Adequação da linguagem em documentos administrativos e policiais

A adequação da linguagem é um dos desafios centrais para quem deseja atuar ou conquistar uma vaga em órgãos públicos, especialmente nas áreas administrativas, policiais e federais. Em provas discursivas e na rotina do serviço público, o domínio desse tema é obrigatório porque garante a clareza e a eficiência na comunicação oficial.

Saber diferenciar registros formais, informais e técnicos, e aplicar cada um no contexto apropriado, é um dos tópicos mais cobrados por bancas como o CEBRASPE. Muitos candidatos erram por desconhecer sutilezas do padrão culto exigido, o que pode resultar em interpretações equivocadas ou mesmo na anulação de respostas. Esta aula vai te preparar para identificar, praticar e aperfeiçoar a produção textual adequada à realidade das instituições públicas.

Introdução à adequação da linguagem

Conceito básico e importância prática

A adequação da linguagem é um dos fundamentos centrais da produção textual profissional e administrativa. Trata-se da escolha criteriosa do registro linguístico que melhor atende à situação comunicativa, garantindo que cada documento cumpra seu propósito de forma clara, objetiva e apropriada ao contexto e ao destinatário.

Esse conceito envolve, principalmente, a análise da finalidade do documento, o perfil do público-alvo e as normas próprias do gênero textual envolvido. No serviço público, adequar a linguagem implica respeitar protocolos institucionais para padronizar comunicações e preservar a imparcialidade e transparência nas trocas documentais.

“Adequação da linguagem é o processo de selecionar, de modo consciente, o registro linguístico que corresponda ao contexto de produção e à finalidade do texto.”

No dia a dia de órgãos administrativos e policiais, este princípio orienta a elaboração de ofícios, relatórios, memorandos e outros instrumentos oficiais. O uso correto da linguagem evita ambiguidades e garante a eficácia da comunicação administrativa. Um documento mal redigido pode gerar interpretações dúbias ou até prejudicar o andamento de processos.

Para entender a dimensão prática, pense em dois tipos de destinatário: um superior hierárquico e um cidadão externo. Ao escrever para o superior, a linguagem precisa ser formal, objetiva e precisa, demonstrando respeito à hierarquia e à estrutura institucional. Na comunicação com o cidadão, é fundamental manter a formalidade, porém com clareza e acessibilidade, sem jargões exclusivos do corpo técnico.

Além disso, cabe ao produtor textual analisar o efeito desejado da mensagem. Documentos com a intenção de informar exigem linguagem direta e descritiva, enquanto textos que visam instruir ou solicitar ações devem ser claros nas ordens e recomendações.

  • Finalidade do documento: informar, requerer, instruir, comunicar decisão ou registrar fatos.
  • Público-alvo: superiores, pares, servidores de outras áreas, cidadãos ou entidades externas.
  • Normas institucionais: seguir modelos e padrões estabelecidos em manuais oficiais.

“No âmbito policial e administrativo, a linguagem formal e impessoal é requisito obrigatório para a construção de documentos oficiais.”

Na construção de um relatório policial, por exemplo, utiliza-se registro formal e, em muitos casos, técnico, pois o documento precisa ser compreendido por profissionais especializados e servir como base para decisões legais.

Já em solicitações internas rápidas, como recados entre colegas sem valor de registro oficial, pode-se empregar a linguagem informal. Porém, a adaptação incorreta do registro — utilizar linguagem coloquial em um ofício oficial, por exemplo — compromete a legitimidade e a eficácia do texto.

Por fim, compreender e aplicar corretamente a adequação da linguagem reflete não só o domínio da norma culta, mas também o compromisso com a eficiência, a ética e a credibilidade institucional, essenciais para o bom funcionamento do serviço público e a correta prestação de contas à sociedade.

Questões: Conceito básico e importância prática

  1. (Questão Inédita – Método SID) A adequação da linguagem na produção textual profissional é essencial para garantir que cada documento cumpra seu propósito de forma clara e apropriada ao contexto e ao destinatário.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Ao comunicar-se com um superior hierárquico, a linguagem utilizada deve ser informal e acessível, visando uma comunicação mais despojada.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Um documento administrativo que não atenda às normas de linguagem pode causar interpretações dúbias e prejudicar o andamento dos processos.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A adaptação do registro de linguagem entre comunicações internas e externas deve ser irrelevante, pois todos os destinatários exigem o mesmo nível de formalidade.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A análise da finalidade do documento é uma etapa crucial para garantir que a mensagem comunicada seja efetiva e clara.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O uso de jargões técnicos é sempre recomendado em comunicações com o público, uma vez que isso demonstra expertise da instituição.
  7. (Questão Inédita – Método SID) O domínio da norma culta e a adequação da linguagem são fundamentais para refletir o compromisso com a ética e a credibilidade institucional no serviço público.

Respostas: Conceito básico e importância prática

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A adequação da linguagem é de fato um fundamento básico que se fundamenta na escolha do registro linguístico adequado, o que resulta em comunicações mais eficazes e claras no serviço público.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A linguagem utilizada para comunicar-se com superiores deve ser formal, objetiva e precisa, demonstrando respeito pela hierarquia institucional, ao contrário do que a afirmação sugere.

    Técnica SID: PJA

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Documentos mal redigidos comprometem a clareza e a eficácia da comunicação, o que pode levar a mal-entendidos e dificuldades nos processos administrativos.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: A linguagem deve ser adequada ao público-alvo; enquanto a comunicação interna pode ser mais informal, as comunicações com o cidadão devem manter formalidade e clareza.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A finalidade do documento determina como a linguagem deve ser ajustada, assegurando que atingirá o objetivo desejado, seja para informar, solicitar ou instruir.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: O uso de jargões deve ser evitado em comunicações com cidadãos externos; a linguagem deve ser clara e acessível, sem pressupor conhecimento técnico prévio.

    Técnica SID: SCP

  7. Gabarito: Certo

    Comentário: A correta utilização da linguagem no serviço público é essencial não apenas para a clareza, mas também para a manutenção da ética e da credibilidade diante da sociedade.

    Técnica SID: TRC

Contexto nos concursos públicos

No universo dos concursos públicos, a adequação da linguagem assume papel estratégico para aqueles que disputam cargos em áreas administrativas, policiais e federais. As bancas avaliadoras cobram não apenas o domínio da norma culta, mas a capacidade de adaptar o discurso às especificidades de cada situação comunicativa relacionada ao serviço público.

Em redações discursivas e provas práticas, exige-se que o candidato saiba empregar o registro correto para cada documento. Um relatório policial, por exemplo, demanda linguagem formal, objetiva e, muitas vezes, com termos técnicos da área de segurança. Já um ofício administrativo solicita impessoalidade, clareza e conformidade com padrões institucionais.

“A escolha do registro linguístico adequado é critério de avaliação explícito em editais de concursos para carreiras públicas.”

Não raro, a prova apresenta ao candidato textos ou enunciados que misturam diferentes registros, exigindo a análise crítica do emprego correto da linguagem. A capacidade de transformar um fragmento informal em redação formal, por exemplo, é frequentemente cobrada, pois sinaliza domínio prático do padrão exigido aos servidores.

Em questões objetivas, é comum que o avaliador proponha alternativas nas quais pequenas alterações de vocabulário mudam completamente o sentido da comunicação. Assim, identificar se determinado termo está adequado ao contexto administrativo pode exigir atenção aos mínimos detalhes do enunciado.

  • Redação de documentos: avaliação criteriosa de ofícios, relatórios, despachos e autos de infração.
  • Correção de vícios linguísticos: eliminação de coloquialismos, ambiguidade ou informalidade em textos oficiais.
  • Reconhecimento do objetivo comunicativo: discernimento entre informar, requerer ou registrar fatos, usando a linguagem compatível.

“Em concursos policiais, é obrigatório demonstrar domínio do registro oficial e técnico em situações hipotéticas propostas pela banca.”

O conhecimento aprofundado sobre adequação da linguagem se reflete ainda na etapa de análise de títulos, onde a apresentação formal de diplomas e documentos também deve respeitar convenções e padrões do serviço público. Por isso, o treinamento específico nessa competência representa um diferencial significativo para o êxito em concursos altamente concorridos.

Somente candidatos atentos aos detalhes linguísticos, às normas e às variações exigidas em cada etapa do certame conseguem demonstrar o perfil profissional buscado pelas instituições públicas.

Questões: Contexto nos concursos públicos

  1. (Questão Inédita – Método SID) A adequação da linguagem em concursos públicos é essencial somente para provas discursivas.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Relatórios policiais exigem linguagem impessoal e objetiva para atender as normas de comunicação profissional.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Em um ofício administrativo, o uso de coloquialismos é preferível para facilitar a comunicação.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A transformação de um texto informal em uma redação formal é frequentemente solicitada em provas de concursos públicos, pois demonstra domínio do registro adequado.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A apresentação de documentos de forma desleixada em concursos pode ser considerada aceitável, desde que a informação contida neles seja correta.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A capacidade de identificar o objetivo comunicativo de um texto é irrelevante nas avaliações de concursos públicos voltados para carreiras administrativas.

Respostas: Contexto nos concursos públicos

  1. Gabarito: Errado

    Comentário: A adequação da linguagem é um aspecto crítico em diversos tipos de avaliação, não se restringindo apenas às provas discursivas. Ela é igualmente importante em questões objetivas, em que a escolha do registro linguístico adequado pode alterar o sentido da comunicação. Portanto, a adequação da linguagem deve ser uma preocupação constante em todos os formatos de prova.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Certo

    Comentário: Relatórios policiais, por se tratarem de documentos formais, requerem uma linguagem que seja impessoal e objetiva, refletindo a seriedade e a precisão necessárias ao serviço público na área de segurança. Essa característica é fundamental para a clareza e a eficácia da informação relatada.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: O uso de coloquialismos em um ofício administrativo é inadequado, uma vez que este deve seguir o padrão de impessoalidade e clareza. A linguagem formal é imprescindível para garantir que a comunicação esteja em conformidade com as normas institucionais, evitando ambiguidades e interpretações errôneas.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: Essa transformação é uma das habilidades avaliadas em concursos, pois candidatos que conseguem adaptar a linguagem a diferentes contextos comunicativos demonstram adequação às exigências do serviço público. Assim, é um indicativo de que possuem a competência necessária para desempenhar funções que envolvem comunicação formal.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: Mesmo que a informação seja correta, a apresentação formal e cuidadosa dos documentos é crucial em concursos públicos, pois reflete o comprometimento do candidato com as normas e padrões exigidos no serviço público. A formalidade é um critério de avaliação importante, principalmente em processos seletivos para carreiras públicas.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: A identificação do objetivo comunicativo é fundamental nas avaliações, pois é essencial que o candidato reconheça o que é esperado em documentos como ofícios, relatórios ou correspondências. Essa habilidade é parte do domínio da adequação da linguagem, que é avaliada em diversas etapas dos concursos públicos.

