID) A norma determina que apenas os resultados finais das atividades do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura devem ser públicos, omitindo relatórios intermediários e dados de execução.
- (Questão Inédita – Método SID) A transparência no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura não depende de regulamentação específica e se impõe automaticamente ao poder público, garantindo acesso facilitado às informações.
- (Questão Inédita – Método SID) Os dados de avaliação do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura devem incluir apenas os impactos finais das ações, sem a necessidade de dados relacionados à execução e monitoramento contínuos.
Respostas: Transparência e acesso público aos dados
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o acesso público às informações do programa é um direito assegurado, permitindo a qualquer indivíduo consultar dados relevantes, sem a necessidade de justificar a solicitação. Isso é essencial para promover o controle social e a transparência na gestão do ProAqui.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, uma vez que a norma não estabelece restrições de acesso e garante a qualquer pessoa o direito de consultar os dados relacionados ao programa, reforçando a transparência e o controle social.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A questão está correta, pois os dados de monitoramento são, de fato, uma das categorias de informações que devem ser de acesso público, conforme previsto na legislação. Isso garante que haja controle das ações do programa ao longo de sua execução.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois a legislação enfatiza que todos os dados de execução, monitoramento e avaliação devem ser acessíveis publicamente, e não apenas os resultados finais. O acesso abrangente é essencial para garantir a transparência.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a norma estabelece que o acesso às informações é obrigatório e deve ocorrer independentemente de regulamentações adicionais, promovendo uma gestão mais aberta e participativa.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está equivocada, uma vez que a norma determina que os dados de avaliação incluem análise dos resultados, impactos e a relação com os dados de execução e monitoramento, assegurando um quadro completo das ações do programa.
Técnica SID: PJA
Fontes de recursos para custeio do programa
O custeio do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura (ProAqui) vem especificado de forma rigorosa e detalhada no art. 7º do Decreto nº 11.852/2023. Cada hipótese de financiamento foi prevista para garantir que o ProAqui disponha de meios financeiros estáveis, respeitando sempre os limites e diretrizes das leis brasileiras. Atenção total à redação: os detalhes de cada inciso e alínea podem ser ponto de confusão ou armadilha em provas objetivas.
É essencial fixar que o financiamento do programa depende, em primeiro lugar, dos recursos do Orçamento Geral da União destinados ao Ministério da Pesca e Aquicultura. A partir daí, as demais fontes se somam, permitindo a ampliação do alcance e sustentabilidade do ProAqui. Veja como o texto legal apresenta essas possibilidades, separando cada alternativa de financiamento:
Art. 7º O ProAqui será custeado por meio de:
I – dotações consignadas no Orçamento Geral da União ao Ministério da Pesca e Aquicultura, observados os limites de movimentação, de empenho e de pagamento estabelecidos anualmente;
No inciso I, observe a expressão “dotações consignadas no Orçamento Geral da União ao Ministério da Pesca e Aquicultura”. Aqui, o dispositivo deixa claro que a principal fonte de manutenção financeira do ProAqui são os recursos federais, sujeitos aos limites de movimentação, empenho e pagamento definidos anualmente. Perceba como esses três termos – movimentação, empenho e pagamento – referem-se aos mecanismos de execução orçamentária, pontos que costumam aparecer em exames sobre administração pública.
II – fontes de recursos destinadas:
a) pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios; e
b) por entidades públicas e privadas;
O inciso II amplia o leque, incluindo recursos provenientes de três esferas federativas (Estados, Distrito Federal e Municípios) e também de entidades públicas e privadas. Repare como há uma divisão em alíneas, indicando que tanto entes federados quanto entidades (sejam públicas ou privadas) podem contribuir para o custeio do programa.
É comum confundir “entes federativos” (Estados, Distrito Federal, Municípios) com “entidades públicas”, mas o texto separa claramente esses agentes, deixando explícita a entrada de recursos de diversas origens.
III – recursos provenientes de doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou internacionais; e
No inciso III, preste atenção na amplitude admitida: “doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou internacionais”. A lei não restringe o tipo nem a origem da doação, permitindo que o programa receba doações tanto do Brasil quanto do exterior, desde que observada a legislação brasileira. “De qualquer natureza” é expressão que pode induzir o candidato ao erro em questões de múltipla escolha, exigindo leitura atenta.
IV – recursos provenientes de outras fontes compatíveis com a legislação brasileira.