    Técnica SID: PJA

Registros linguísticos: classificação e características

Registro formal: definições e exemplos

O registro formal é o padrão de linguagem empregado em situações que exigem seriedade, respeito e distanciamento entre interlocutores. No universo dos concursos públicos e da administração, ele é indispensável para produzir documentos oficiais, como ofícios, relatórios, pareceres e despachos. Sua função é garantir impessoalidade, precisão e clareza, evitando ambiguidades ou interpretações dúbias.

Uma das principais características do registro formal é o uso rigoroso do vocabulário. Palavras escolhidas cuidadosamente, sem recorrência a gírias, expressões coloquiais ou regionalismos, transmitem ao texto o tom institucional necessário. Além disso, a construção sintática costuma ser completa, com períodos organizados e pontuação adequada, seguindo a norma culta da língua portuguesa.

“Registro formal é o uso sistemático da norma padrão da língua, com vocabulário técnico e estrutura sintática desenvolvida, adotado em documentos oficiais e situações que envolvem hierarquia ou distanciamento social.”

Em contextos administrativos, o registro formal é marcado ainda pela impessoalidade. Quem redige evita referências diretas à primeira pessoa (“eu”, “nós”), preferindo construções como “Solicita-se o envio…” ou “Encaminha-se o relatório…”. Isso reforça a objetividade e distancia o texto de manifestações subjetivas, essencial em comunicações oficiais.

Outro elemento importante é a coerência textual. O registro formal não permite frases truncadas ou incompletas, que possam dificultar o entendimento. Todos os elementos da mensagem precisam estar explícitos e bem conectados. Essa clareza é fundamental para transmitir orientações, decisões e informações de interesse institucional.

  • Vocabulário técnico ou culto: uso de termos próprios da área administrativa ou jurídica.
  • Ausência de marcas de oralidade: evita-se linguagem típica de conversa espontânea.
  • Periodicidade sintática desenvolvida: frases completas, bem pontuadas.
  • Impessoalidade: foco na ação e não na pessoa que a executa.

Vamos a alguns exemplos para ilustrar a aplicação do registro formal:

  • Ofício:

    “Solicito a Vossa Senhoria o envio da documentação complementar referente ao processo n. 3456/2024.”

  • Relatório policial:

    “Durante patrulhamento foi constatada a presença de veículo abandonado no endereço citado, sendo realizadas as diligências cabíveis.”

  • Parecer:

    “Após análise dos autos, manifesta-se esta assessoria pela regular tramitação do expediente, nos termos do artigo 10 do regimento interno.”

  • Despacho:

    “Defiro o pleito, visto que foram atendidos todos requisitos previstos na legislação vigente.”

Note que em todos esses exemplos o texto é objetivo, direto e livre de juízos subjetivos. Se trocássemos o registro para algo como “Eu achei melhor liberar o documento” ou “A pessoa deixou o carro lá porque quis”, não teríamos apenas uma inadequação gramatical, mas também profissional, já que o documento perderia seu caráter institucional.

Na prática, a adoção do registro formal reflete respeito à hierarquia e às normas do órgão, além de fortalecer a credibilidade da comunicação oficial. Em concursos, o domínio dessas características é diferencial, porque demonstra ao avaliador que o candidato possui não só conhecimento gramatical, mas também postura profissional adequada às exigências do serviço público.

“A formalidade na linguagem é requisito de segurança, clareza e responsabilidade nas relações institucionais.”

Vale lembrar que cada órgão pode adotar modelos específicos, mas o núcleo do registro formal permanece: impessoalidade, objetividade e fidelidade à norma padrão. Esse domínio, somado ao conhecimento dos gêneros textuais e suas finalidades, forma a base para toda produção escrita no serviço público.

Questões: Registro formal: definições e exemplos

  1. (Questão Inédita – Método SID) O registro formal deve ser utilizado em comunicações que exigem seriedade e respeito, garantindo a clareza e a impessoalidade do texto redigido.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Em um ofício, a formalidade e a clareza são dispensáveis, permitindo o uso de expressões coloquiais e subjetivas.
  3. (Questão Inédita – Método SID) O uso de gírias e expressões coloquiais é aceito em documentos oficiais de registro formal.
  4. (Questão Inédita – Método SID) Construções sintáticas em registros formais devem ser completas e bem organizadas, evitando frases truncadas.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A impessoalidade no registro formal implica em evitar referências à primeira pessoa, focando na ação em si e não no agente que a realiza.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O uso de referências subjetivas é permitido em pareceres, desde que a argumentação esteja bem fundamentada.

Respostas: Registro formal: definições e exemplos

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: O registro formal é, de fato, o padrão de linguagem apropriado para situações que demandam seriedade e respeito, sendo essencial para a elaboração de documentos oficiais que precisam ser claros e objetivos. A impessoalidade é uma das características centrais desse tipo de registro.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A utilização de expressões coloquiais e subjetivas compromete a formalidade e a clareza necessárias em um ofício. O registro formal exige um vocabulário rígido e impessoal, evitando qualquer tipo de ambiguidade.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: Gírias e expressões coloquiais não são aceitas em documentos oficiais que exigem um registro formal. A escolha precisa de um vocabulário técnico e culto é uma característica essencial desse tipo de comunicação.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: A clareza e a boa organização sintática são fundamentais no registro formal, pois frases truncadas dificultam o entendimento e podem gerar interpretações errôneas. É essencial manter a precisão e a coerência textual.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A impessoalidade é uma das características mais importantes do registro formal, que orienta a redação a evitar mencões à primeira pessoa, priorizando a objetividade e a formalidade nas comunicações oficiais.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: Pareceres devem ser redigidos de forma objetiva e impessoal, evitando qualquer tipo de referência subjetiva. A clareza e a precisão são essenciais para que a comunicação mantenha sua credibilidade no ambiente institucional.

    Técnica SID: SCP

Registro informal: quando usar e evitar

O registro informal caracteriza-se pela linguagem espontânea, próxima da fala cotidiana e carregada de marcas de oralidade. É usado em contextos onde há familiaridade, pouca distância hierárquica e ausência de formalidades rígidas. Diferentemente do formal, ele aceita gírias, frases curtas, elipses e até desvios pontuais da gramática normativa, desde que não prejudiquem o entendimento.

Esse tipo de registro é apropriado em interações privadas, conversas entre colegas de confiança, recados rápidos ou quando a situação pede comunicação ágil sem preocupação com protocolos. Em ambientes de trabalho, pode aparecer em mensagens instantâneas internas, lembretes em quadros de avisos ou anotações pessoais, desde que não componham o acervo oficial do órgão.

“O registro informal privilegia a expressividade e a proximidade, mas deixa de lado a padronização e o rigor institucional necessários a documentos oficiais.”

No contexto das atividades policiais, administrativas e de concursos públicos, o cuidado deve ser redobrado. Embora o cotidiano institucional inclua situações que admitem a informalidade — como um bilhete curto entre colegas ou uma mensagem de aplicativo para resolver pauta urgente —, é fundamental delimitar onde o registro informal termina e onde se exige a formalidade.

É indevido utilizar o registro informal em documentos de caráter oficial, tais como ofícios, relatórios, atas, despachos e autos de infração. A presença de expressões como “Oi, tudo bem?”, “Dá uma olhada nisso pra mim!” ou abreviações típicas de internet são exemplos de inadequação linguística nesses casos.

  • Usar registro informal:
    • Conversas rápidas entre colegas, sem valor documental.
    • Anotações pessoais ou lembretes individuais.
    • Mensagens em grupos internos informais (desde que não sejam oficiais).
    • Comunicação interpessoal sem finalidade oficial.
  • Evitar registro informal:
    • Em qualquer documento oficial destinado a superiores ou ao público externo.
    • Ao registrar informações em sistemas institucionais.
    • Na apresentação de peças processuais, pareceres ou ofícios.
    • Na comunicação que produza efeitos administrativos ou jurídicos.

Veja na prática um exemplo de inadequação no uso do registro informal em documento oficial:

“Oi, chefe. Tô mandando aqui o relatório daquele caso, blz? Se precisar de algo, só avisar!”

Agora, repare na versão correta, ajustada para o contexto formal:

“Encaminho o relatório referente ao caso sob minha responsabilidade. Permaneço à disposição para eventuais esclarecimentos.”

O domínio do registro informal é útil para flexibilizar as relações diárias e agilizar resoluções internas, mas confiar nesse padrão em produções oficiais compromete tanto a imagem institucional quanto a efetividade da comunicação no serviço público.

Lembre-se: se houver dúvida sobre qual registro adotar, opte sempre pela formalidade em documentos, pois ela assegura clareza, respeito às normas e validade institucional à mensagem transmitida.

Questões: Registro informal: quando usar e evitar

  1. (Questão Inédita – Método SID) O registro informal é caracterizado pela utilização de uma linguagem próxima da oralidade e é apropriado em conversas formais entre persevadores e superiores hierárquicos.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Em ambientes de trabalho, é correto usar registro informal para comunicação que envolve a formalização de documentos e ofícios.
  3. (Questão Inédita – Método SID) O registro informal pode ser utilizado em anotações pessoais, mensagens em grupos de trabalho e outros meios de comunicação não oficiais.
  4. (Questão Inédita – Método SID) Ao usar um registro informal, é aceitável a presença de expressões coloquiais em comunicações oficiais se o conteúdo for facilmente compreensível.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A utilização do registro informal pode ser útil para agilizar a comunicação interpessoal em contextos onde a formalidade não é requerida.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A escolha de um registro apropriado deve ser baseada na situação comunicativa e no público-alvo, optando sempre pela formalidade em documentos estratégicos.