O inciso IV funciona como uma “cláusula aberta”, permitindo que toda e qualquer fonte de recursos – desde que esteja de acordo com a legislação brasileira – possa ser destinada ao ProAqui. Essa redação traz flexibilidade ao programa, admitindo possibilidades futuras, desde que não contrariem os dispositivos legais nacionais.
Arriscaria dizer que o trecho “outras fontes compatíveis com a legislação brasileira” é uma forma de garantir abertura sem ferir os princípios da legalidade e do controle administrativo sobre os gastos públicos. Cuidado para não confundir essa abertura com autorização irrestrita: sempre deve obedecer ao que a lei prevê.
Note como cada possibilidade de financiamento mostra uma “camada” de proteção orçamentária ao programa: orçamento federal como base, repasses de entes federativos e entidades, doações sem limites de origem, mais toda fonte que atenda aos requisitos da legislação interna. Essa estrutura é frequentemente explorada em provas, justamente pela pluralidade e especificidade das fontes listadas.
Para fixar: busque compreender que o artigo 7º atua não só como garantia legal do funcionamento do ProAqui, mas também como mecanismo para tornar o programa viável financeiramente, diante das oscilações políticas e econômicas típicas do setor público brasileiro. Você percebe como cada palavra foi posta para dar amplitude, mas sem perder o controle do que pode, ou não, ser aceito como recurso?
Na dúvida durante a prova, retorne à literalidade do artigo. Os limites de “movimentação, empenho e pagamento” (no inciso I), assim como a exigência de compatibilidade com a legislação (no inciso IV), são filtros fundamentais para interpretação correta e segura.
Questões: Fontes de recursos para custeio do programa
- (Questão Inédita – Método SID) O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura é financiado por recursos investidos prioritariamente do Orçamento Geral da União, que são submetidos a limites anuais de movimentação, empenho e pagamento, conforme o determinado por normas fiscais.
- (Questão Inédita – Método SID) O acesso ao financiamento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura é restrito apenas a recursos provenientes do setor privado.
- (Questão Inédita – Método SID) A legislação permite que o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura receba doações de qualquer natureza, independentemente de sua origem.
- (Questão Inédita – Método SID) Além das dotações do Orçamento Geral da União, o financiamento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura pode incluir recursos provenientes de iniciativas que não estejam adequadas à legislação brasileira.
- (Questão Inédita – Método SID) O inciso IV do regulamento do ProAqui permite a captação de recursos de fontes que não estejam claramente especificadas, desde que estejam de acordo com as normas jurídicas vigentes.
- (Questão Inédita – Método SID) O financiamento do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura é completamente dependente das alocações orçamentárias do governo federal, sem considerar outros possíveis contribuintes no processo de custeio.
Respostas: Fontes de recursos para custeio do programa
- Gabarito: Certo
Comentário: O financiamento do ProAqui realmente depende, primordialmente, de dotações do Orçamento Geral da União, que são reguladas por limites de movimentação, empenho e pagamento. Essa relação é fundamental para entender a estrutura orçamentária do programa e garantir a estabilidade dos recursos necessários.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, uma vez que o ProAqui admite não apenas recursos do setor privado, mas também de entes federativos e doações de pessoas físicas ou jurídicas, tanto nacionais quanto internacionais. Essa diversidade de fontes é crítica para a sustentabilidade financeira do programa.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa está correta, uma vez que o decreto que regula o ProAqui estabelece que o programa pode receber doações de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou internacionais. Essa flexibilidade é uma estratégia para aumentar o financiamento do programa.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Essa proposição é incorreta, pois qualquer fonte de recursos destinada ao ProAqui deve estar em conformidade com a legislação brasileira. A conformidade legal é um dos princípios fundamentais que garantem os tipos de recursos que podem ser aceitos pelo programa.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa está correta. O inciso IV realmente permite a inclusão de recursos de outras fontes, desde que sejam compatíveis com a legislação brasileira. Essa redação dá flexibilidade ao programa, abrindo espaço para novas fontes de financiamento que atendam a critérios legais.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é errada, pois o ProAqui considera diversas fontes de financiamento, incluindo contribuições de estados, municípios, e doações de entidades públicas e privadas. Essa pluralidade é essencial para a sustentabilidade financeira do programa.
Técnica SID: PJA
Vigência (art. 8º)
Entrada em vigor do decreto
O momento em que um decreto começa a produzir efeitos é chamado de sua entrada em vigor ou vigência. Esta informação é imprescindível para o concurseiro, pois determina a partir de quando as regras do ato normativo passam a ser obrigatórias e aplicáveis.