Respostas: Registro informal: quando usar e evitar

  1. Gabarito: Errado

    Comentário: O registro informal é utilizado em situações onde há pouca distância hierárquica e em contextos de familiaridade, sendo inadequado em conversas formais com superiores.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: O uso de registro informal é inadequado em documentos oficiais, como ofícios e relatórios, pois compromete a discussão e pode gerar mal-entendidos.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: O registro informal é apropriado para anotações pessoais, mensagens informais entre colegas e comunicações rápidas que não possuem valor documental.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: O uso de expressões coloquiais é considerado inadequado em documentos oficiais, pois compromete a clareza e o rigor da comunicação institucional.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: O registro informal permite comunicação mais fluida e expressiva em contextos interpessoais, favorecendo a agilidade nas interações diárias que não exigem formalidade.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: Em contextos que exigem formalidade, como documentos oficiais, é crucial optar por uma linguagem adequada que assegure clareza e respeito às normas institucionais.

    Técnica SID: PJA

Registro técnico: usos e peculiaridades

O registro técnico está presente em documentos e comunicações que exigem linguagem especializada, direcionada a profissionais de determinada área. No contexto do serviço público, esse registro aparece frequentemente em laudos, relatórios periciais, autos de infração, comunicações internas de setores técnicos e peças que demandam precisão conceitual.

Diferente do registro formal amplo, o técnico é caracterizado pelo emprego intenso de termos próprios do campo de atuação. Utiliza-se um vocabulário restrito, composto por expressões, siglas e nomenclaturas universalmente reconhecidas pela categoria profissional e necessárias à fidelidade informativa do texto.

“Registro técnico é o padrão linguístico que se define pela precisão terminológica e pelo uso de vocabulário especializado, sendo fundamental para a comunicação eficaz entre profissionais de uma mesma área.”

No âmbito policial, por exemplo, documentos técnicos podem citar “vestígios biológicos”, “incidência criminal”, “cilindro de fechadura” ou “toxicologia forense”. São especificações que informam de maneira precisa, sem espaço para interpretações leigas ou ambíguas.

A principal peculiaridade do registro técnico é sua dependência do conhecimento prévio do leitor. Isso significa que o texto presume familiaridade com termos e métodos próprios da área — o que pode tornar o conteúdo inacessível ao público leigo, mas extremamente eficiente entre especialistas.

  • Vocabulário restrito e preciso: evita explicações excessivas e redundâncias, valorizando a objetividade técnica.
  • Uso de siglas e códigos: como “DNA”, “IPEA”, “B.O.”, desde que conhecidos pelo público-alvo.
  • Estrutura enxuta: frases diretas e parágrafos curtos, comuns em laudos e autos periciais.
  • Referência a normas técnicas: citação de protocolos, artigos de regulamentos e manuais específicos.

Confira um exemplo prático de registro técnico em um relatório pericial:

“No local foram coletados vestígios papiloscópicos, que foram encaminhados ao laboratório para confronto com banco de dados dactiloscópico.”

Observe que o texto é impregnado de palavras técnicas — “vestígios papiloscópicos”, “banco de dados dactiloscópico” — e supõe que o leitor compreenda as referências. Se reescrevêssemos com termos cotidianos, perderíamos precisão e valor probatório.

Uma questão relevante é que, mesmo sendo técnico, o texto deve obedecer à clareza, organizando as informações de forma lógica e cronológica. A complexidade do tema não pode ser motivo para criar obstáculos desnecessários ao entendimento entre especialistas.

  • Exemplos de uso do registro técnico:
    • Laudos médicos-legais com termos como “edema” e “hematoma subgaleal”.
    • Relatórios criminais que mencionam “incidência delitiva” e “modus operandi”.
    • Autos ambientais com expressões como “coleta de efluente” ou “parâmetro de DBO”.

Por fim, em todas as áreas em que o registro técnico é empregado, é imprescindível conciliar precisão terminológica com clareza na apresentação dos dados, garantindo, assim, que o documento cumpra sua finalidade instrumental e probatória dentro do órgão público ou instância judicial.

Questões: Registro técnico: usos e peculiaridades

  1. (Questão Inédita – Método SID) O registro técnico se caracteriza pela utilização de um vocabulário restrito, composto por termos e expressões reconhecidos universalmente na profissão, sendo essencial para a comunicação eficaz entre especialistas.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Documentos técnicos em contexto policial frequentemente incluem termos como ‘incidência criminal’ e ‘toxicologia forense’, que são compreendidos por profissionais da área, mas podem ser confusos para o público leigo.
  3. (Questão Inédita – Método SID) A estrutura dos documentos técnicos deve ser complexa e muitas vezes repleta de jargões, o que pode dificultar a compreensão por parte de leitores que não são da área profissional.
  4. (Questão Inédita – Método SID) O uso de siglas e códigos é inadequado em registros técnicos, pois pode confundir leitores, especialmente aqueles que não têm familiaridade com a terminologia específica da área.
  5. (Questão Inédita – Método SID) Em um relatório pericial que mencione ‘vestígios papiloscópicos’, a escolha dessas palavras visa manter a precisão informativa e a clareza da comunicação entre especialistas.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O registro técnico é conhecido por sua estrutura enxuta, o que implica na utilização de frases longas e complexas que dificultam a objetividade dos documentos.

Respostas: Registro técnico: usos e peculiaridades

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: O registro técnico é, de fato, definido pela precisão terminológica e pelo uso de vocabulário especializado, o que facilita a comunicação entre profissionais da mesma área, evitando interpretações ambíguas.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Certo

    Comentário: Esses termos tornam o texto técnico mais preciso e direto, presumindo que o leitor tenha conhecimento prévio, o que é uma característica essencial do registro técnico.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: Embora o registro técnico utilize termos especializados, ele deve ser claro e organizado, promovendo uma comunicação eficaz e evitando obstáculos ao entendimento, mesmo entre especialistas.

    Técnica SID: PJA

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: O uso de siglas e códigos é aceitável e até necessário em registros técnicos, desde que esses termos sejam conhecidos pelo público-alvo, pois contribuem para a precisão e objetividade da comunicação.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A utilização de terminologias técnicas, como ‘vestígios papiloscópicos’, é fundamental para garantir que as informações sejam apresentadas de forma precisa e clara, evitando interpretações ambíguas.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: Um dos aspectos do registro técnico é a estrutura enxuta, que valoriza a objetividade e o uso de frases diretas, contribuindo para uma comunicação mais eficaz.

    Técnica SID: SCP

Produção de documentos policiais e administrativos

Ofício: finalidade, estrutura e exemplos

O ofício é um dos principais instrumentos de comunicação formal utilizados em órgãos públicos, incluindo setores policiais e administrativos. Sua finalidade é oficializar pedidos, encaminhamentos, comunicações ou informações entre diferentes setores de uma mesma instituição ou entre órgãos distintos. É obrigatório adotar linguagem clara, precisa e impessoal, seguindo padrões de formalidade exigidos pela administração pública.

A estrutura do ofício é padronizada por normas institucionais ou manuais de redação oficial. A uniformização garante praticidade, transparência e segurança na tramitação de documentos. A adoção desses padrões evita falhas na comunicação interna e externa, reduz o risco de má interpretação e fortalece a credibilidade do órgão emissor.

“O ofício é o documento administrativo por meio do qual a autoridade solicita, comunica, informa ou encaminha providências de interesse institucional a outros órgãos ou entidades.”

Na prática, o ofício deve conter elementos que facilitem sua identificação, rastreabilidade e compreensão por parte do destinatário. Os principais componentes são:

  • Identificação do órgão emissor: cabeçalho com nome do órgão, setor ou unidade.
  • Numeração e data: controle sequencial para localização e referência futura.
  • Destinatário: menção formal ao órgão, setor ou autoridade responsável pelo recebimento.
  • Assunto: breve indicação do tema tratado, facilitando triagem.
  • Texto (corpo do ofício): exposição clara e objetiva do pedido, comunicação ou encaminhamento.
  • Fecho: fórmula de cortesia adequada à formalidade do documento.
  • Assinatura e identificação do responsável: nome, cargo e matrícula do signatário.

Um exemplo prático de ofício administrativo pode ser visto a seguir:

Órgão: Departamento de Polícia Civil
Ofício n. 045/2024
Brasília, 15 de junho de 2024

À Diretoria de Recursos Humanos
Assunto: Encaminhamento de documentos

Solicito a Vossa Senhoria o envio da documentação complementar referente ao processo seletivo interno n. 08/2024, para análise e arquivamento.

Atenciosamente,
João Silva
Chefe do Departamento de Polícia Civil
Matrícula 120987

Note que a redação respeita a impessoalidade e a objetividade, como recomenda a administração pública. Expressões como “Solicito a Vossa Senhoria…” substituem termos coloquiais, reforçando o tom técnico.

Além dos exemplos clássicos, vale lembrar que o ofício pode ser adaptado para demandas específicas, como solicitações de diligências, pedidos de perícias ou comunicação de decisões administrativas, sempre preservando a estrutura básica.

  • Pedidos de informação: encaminhamento de dúvidas ou requisições entre setores.
  • Encaminhamentos de documentos: transmissão de laudos, relatórios ou processos.
  • Solicitação de providências: requisição de medidas, recursos ou respostas formais.

Dominar a confecção de ofícios é uma habilidade indispensável para quem busca aprovação em concursos públicos ou pretende atuar no serviço público. A aplicação rigorosa das normas técnicas nesse gênero textual sinaliza profissionalismo, ética e competência administrativa.

Questões: Ofício: finalidade, estrutura e exemplos

  1. (Questão Inédita – Método SID) O ofício é um instrumento de comunicação formal que se destina a oficializar a solicitação de informações ou encaminhamentos entre órgãos ou setores de uma mesma instituição, sendo essencial a adoção de uma linguagem técnica e impessoal.
  2. (Questão Inédita – Método SID) A estrutura do ofício deve ser mantida independente da natureza do documento, não necessitando seguir padrões rigidamente estabelecidos pelas normas institucionais.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Um ofício deve conter elementos como identificação do órgão emissor, assunto e fórmulas de cortesia, pois esses componentes são imprescindíveis para a formalidade e a clareza do documento.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A linguagem utilizada em um ofício deve evitar qualquer forma de impessoalidade, a fim de estabelecer proximidade entre o emissor e o destinatário.
  5. (Questão Inédita – Método SID) O ofício pode ser adaptado para diferentes demandas, como requisições de informações ou pedidos de providências, desde que respeite sua estrutura básica e formalidade.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A redação do corpo do ofício deve ser objetiva e clara, além de seguir um formato coloquial para facilitar o entendimento do destinatário.

Respostas: Ofício: finalidade, estrutura e exemplos

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: O ofício realmente é utilizado para a comunicação oficial de pedidos e encaminhamentos, sendo fundamental seguir uma linguagem clara e impessoal, conforme os padrões da administração pública.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A estrutura do ofício deve seguir normas padronizadas, pois essa uniformização é crucial para garantir clareza e segurança na comunicação, evitando interpretações erradas.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Esses elementos são fundamentais para a correta identificação e compreensão do ofício por parte do destinatário, contribuindo para a sua efetividade e formalidade.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: Ao contrário, o uso de uma linguagem impessoal é recomendado para manter a formalidade necessária em documentos oficiais, reforçando o caráter técnico e neutro do ofício.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: O ofício realmente pode ser utilizado para uma variedade de propósitos, respeitando uma estrutura formal que garante sua eficácia na comunicação institucional.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: A redação deve ser objetiva e clara, mas deve manter uma formalidade que exclui o uso de linguagem coloquial, assegurando que o tom do documento seja adequado.

    Técnica SID: PJA

Relatório policial: linguagem e aplicação

O relatório policial é um documento oficial produzido por agentes ou autoridades da segurança pública, com o objetivo de registrar, de maneira detalhada, os fatos, procedimentos, diligências e resultados de uma investigação ou ocorrência. Trata-se de instrumento essencial no processo administrativo e judicial, sendo frequentemente usado como base para decisões, pareceres e encaminhamentos.

A linguagem do relatório policial deve ser rigorosamente formal, técnica e objetiva. É importante evitar termos coloquiais, ambiguidades ou expressões que transmitam opinião pessoal. O texto precisa garantir precisão, clareza e fidelidade na reconstrução dos fatos, permitindo que terceiros compreendam integralmente o ocorrido, ainda que não tenham presenciado os eventos.

“O relatório policial é redigido em padrão culto da língua, com vocabulário técnico e frases completas, assegurando impessoalidade e rigor descritivo.”

No relatório, privilegia-se a ordem cronológica dos acontecimentos. O agente responsável expõe as ações realizadas e as constatações, utilizando termos próprios do campo policial. Exemplos são: “diligência”, “laudo pericial”, “autoridade policial”, “vestígios”, “arma branca”, entre outros. Essa padronização contribui para a uniformidade e credibilidade dos registros institucionais.

Confira um fragmento do tipo de redação esperada em um relatório policial:

“Após diligência realizada às 14h do dia 22 de maio de 2024, localizou-se veículo suspeito na rua X, sendo procedida a abordagem e constatada a presença de mercadoria de origem ilícita no interior do automóvel.”

Observe a ausência de suposições ou juízos subjetivos. O foco está nos fatos verificáveis e nas ações efetivamente praticadas, pois, no serviço público, qualquer imprecisão pode prejudicar futuras etapas do processo investigativo.

Além da descrição dos eventos, cabe ao relatório policial relatar encaminhamentos, anexos (fotos, laudos) e possíveis testemunhas ou envolvidos. Cada informação deve ser apresentada de maneira clara e sequenciada, facilitando a análise e a tomada de decisões pelas autoridades superiores.

  • Características essenciais da linguagem no relatório policial:
    • Formalidade e impessoalidade em todo o texto;
    • Vocabulário técnico adequado ao contexto policial;
    • Exposição cronológica e detalhada dos fatos;
    • Ausência de julgamentos ou opiniões pessoais;
    • Organização de informações de modo claro e progressivo.

Nas provas de concursos das carreiras policiais, é comum que o candidato seja cobrado não só para reconhecer, mas também para produzir ou corrigir relatórios, testando seu domínio das regras de linguagem e suas competências práticas.

Ter familiaridade com o formato, os termos apropriados e a clareza informativa desse documento é requisito básico para o exercício profissional e diferencial relevante na avaliação técnica de concursos públicos.

Questões: Relatório policial: linguagem e aplicação

  1. (Questão Inédita – Método SID) O relatório policial deve ser elaborado com uma linguagem que priorize a clareza e a formalidade, evitando termos coloquiais e opiniões pessoais, a fim de garantir que os fatos sejam percebidos com rigor e precisão.
  2. (Questão Inédita – Método SID) A estrutura de um relatório policial deve seguir uma ordem aleatória, permitindo que o agente escreva os acontecimentos da maneira que achar mais apropriada, mesmo que isso cause confusão na compreensão do texto.
  3. (Questão Inédita – Método SID) A utilização de juízos subjetivos e opiniões pessoais é aceitável na redação de relatórios policiais, desde que o autor acredite na veracidade das informações apresentadas.
  4. (Questão Inédita – Método SID) Um relatório policial deve incluir detalhes sobre as diligências, laudos e possíveis testemunhas de maneira sequencial e clara, a fim de proporcionar uma melhor compreensão das ações tomadas durante uma investigação.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A impessoalidade na elaboração de um relatório policial não é um requisito necessário, pois o agente pode incluir suas impressões pessoais desde que relacionados aos eventos narrados.
  6. (Questão Inédita – Método SID) Ao redigir um relatório policial, é necessário que o agente utilize vocabulário técnico específico e siga um padrão culto da língua, garantindo que a comunicação dos fatos seja adequada ao contexto profissional.

Respostas: Relatório policial: linguagem e aplicação

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: O relatório policial deve efetivamente ser escrito de forma formal e objetiva, assegurando a clareza e a fidelidade na apresentação dos fatos, conforme destacado no conteúdo. O uso de uma linguagem técnica é fundamental neste contexto.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: O relatório deve observar a ordem cronológica dos eventos, facilitando a análise e compreensão por parte das autoridades. A desorganização nas informações pode prejudicar a interpretação adequada do documento.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: A redação de relatórios policiais deve ser estritamente objetiva, com a ausência de julgamentos ou opiniões pessoais, uma vez que a imparcialidade é crucial para a credibilidade do documento.

    Técnica SID: PJA

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: É correto que um relatório policial deve organizar informações sobre diligências, laudos e testemunhas de forma clara e sequencial, favorecendo a análise por autoridades superiores, conforme os princípios da redação profissional.

    Técnica SID: TRC

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: A impessoalidade é uma característica fundamental do relatório policial. A inclusão de impressões pessoais comprometeria a objetividade e a credibilidade do documento.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A utilização de vocabulário técnico e a adoção de um padrão culto da língua são fundamentais na redação de relatórios policiais, assegurando a formalidade e a precisão na comunicação dos fatos registrados.

    Técnica SID: PJA

Despacho e auto de infração: tipos de registro adequados

O despacho e o auto de infração são documentos administrativos de uso recorrente no ambiente policial e em órgãos públicos de fiscalização. Cada um exige rigor na escolha do registro linguístico, refletindo sua natureza, função e destinatário.

O despacho é uma manifestação sucinta da autoridade administrativa acerca do andamento de processos ou de pedidos internos. Por sua formalidade, utiliza registro objetivo, construtivo e impessoal, evitando juízos pessoais ou subjetividade. A decisão deve aparecer de modo claro, sem rodeios e com linguagem alinhada à norma culta.

“Defiro o pedido, haja vista o cumprimento dos requisitos legais.”

Tipos de registros inadequados em despachos incluem termos coloquiais (“Acho que está certo.”) ou omissos ao sentido determinante. A precisão é fundamental para nortear a sequência processual e evitar dúvidas sobre o comando administrativo.

  • Características do registro em despachos:
    • Linguagem formal e enxuta;
    • Foco na ação praticada;
    • Evita-se justificativas desnecessárias ou floreios;
    • Impessoalidade como regra;
    • Clareza para gerar eficácia administrativa imediata.

O auto de infração é um documento técnico e oficial, lavrado por agentes competentes para registrar infrações administrativas ou criminais detectadas em diligências. Esse gênero textual demanda registro formal e técnico, já que serve como base para aplicação de sanções e para instrução de processos.

“Lavro o presente Auto de Infração n. 1245/2024 em razão do transporte irregular de substâncias perigosas, nos termos da legislação vigente.”

A linguagem do auto de infração apresenta rigor descritivo, escolhas precisas de termos técnicos e estrutura detalhada quanto às circunstâncias do fato, dispositivos legais infringidos e identificação das partes envolvidas. Elementos como data, local, descrição minuciosa e assinatura do agente são indispensáveis.

  • Características do registro em autos de infração:
    • Linguagem formal e específica para o campo da infração;
    • Precisão técnica na descrição da conduta e do enquadramento legal;
    • Imparcialidade e ausência de opiniões ou suposições;
    • Poder probatório baseado em rigor terminológico;
    • Estrutura padronizada em conformidade com manuais oficiais.

Veja um contraste entre registros inadequados e adequados:

Inadequado: “Peguei o cara mexendo no caminhão, isso não pode, né?”
Adequado: “Foi constatado, às 16h do dia 12/04/2024, o transporte de carga perigosa em desconformidade com o art. 45 da Lei X, tendo sido lavrado o auto para instrução do respectivo processo.”