Muitas bancas gostam de testar, em provas, se o candidato presta atenção ao dispositivo exato que indica a vigência de uma norma. O erro mais comum é confundir vigência imediata com prazos futuros ou com regras específicas previstas em outros diplomas legais. Por isso, vale a leitura minuciosa do texto legal, observando palavras como “entram em vigor na data de sua publicação” ou “noventa dias após”, por exemplo.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Veja que o Decreto nº 11.852/2023 estabeleceu, de forma direta, que entra em vigor na data de sua publicação. Ou seja, não há prazo de carência, vacatio legis ou qualquer condição suspensiva. Assim, as determinações sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura passaram a valer imediatamente, a partir do momento em que o decreto foi publicado no Diário Oficial da União.
O ponto-chave aqui é a expressão “na data de sua publicação”. Muitos candidatos, por hábito, acabam supondo prazos ou etapas, mas o decreto não traz qualquer exceção. Isso significa: se a publicação aconteceu em 27 de dezembro de 2023, todas as regras já começaram a produzir efeitos nesse mesmo dia. Fica o alerta: vigência imediata é regra em decretos, mas sempre confirme no texto.
O artigo 8º não apresenta parágrafos, incisos ou subdivisões. Trata-se de dispositivo simples, direto e muito utilizado em provas para testar a atenção do estudante à literalidade do texto. Em questões objetivas, fique atento: mudanças no termo “data de sua publicação” (como “30 dias após a publicação”) tornam a alternativa incorreta, mesmo parecendo irrelevante à primeira vista.
- Dica: Sempre destaque, nas suas anotações, os artigos de vigência. Eles costumam aparecer ao final do texto legal e são cobrados tanto em questões de múltipla escolha quanto em provas de certo ou errado.
- Atenção à técnica: Algumas questões podem aplicar a técnica SCP (Substituição Crítica de Palavras), trocando a expressão exata por alguma variação. Não se deixe enganar!
Questões: Entrada em vigor do decreto
- (Questão Inédita – Método SID) A vigência de um decreto é o momento em que suas disposições começam a ser obrigatórias e aplicáveis, portanto, pode ocorrer na data de sua publicação sem necessidade de prazos ou condições.
- (Questão Inédita – Método SID) O Decreto n° 11.852/2023 estabelece que a vigência de suas disposições é determinada a partir de um prazo de noventa dias após a sua publicação.
- (Questão Inédita – Método SID) Decretos geralmente entram em vigor imediatamente na data de sua publicação, mas podem estabelecer prazos futuros ou condições suspensivas, dependendo do seu conteúdo.
- (Questão Inédita – Método SID) A expressão “na data de sua publicação” presente no Decreto n° 11.852/2023 indica que suas determinações passaram a produzir efeitos imediatamente, sem intervalos adicionais.
- (Questão Inédita – Método SID) O entendimento comum de que a vigência de atos normativos pode incluir prazos de carência é aplicável ao Decreto n° 11.852/2023, que também prevê essa possibilidade.
- (Questão Inédita – Método SID) Um aspecto importante ao estudar a vigência de um decreto é a identificação de expressões que possam indicar prazos ou condições, como “noventa dias após” ou “a partir da publicação”.
Respostas: Entrada em vigor do decreto
- Gabarito: Certo
Comentário: A entrada em vigor de um decreto pode ser imediata e não requer carência, conforme a definição do conteúdo analisado. Por isso, a afirmação está correta, visto que o decreto n° 11.852/2023 entra em vigor na data de sua publicação.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois o decreto especifica que entra em vigor na data de sua publicação, sem qualquer prazo de carência ou vacatio legis. Esse detalhe é fundamental para a correta interpretação das disposições do ato normativo.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, pois, embora decretos possam estabelecer vigência imediata, frequentemente não incluem prazos ou condições suspensivas. O decreto em questão é claro ao indicar a vigência imediata sem intercalações.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o decreto estabelece que suas disposições entram em vigor imediatamente, conforme estipulado claramente na expressão mencionada. A vigência do decreto se efetiva sem qualquer condição temporária.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada, uma vez que o decreto especifica diretamente que entra em vigor na data de sua publicação, sem qualquer previsão de prazos de carência ou vacatio legis, que é um erro interpretativo comum entre os candidatos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois, ao analisar a vigência de atos normativos, é essencial discernir as expressões que delimitam ou especificam prazos. No caso do decreto em questão, a vigência é imediata, o que reforça a importância da atenção ao texto normativo.
Técnica SID: PJA