Adotar o registro correto em despachos e autos de infração é indispensável não só para o cumprimento da legislação, mas para garantir a eficácia, a credibilidade e a segurança jurídica dos atos administrativos e das ações policiais.

Questões: Despacho e auto de infração: tipos de registro adequados

  1. (Questão Inédita – Método SID) O despacho, enquanto documento administrativo, caracteriza-se por uma manifestação objetiva da autoridade, evitando a utilização de juízos pessoais e subjetividade. Portanto, pode-se afirmar que a clareza é um elemento fundamental na redação de despachos.
  2. (Questão Inédita – Método SID) O auto de infração, por ser um documento técnico, deve apresentar linguagem formal e descritiva que não pode incluir opiniões pessoais do agente responsável pela lavratura do documento. Assim, é correto afirmar que a imparcialidade é uma característica essencial do auto de infração.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Registros adequados que não respeitam a formalidade e a especificidade exigida em um auto de infração podem incluir frases coloquiais ou descritivas imprecisas. Portanto, refere-se a uma situação em que o registro foi feito de maneira inadequada ao contornar exigências legais.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A descrição do fato em um auto de infração deve ser feita de forma detalhada e rigorosa, uma vez que este documento serve como base para a aplicação de sanções. Assim, o uso de uma linguagem técnica é preferencial e não opcional.
  5. (Questão Inédita – Método SID) O despacho deve ser redigido em um formato que inclua justificativas amplas e explicativas a respeito da decisão tomada pela autoridade. Portanto, é correto afirmar que a inclusão de justificativas detalhadas é uma prática recomendada em despachos.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O uso de um vocabulário coloquial em despachos pode ser considerado adequado quando se busca uma comunicação mais acessível. Assim, a afirmação de que o uso de linguagem informal é aceitável em despachos administrativos é verdadeira.

Respostas: Despacho e auto de infração: tipos de registro adequados

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A clareza na redação é indispensável nos despachos, pois visa garantir a eficácia administrativa, permitindo que os destinatários compreendam de maneira inequívoca a decisão proferida.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Certo

    Comentário: A imparcialidade é vital na confecção do auto de infração, pois a presença de opiniões pessoais pode comprometer a legitimidade do documento, que deve ser um registro factual das infrações.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: A utilização de linguagem coloquial e expressões imprecisas compromete a formalidade e a eficácia do auto de infração, trazendo insegurança jurídica ao processo administrativo.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: A linguagem técnica e a descrição minuciosa são essenciais para que o auto de infração cumpra suas funções legais, fornecendo clareza e base sólida para eventuais sanções.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: O despacho deve ser objetivo e direto, evitando justificativas desnecessárias. A essência do despacho é ser claro e eficaz, sem se prolongar em explicações que não sejam pertinentes.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: A linguagem em despachos deve ser formal e objetiva. O uso de termos coloquiais compromete a seriedade e a clareza necessárias para a comunicação administrativa, devendo ser evitado.

    Técnica SID: SCP

Garantindo a adequação textual

Identificação do gênero textual

Identificar corretamente o gênero textual é o primeiro passo para garantir a produção de documentos alinhados à finalidade institucional e ao padrão exigido nos ambientes administrativos e policiais. O gênero textual define tanto a estrutura quanto os objetivos de cada documento, orientando as escolhas de linguagem, o grau de formalidade e a organização das informações.

Cada gênero textual possui características próprias que facilitam sua identificação. Por exemplo, o ofício, o relatório, o despacho, o auto de infração e o requerimento são géneros recorrentes no serviço público, e cada um tem uma estrutura, um objetivo comunicativo e um vocabulário específicos.

“Gênero textual é o conjunto de características linguísticas, estruturais e funcionais que permite reconhecer um tipo específico de texto utilizado socialmente.”

Vamos analisar alguns exemplos frequentes em concursos e na prática administrativa:

  • Ofício: utilizado para solicitar, informar ou encaminhar decisões entre órgãos ou setores, apresenta estrutura formal, numeração sequencial, identificação do destinatário e fecho cortês.
  • Relatório: documento detalhado, destinado a expor fatos, eventos ou resultados de investigações, sempre com linguagem clara, objetiva e ordem cronológica.
  • Despacho: manifestação breve de autoridade responsável por decisões ou encaminhamentos processuais, marcada pela objetividade e pela linguagem técnica.
  • Auto de infração: lavrado para registrar formalmente infrações detectadas, exige precisão terminológica e menção expressa aos dispositivos legais infringidos.
  • Requerimento: demanda formal de um servidor ou cidadão ao órgão público, exigindo clareza nos pedidos e respeito ao padrão normativo.

Diante de um texto, observe elementos como objetivo, destinatário, grau de formalidade e estrutura física (títulos, tópicos, despedidas, assinaturas) para identificar o gênero. Esses indicativos ajudam a compreender se se trata, por exemplo, de um documento de mero encaminhamento, de análise detalhada de fatos ou de ato administrativo conclusivo.

“A correta identificação do gênero textual é essencial para adotar o registro de linguagem e a organização estrutural compatíveis com a finalidade pretendida.”

Em provas de concursos públicos, algumas questões exigem que o candidato identifique gêneros apenas observando fragmentos, título ou tipo de linguagem empregado. Treinar a leitura atenta e a comparação entre modelos de documentos oficiais contribui para evitar erros na redação e na compreensão de enunciados.

A capacidade de distinguir gêneros textuais com precisão é competência valorizada tanto na seleção quanto no cotidiano de quem atua em funções administrativas ou policiais, pois impede inadequações formais e aprimora a eficiência das comunicações institucionais.

Questões: Identificação do gênero textual

  1. (Questão Inédita – Método SID) A identificação correta do gênero textual é fundamental para garantir a produção de documentos que atendam à finalidade institucional e ao padrão exigido em contextos administrativos e policiais.
  2. (Questão Inédita – Método SID) O ofício, como gênero textual, é caracterizado por sua estrutura formal e utiliza-se para solicitar, informar ou encaminhar decisões, evidenciando a importância da numeração sequencial e identificação do destinatário.
  3. (Questão Inédita – Método SID) A linguagem utilizada em um relatório deve ser detalhada, clara e objetiva, devido à sua função de expor fatos e resultados de investigações de forma cronológica.
  4. (Questão Inédita – Método SID) O despacho é caracterizado por ser um tipo de documento extenso e detalhado, que expressa decisões de autoridades em processos administrativos.
  5. (Questão Inédita – Método SID) O auto de infração é elaborado para registrar informalmente infrações detectadas, dispensando precisão terminológica e menção expressa aos dispositivos legais infringidos.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O requerimento é um documento que exige clareza nos pedidos e deve ser elaborado com respeito ao padrão normativo, refletindo a formalidade adequada para comunicações com órgãos públicos.
  7. (Questão Inédita – Método SID) A correta identificação do gênero textual contribui para evitar inadequações formais, mas não tem impacto significativo na eficiência das comunicações institucionais.

Respostas: Identificação do gênero textual

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A identificação do gênero textual permite que o redator organize as informações de forma adequada, escolhendo a linguagem e o nível de formalidade apropriados ao contexto. Isso é crucial para a eficiência nas comunicações documentais.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Certo

    Comentário: O ofício possui características bem definidas que o situam como um documento formal, necessário nas comunicações entre órgãos públicos, e sua correta estrutura é essencial para sua aceitação.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Relatórios têm a função crítica de transmitir informações e, por isso, exigem a clareza e a organização temporal das informações apresentadas, características essenciais para a sua efetividade.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: O despacho é uma manifestação breve e objetiva, ao contrário do que é afirmado. Sua brevidade e foco em decisões processuais são aspectos que o diferenciam de documentos mais longos e detalhados, como relatórios.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: O auto de infração deve ser preciso em sua terminologia e sempre mencionar os dispositivos legais infringidos, pois cumpre uma função formal e legal no registro de infrações, ao contrário do que sugere a afirmação.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: O requerimento é um gênero textual fundamental em comunicações oficiais, onde a clareza e a formalidade são primordiais, assegurando que os pedidos sejam compreendidos e atendidos adequadamente.

    Técnica SID: PJA

  7. Gabarito: Errado

    Comentário: A identificação precisa do gênero textual é fundamental para a eficácia da comunicação institucional, pois garante que os documentos estejam em conformidade com suas finalidades e padrões exigidos, impactando diretamente na eficiência administrativa.

    Técnica SID: PJA

Definição do objetivo comunicativo

Antes de iniciar a redação de qualquer documento administrativo ou policial, é essencial que o produtor textual defina com clareza o objetivo comunicativo da mensagem. Esta definição orienta todas as escolhas linguísticas, desde o vocabulário até a estrutura, além de influenciar a seleção do gênero textual adequado.

O objetivo comunicativo responde à pergunta: “Para quê estou escrevendo este texto?” Cada gênero possui uma finalidade específica — informar, requerer, ordenar, relatar, advertir ou registrar fatos. Compreender essa intencionalidade permite que o documento atinja plenamente sua função no contexto institucional.

“Objetivo comunicativo é o propósito central que motiva a produção do texto, determinando sua forma, estrutura e conteúdo.”

Veja a diferença na aplicação desse conceito:

  • Ofício: geralmente busca solicitar, encaminhar, comunicar ou requerer providências, por isso é direto e impessoal.
  • Relatório: visa relatar fatos, registrar procedimentos e apresentar resultados, sendo detalhado quanto aos eventos ocorridos.
  • Despacho: tem como objetivo decidir ou manifestar-se rapidamente sobre questões processuais, prezando pela objetividade.
  • Auto de infração: registra oficialmente uma infração detectada, descreve circunstâncias e fundamenta legalmente a atuação.
  • Parecer: fornece análise técnica ou jurídica para subsidiar decisões, elaborando-se com fundamentação robusta e linguagem técnica.

É importante também considerar quem será o destinatário e o contexto de uso. Por exemplo: um memorando para colegas pode adotar tom mais protocolar que um ofício ao cidadão comum, apesar de ambos exigirem clareza e formalidade. Já um relatório investigativo requer precisão máxima, pois servirá como base para decisões futuras.

“Identificar corretamente o objetivo comunicativo do texto garante correspondência entre intenção, estrutura e eficácia na transmissão da mensagem.”

Em concursos públicos, muitas questões avaliam justamente essa habilidade: reconhecer, entre diferentes trechos ou modelos, qual propósito comunicativo está sendo cumprido — e, eventualmente, corrigir derivações ou equívocos de objetivo, fator crítico para desempenho superior na avaliação.

O domínio desse conceito, aliado à prática, permite que o candidato produza textos alinhados às situações profissionais reais e respeite os requisitos de clareza, eficiência e relevância institucional da comunicação no serviço público.

Questões: Definição do objetivo comunicativo

  1. (Questão Inédita – Método SID) O objetivo comunicativo é fundamental na produção de documentos, pois orienta as escolhas linguísticas e a estrutura do texto a ser elaborado.
  2. (Questão Inédita – Método SID) A escolha do gênero textual não influencia no objetivo comunicativo, pois todos os gêneros têm a mesma finalidade de transmitir mensagens com clareza.
  3. (Questão Inédita – Método SID) No contexto da elaboração de documentos, a clareza do objetivo comunicativo é irrelevante para o destinatário, já que qualquer estrutura textual pode ser adaptada.
  4. (Questão Inédita – Método SID) É possível considerar que a estrutura de um ofício deve ser sempre impessoal e direta, pois sua principal finalidade é comunicar pedidos ou requerimentos.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A formulação de um relatório exige detalhamento e uma estrutura inicial que foque na descrição de procedimentos e resultados, portanto, exemplares de outros gêneros textuais não servem de referência.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A identificação correta do objetivo comunicativo de um texto é fundamental para assegurar que haja correspondência entre a intenção do autor e a efetividade da transmissão da mensagem ao leitor.

Respostas: Definição do objetivo comunicativo

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: Um objetivo comunicativo bem definido informa ao redator sobre o propósito que deve ser alcançado, guiando a linguagem e organização do texto, de forma a facilitar a transmissão da mensagem desejada.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: Cada gênero textual apresenta uma finalidade específica, como informar ou solicitar, o que impacta diretamente na forma como a mensagem é estruturada e apresentada, tornando crucial a definição correta do gênero no contexto da comunicação.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: A clareza do objetivo comunicativo é essencial para garantir a eficácia do texto e sua compreensão pelo destinatário, a quem a mensagem é direcionada. Documentos mal redigidos podem levar a interpretações errôneas e a falhas de comunicação.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: O ofício se caracteriza pela impessoalidade e pela objetividade, visando à clareza na comunicação de solicitações e providências dentro de uma estrutura institucional, o que condiz com seu objetivo comunicativo.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: Embora o relatório deva ser detalhado, a análise de outros gêneros textuais pode auxiliar no entendimento das características específicas que cada gênero exige em termos de estrutura e conteúdo, enriquecendo a produção textual.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A definição precisa do objetivo comunicativo assegura que o texto cumpra sua função dentro do contexto institucional, permitindo uma comunicação clara e eficiente, fundamental em documentos como pareceres e despachos.

    Técnica SID: PJA

Análise do destinatário e do grau de formalidade

Ao produzir um documento administrativo ou policial, é indispensável considerar quem será o destinatário da mensagem e qual grau de formalidade a situação exige. Essa análise permite escolher o registro linguístico mais adequado e moldar a estrutura e o vocabulário do texto, evitando erros que possam comprometer a clareza, a eficiência ou a credibilidade institucional.

O grau de formalidade está diretamente relacionado ao perfil do destinatário e ao contexto comunicativo. Quanto maior a distância hierárquica ou institucional, maior a necessidade de linguagem formal. Ao contrário, situações de igual hierarquia ou comunicação interna de menor impacto podem permitir leve flexibilização sem abandonar o padrão técnico e objetivo.

“A formalidade da linguagem cresce de acordo com a importância do documento e o nível de autoridade do interlocutor.”

Veja exemplos práticos:

  • Comunicação a superiores (diretores, chefias, autoridades externas): exige formalidade máxima, uso rigoroso da norma culta, fechos cerimoniosos (“Respeitosamente”, “Atenciosamente”) e ausência de gírias ou abreviações não padronizadas.
  • Comunicação entre pares ou setores de mesma hierarquia: permite linguagem objetiva, ainda formal, porém com simplificação do fecho e eventuais abreviações institucionalmente aceitas.
  • Mensagens rápidas internas, sem valor oficial: podem adotar registro levemente informal, sem perder o respeito ou o foco na informação.

É fundamental lembrar que, em documentos oficiais, a formalidade protege o órgão e o servidor. Um texto informal direcionado ao cidadão pode não ser respeitado ou até gerar reclamações; já a falta de polidez no trato com autoridades é grave infração às normas de etiqueta administrativa.

Ao redigir, pergunte-se: “Com quem estou falando?” e “Qual reputação desejo transmitir?” A resposta guia a seleção do vocabulário e das fórmulas de saudação e fechamento, além do tipo de explicação utilizada.

“Escolher corretamente o grau de formalidade em função do destinatário pode ser determinante para o sucesso comunicativo e a conformidade normativa.”

Por fim, cabe ao candidato treinar situações variadas, identificar nuances de tratamento e cultivar a busca pela máxima clareza e respeito, requisitos essenciais para toda comunicação eficiente no setor público e diferencial decisivo em provas e na vida funcional.

Questões: Análise do destinatário e do grau de formalidade

  1. (Questão Inédita – Método SID) Ao produzir um documento administrativo, é necessário considerar o grau de formalidade adequado em função do destinatário, sendo que, quanto maior a hierarquia do interlocutor, maior a formalidade exigida na linguagem utilizada.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Em contatos informais entre colegas, é aceitável usar uma linguagem totalmente descontraída, como gírias e abreviações não padronizadas, sem a preocupação de manter um padrão técnico.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Documentos oficiais dirigidos a cidadãos devem ser produzidos em linguagem formal, evitando tom informal, pois isso pode comprometer a credibilidade institucional e gerar reclamações.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A análise do grau de formalidade na redação de documentos administrativos deve considerar também o tipo de explicação utilizada, de forma a garantir a máxima clareza e respeito na comunicação.
  5. (Questão Inédita – Método SID) Em documentos destinados a superiores, é adequado utilizar um estilo de comunicação que não requer o uso de fechos cerimoniosos.
  6. (Questão Inédita – Método SID) É imprescindível que um servidor público adapte o vocabulário e as fórmulas de saudação e fechamento de acordo com a reputação que deseja transmitir no documento dirigido ao destinatário.

Respostas: Análise do destinatário e do grau de formalidade

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação está correta, uma vez que a formalidade da linguagem cresce de acordo com a importância do documento e o nível de autoridade do interlocutor, refletindo a necessidade de respeitar as normas de comunicação em função do destinatário.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: Embora a comunicação entre pares possa permitir uma leve flexibilização, ela ainda deve manter um padrão formal e objetivo, evitando o uso excessivo de gírias ou abreviações que não sejam institucionalmente aceitas.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é correta; a escolha do grau de formalidade é fundamental para garantir a respeito e a eficácia da comunicação, já que textos informais podem gerar desconfiança e erros na comunicação.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: A análise correta do grau de formalidade deve levar em conta não apenas a hierarquia do destinatário, mas também a clareza e o respeito, que são essenciais para a eficácia comunicativa.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: A comunicação a superiores exige um rigor formal que inclui fechos cerimoniosos e o uso da norma culta, para preservar a clareza e a credibilidade institucional.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é certa, pois a adequação do vocabulário e das fórmulas de respeito é crucial para garantir a conformidade normativa e o sucesso comunicativo.

    Técnica SID: PJA

Exemplos práticos e análise de adequação

Comparativo entre textos adequados e inadequados

Reconhecer as diferenças entre textos adequados e inadequados é uma habilidade indispensável para quem almeja atuar no serviço público, especialmente em áreas policiais e administrativas. Um texto adequado cumpre seu objetivo de maneira clara, objetiva e respeita as normas institucionais, enquanto um inadequado pode gerar dúvidas, mau entendimento e comprometer a credibilidade da comunicação.

Veja abaixo exemplos em diferentes gêneros com comentários explicativos sobre o que torna cada versão adequada ou inadequada:

  • Exemplo 1 – Ofício solicitando informação:

    Inadequado: “Oi, tudo certo? Tô precisando daqueles papéis. Se puder, me manda aí, beleza?”

    Adequado: “Solicito o envio da documentação complementar referente ao processo seletivo interno n. 08/2024 para análise e arquivamento.”

    No texto inadequado, nota-se emprego de linguagem coloquial, ausência de identificação do processo e falta de objetividade. O adequado valoriza impessoalidade, precisão e clareza.

  • Exemplo 2 – Relatório policial:

    Inadequado: “Achei estranho aquele cara parado na esquina, parecia estar aprontando alguma coisa.”

    Adequado: “Durante patrulhamento, observou-se a presença de indivíduo em atitude suspeita na esquina da rua X, sendo realizada abordagem para averiguação.”

    No inadequado, há impressão subjetiva e falta de descrição técnica. O adequado detalha o contexto, evita julgamentos e utiliza padrão institucional.

  • Exemplo 3 – Auto de infração:

    Inadequado: “Peguei o motorista dirigindo sem cinto. Já falei que isso não pode.”

    Adequado: “Constatou-se a condução do veículo sem utilização do cinto de segurança, em desacordo com o art. X do Código de Trânsito Brasileiro, motivo pelo qual lavrou-se o presente auto de infração.”

    A versão inadequada mostra linguagem subjetiva e informal. O modelo adequado é claro, técnico, referência a normativo e evita opiniões pessoais.

Os exemplos evidenciam que o texto adequado tem como características essenciais: impessoalidade, objetividade, precisão, uso do vocabulário correto e respeito ao formato previsto nos manuais oficiais de cada órgão. O inadequado, por outro lado, compromete a função do documento e pode ter efeitos negativos práticos e jurídicos para o trabalho administrativo e policial.

  • Dicas para aprimorar a adequação textual:
    • Evitar frases vagas, gírias e julgamentos subjetivos;
    • Incluir informações precisas (datas, locais, fundamentos legais);
    • Adotar estrutura padrão e linguagem formal em toda comunicação oficial.

Questões: Comparativo entre textos adequados e inadequados

  1. (Questão Inédita – Método SID) Um texto adequado, utilizado em comunicações oficiais, deve apresentar características como impessoalidade, objetividade e precisão, evitando julgamentos subjetivos e linguagem coloquial.
  2. (Questão Inédita – Método SID) O uso de linguagem coloquial e subjetividade em um relatório policial é considerado adequado, pois reflete a opinião do autor sobre a situação observada.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Um ofício que inicia com “Oi, tudo certo?” e utiliza linguagem informal é considerado adequado quando dirigido a um colega de trabalho.
  4. (Questão Inédita – Método SID) Um auto de infração deve sempre garantir a referência a normas legais pertinentes e ser redigido de forma clara e técnica, evitando posicionamentos pessoais do agente de autoridade.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A utilização de expressões como “parecia estar aprontando alguma coisa” em um relatório policial é aceitável, pois expressa a intuição do policial sobre a situação.
  6. (Questão Inédita – Método SID) Para que um texto institucional seja considerado adequado, é importante que ele contenha um vocabulário técnico preciso e siga a estrutura padrão estabelecida por manuais oficiais.

Respostas: Comparativo entre textos adequados e inadequados

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: Um texto adequado em comunicações oficiais é essencial para assegurar clareza e credibilidade, e deve seguir normas institucionais que garantam a impessoalidade e formalidade na comunicação.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: Relatórios policiais devem ser objetivos e técnicos, evitando opiniões pessoais ou linguagem coloquial, para garantir a clareza das informações e a adesão aos padrões institucionais.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: A comunicação oficial deve manter um tom formal, independentemente de ser dirigido a um colega de trabalho, pois a impessoalidade é uma característica essencial para a credibilidade da documentação.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: A clareza e a referência a normas legais são fundamentais em autos de infração, pois asseguram que a documentação seja válida e compreensível, sem espaço para interpretações subjetivas.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: Relatórios policiais devem evitar subjetividade e descrições baseadas em intuições, focando em fatos observáveis que permitem uma abordagem objetiva.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A precisão no vocabulário e a adesão à estrutura padrão garantem a clareza da comunicação e a perenidade da credibilidade do documento institucional.

    Técnica SID: PJA

Exercícios de reescrita de trechos

O aprimoramento da redação administrativa e policial exige prática constante de reescrita de trechos inadequados, adaptando-os para o registro formal exigido nos documentos oficiais. A seguir, proponho exemplos práticos, acompanhados de explicações didáticas, para que você exercite esta habilidade fundamental para concursos e atuação profissional.

  • Trecho original (informal em documento oficial):

    “Preciso que tragam logo o resultado do teste para eu poder terminar o processo.”

    Reescrita (adequada para o contexto):

    “Solicito o envio urgente do resultado do teste, a fim de possibilitar a finalização do respectivo processo.”

    Observe como a versão formal substitui subjetividade e urgência coloquial por vocabulário impessoal e objetivo.

  • Trecho original (com emoções ou opiniões):

    “Achei errado ele não comparecer à audiência, deveria ter avisado.”

    Reescrita (adequada para relatório):

    “Registra-se a ausência do senhor X à audiência previamente agendada, sem comunicação prévia devidamente formalizada.”

    Aqui, removem-se impressões pessoais e atribui-se clareza imparcial ao relato dos fatos.

  • Trecho original (vale apenas para comunicação direta entre colegas):

    “Olha só, alguém esqueceu de preencher a parte dos antecedentes. Avise lá, por favor.”

    Reescrita (adequada para comunicação interna formal):

    “Constatou-se ausência de preenchimento do campo de antecedentes no formulário em anexo. Solicito a devida complementação das informações.”

    Note que a versão adequada faz a solicitação sem informalidade nem tom de conversa.

  • Trecho original (uso incorreto de registro em auto de infração):

    “O motorista estava em alta velocidade e falou que não viu a placa, mas isso não pode.”

    Reescrita (adequada para auto de infração):

    “Durante fiscalização, foi constatada condução do veículo em velocidade superior à permitida, sendo lavrado auto de infração nos termos do artigo X do Código de Trânsito Brasileiro.”

    A reescrita elimina subjetividade, traz referência normativa e estrutura a descrição de modo técnico.

O exercício regular de transformar registros informais, opinativos ou incompletos em versões técnicas e formais é estratégico para garantir o padrão exigido em concursos e no serviço público. Pratique essas reformulações com diversos gêneros textuais para progredir continuamente em sua competência redacional.

Questões: Exercícios de reescrita de trechos

  1. (Questão Inédita – Método SID) O aprimoramento da redação formal em documentos oficiais requer habilidades específicas que envolvem o uso de vocabulário impessoal e objetivo, substituindo expressões coloquiais por terminologias adequadas ao contexto. Portanto, a reescrita de trechos informais é uma prática necessária para garantir a clareza e a formalidade exigidas em contextos administrativos.
  2. (Questão Inédita – Método SID) A comunicação interna formal deve sempre manter um tom de conversa, mesmo que os documentos sejam de natureza técnica, a fim de garantir que todos se sintam à vontade ao discutir os assuntos tratados, independentemente de sua gravidade.
  3. (Questão Inédita – Método SID) A versão formal de um texto deve eliminar a subjetividade e o uso de opiniões pessoais, focando na apuração direta dos fatos de forma imparcial, conforme conquistado na reescrita de trechos.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A frase ‘O motorista estava em alta velocidade e falou que não viu a placa, mas isso não pode.’ representa uma reescrita adequada para um auto de infração, uma vez que comunica a situação de forma clara.
  5. (Questão Inédita – Método SID) A prática de reescrever trechos informais em um contexto formal é crucial para o desenvolvimento profissional em áreas que exigem comunicação clara e padronizada.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A reescrita da frase ‘Olha só, alguém esqueceu de preencher a parte dos antecedentes. Avise lá, por favor.’ para ‘Solicito a devida complementação das informações do campo de antecedentes no formulário em anexo.’ elimina informalidade e inadequações contextuais, demonstrando uma comunicação formal apropriada.

Respostas: Exercícios de reescrita de trechos

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é verdadeira, pois a formalização da linguagem é fundamental em documentos oficiais, a fim de evitar ambiguidade e subjetividade, alinhando-se aos padrões exigidos em redações administrativas e policiais.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A afirmação é incorreta, pois a comunicação interna formal deve adotar um tom impessoal e objetivo, eliminando informalidades e garantindo a clareza e a seriedade necessárias na documentação.

    Técnica SID: PJA

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: É correto afirmar que a eliminação de subjetividade e a adoção de uma linguagem imparcial são essenciais na reescrita de trechos para relatórios e documentos oficiais, assegurando a precisão e a objetividade na comunicação.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: A reescrita citada é inadequada para um auto de infração, pois contém subjetividade e elementos opinativos. A versão técnica correta deve apresentar os fatos de maneira objetiva e referenciar normas pertinentes, eliminando as expressões informais.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é verdadeira, pois a habilidade de transformar registros informais em formatos adequados às exigências oficiais contribui significativamente para a clareza e a eficácia na comunicação administrativa.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A reescrita é correta, pois transforma uma solicitação informal em um pedido claro e técnico, adequado ao ambiente de trabalho e respeitando a seriedade exigida em documentos oficiais.

    Técnica SID: PJA

Aspectos normativos e institucionais

Normas técnicas e manuais de redação oficial

As normas técnicas e os manuais de redação oficial são instrumentos fundamentais para padronizar, orientar e qualificar a produção textual no âmbito dos órgãos públicos. Eles estabelecem regras formais e orientações detalhadas sobre estrutura, linguagem, formatação e procedimentos de tramitação de documentos administrativos, garantindo clareza, uniformidade e segurança jurídica nas comunicações oficiais.

No Brasil, o principal referencial é o Manual de Redação da Presidência da República, que define diretrizes para elaboração de expedientes como ofícios, memorandos, relatórios, despachos, pareceres e autos de infração. Esse manual enfatiza elementos como impessoalidade, linguagem clara, concisão, padronização da estrutura física e adoção da norma padrão da língua portuguesa.

“A redação oficial caracteriza-se pelo uso da linguagem formal, objetiva, padronizada e desprovida de marcas pessoais, visando eficiência, clareza e igualdade de tratamento a todos os cidadãos.” (Manual de Redação da Presidência da República)

  • Pontos essenciais das normas e manuais de redação oficial:
    • Utilização de vocabulário culto, técnico e preciso;
    • Organização do documento em partes bem definidas: cabeçalho, numeração, destinatário, assunto, corpo, fecho e assinatura;
    • Impessoalidade e ausência de gírias, marcas de oralidade ou preferências pessoais;
    • Respeito a modelos padronizados para cada gênero textual;
    • Observação rigorosa da clareza, da concisão e do respeito ao grau de formalidade adequado ao destinatário;
    • Cuidados com aspectos de formatação, como margem, alinhamento, espaçamento e assinatura digital ou manuscrita, conforme apropriado.

Órgãos e entidades públicas podem complementar as regras federais com manuais internos próprios, adaptados à sua realidade e necessidades específicas, mas sempre mantendo o núcleo normativo das diretrizes nacionais.

Um exemplo típico do impacto das normas técnicas está na exigência de estrutura fixa para ofícios, que precisa conter informações de identificação, numeração sequencial, destinatário formal e tratamento padronizado. O descumprimento desses requisitos pode resultar na devolução do documento ou na invalidação do ato administrativo.

“Os documentos oficiais devem primar pela exatidão, pela objetividade e pela obediência ao padrão estabelecido nos manuais reconhecidos institucionalmente.”

No contexto dos concursos, o domínio dos manuais e das normas técnicas é diferencial competitivo, pois as bancas examinam desde detalhes de formatação até o emprego correto da linguagem oficial. Recomenda-se leitura atenta dos manuais, consulta frequente a modelos oficiais e treino permanente de textos ajustados às normas vigentes.

Questões: Normas técnicas e manuais de redação oficial

  1. (Questão Inédita – Método SID) As normas técnicas e manuais de redação oficial têm como objetivo principal padronizar a produção textual nos órgãos públicos, garantindo segurança jurídica nas comunicações oficiais.
  2. (Questão Inédita – Método SID) O Manual de Redação da Presidência da República impõe que a redação oficial deve ser escrita de maneira informal e pessoal, almejando um tratamento mais próximo ao cidadão.
  3. (Questão Inédita – Método SID) O cumprimento rigoroso das diretrizes de formatação, como espaçamento e margens, é essencial para evitar a devolução de documentos administrativos.
  4. (Questão Inédita – Método SID) As normas de redação oficial apenas se aplicam a documentos internos, não tendo impacto na documentação enviada a outros órgãos ou ao público em geral.
  5. (Questão Inédita – Método SID) Os manuais internos de órgãos públicos podem adaptar as normas gerais, desde que mantenham a essência das diretrizes nacionais estabelecidas por normas técnicas e manuais de redação.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O uso de gírias e marcas de oralidade é incentivado nas comunicações oficiais, pois torna a linguagem mais acessível ao público.
  7. (Questão Inédita – Método SID) A impessoalidade na redação oficial contribui para a objetividade e clareza dos documentos, evitando preferências pessoais e melhorando a qualidade da informação transmitida.

Respostas: Normas técnicas e manuais de redação oficial

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é correta, pois é reconhecido que tais normas visam garantir clareza e uniformidade nos documentos administrativos, o que proporciona segurança jurídica nas comunicações oficiais.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A redação oficial deve ser impessoal e usar linguagem formal e objetiva, visando eficiência e clareza, o que contraria a ideia apresentada na afirmação.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Esta afirmação é verdadeira, pois o descumprimento de aspectos de formatação pode resultar na devolução do documento, conforme as normas de redação oficial.

    Técnica SID: PJA

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: As normas técnicas são aplicáveis a todos os documentos administrativos, garantindo uniformidade em comunicações tanto internas quanto externas, o que é crucial para a eficiência da administração pública.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é correta, pois órgãos e entidades têm liberdade para criar manuais próprios que respeitem as diretrizes gerais, adequando-as às suas especificidades.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: A utilização de gírias e marcas de oralidade não é adequada nas comunicações oficiais, que devem ser impessoais e formais, visando à clareza e ao tratamento igualitário para todos os cidadãos.

    Técnica SID: SCP

  7. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é verdadeira, já que a impessoalidade é um princípio fundamental nas normas de redação oficial, promovendo eficiência e clareza nas comunicações.

    Técnica SID: PJA

Erros comuns e consequências da inadequação textual

Na produção de documentos administrativos e policiais, certos erros de linguagem são recorrentes e podem comprometer não apenas a clareza, mas também a validade e a eficácia dos atos praticados. Identificar e evitar essas falhas é essencial para garantir a conformidade normativa e a credibilidade do órgão público.

  • Erros mais frequentes:
    • Uso de linguagem coloquial ou gírias em documentos oficiais;
    • Ausência de impessoalidade, como frases na primeira pessoa do singular (“eu fiz”, “eu decidi”);
    • Falta de precisão no vocabulário técnico;
    • Estrutura textual inadequada (omissão de partes indispensáveis, como cabeçalho, data, assinatura);
    • Inadequação ao gênero textual (usar forma de relatório em requerimento, por exemplo);
    • Despadronização na apresentação dos documentos ou ignorância às normas institucionais;
    • Ambiguidade ou frases de duplo sentido, que dificultam a compreensão;
    • Falta de fundamentação legal em autos, despachos ou pareceres;
    • Excesso de prolixidade ou informalidade desnecessária.

Tais erros, se cometidos, podem gerar consequências graves no âmbito administrativo, jurídico e funcional. Documentos mal redigidos podem ser devolvidos para correção, causar indeferimento de pedidos ou ainda comprometer provas em processos judiciais e disciplinares.

“A inadequação textual pode acarretar nulidade de atos administrativos e prejuízos à imagem institucional do órgão.”

Além dos impactos formais, há riscos de distorção da informação, interpretação equivocada por autoridades superiores ou destinatários, e até responsabilização do servidor público por danos decorrentes da falta de clareza e precisão documental.

  • Principais consequências:
    • Retrabalho administrativo por documentos recusados ou devolvidos;
    • Risco de litígios judiciais por vícios formais;
    • Comprometimento da tomada de decisão baseada em informações dúbias;
    • Dificuldade em rastrear ações administrativas devido a registros confusos;
    • Perda de confiança no órgão e no servidor responsável pela redação.

Adotar rigor técnico e respeito às normas institucionais não é apenas questão de estética, mas elemento fundamental para a legalidade, a eficácia e a transparência da administração pública.

Questões: Erros comuns e consequências da inadequação textual

  1. (Questão Inédita – Método SID) O uso de linguagem coloquial ou gírias em documentos oficiais é considerado um erro comum que pode comprometer a validade e eficácia dos atos administrativos.
  2. (Questão Inédita – Método SID) A falta de fundamentação legal em atos administrativos pode ter como consequência a validade do ato, gerando ineficácia e nulidade.
  3. (Questão Inédita – Método SID) A apresentação de documentos sem seguir as normas institucionais pode causar retrabalho administrativo, ocasionando atrasos e desorganização nos serviços públicos.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A inadequação textual pode levar a interpretações equivocadas por autoridades superiores, comprometendo a efetividade da comunicação administrativa.
  5. (Questão Inédita – Método SID) O uso de frases ambíguas em documentos administrativos é permitido, pois não afeta a compreensão dos usuários desses documentos.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A impessoalidade é uma característica essencial dos documentos administrativos, e o uso de primeira pessoa do singular deve ser evitado para manter a formalidade desejada.

Respostas: Erros comuns e consequências da inadequação textual

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: Documentos que contêm linguagem coloquial dificultam a clareza e podem inviabilizar sua aceitação e validade, afetando a credibilidade da administração pública.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A ausência de fundamentação legal compromete a validade dos atos, podendo causar não apenas nulidade, mas também responsabilidade do servidor envolvido.

    Técnica SID: TRC

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Documentos que não respeitam as normas estabelecidas podem ser recusados ou devolvidos, resultando em trabalho adicional para correção e reenvio.

    Técnica SID: SCP

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: Documentos mal redigidos podem distorcer a informação original, prejudicando a tomada de decisões e a imagem do órgão.

    Técnica SID: SCP

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: Frases ambíguas podem gerar confusão e dificuldades na compreensão, tornando os atos administrativos suscetíveis a contestação e nulidade.

    Técnica SID: PJA

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A impessoalidade em documentos oficiais ajuda a assegurar que a comunicação mantém um padrão formal e técnico, essencial para a credibilidade do órgão.

    Técnica SID: PJA

Resumo e dicas estratégicas para provas

Síntese dos pontos-chave

No estudo da adequação da linguagem em documentos administrativos e policiais, alguns pontos essenciais devem ser sempre revisitados para garantir performance em provas e atuação profissional eficaz. A compreensão clara desses fundamentos é diferencial para evitar erros e atender às exigências das bancas avaliadoras.

  • Identificação do registro linguístico:

    “O registro linguístico adequado depende do objetivo, do gênero textual e do público-alvo.”

    Documentos oficiais exigem registro formal (em alguns casos, técnico); jamais utilize linguagem coloquial, gírias ou opiniões pessoais.

  • Definição do objetivo comunicativo:
    Cada texto deve ter propósito claro — informar, decidir, relatar, requerer ou registrar fatos —, respeitando a estrutura prevista no manual de redação oficial.
  • Análise do destinatário e formalidade:

    “A formalidade do texto cresce conforme a distância hierárquica ou a importância do destinatário.”

    Adapte o grau de formalidade de acordo com o público (superior, igual ou externo), nunca abrindo mão do padrão culto.

  • Respeito às normas técnicas e manuais:
    O domínio dos manuais nacionais e internos garante o atendimento aos padrões de clareza, objetividade e impessoalidade exigidos legalmente.
  • Correção de erros e adequação textual:
    Evite ambiguidade, excesso de subjetividade, estrutura inadequada e falta de fundamentação. Textos mal escritos podem resultar em nulidade, retornos ou descrédito.
  • Exercício prático:
    Reescreva trechos, corrija falhas de registro e pratique a redação de documentos conforme modelos e padrões atualizados dos órgãos públicos.

O domínio prático desses pontos-chave possibilita ao candidato alinhar teoria e prática, adaptando sua produção textual a cada exigência do concurso e da atuação institucional.

Questões: Síntese dos pontos-chave

  1. (Questão Inédita – Método SID) A identificação do registro linguístico adequado em documentos administrativos deve ser orientada pelo objetivo do texto, pelo gênero e pelo público-alvo, evitando, assim, erros de comunicação.
  2. (Questão Inédita – Método SID) O registro informal é aceitável em documentos oficiais, independentemente do conteúdo abordado e do público a que se destina.
  3. (Questão Inédita – Método SID) Todo texto deve ter um objetivo comunicativo claro, que pode variar entre informar, relatar ou requerer, sem a necessidade de respeitar uma estrutura definida.
  4. (Questão Inédita – Método SID) A formalidade em um texto aumenta proporcionalmente à importância do destinatário e à distância hierárquica em relação a ele.
  5. (Questão Inédita – Método SID) O domínio das normas técnicas e manuais é essencial para assegurar que um texto esteja claro e objetivo, mas a impessoalidade não é uma exigência legal nos documentos administrativos.
  6. (Questão Inédita – Método SID) A correção de erros e a adequação textual nos documentos oficiais são fundamentais para evitar custos relacionados à nulidade ou ao descrédito dos textos elaborados.

Respostas: Síntese dos pontos-chave

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é correta, pois o registro linguístico deve sempre ser adaptado conforme o objetivo, gênero e público para garantir a eficácia da comunicação em documentos oficiais.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A proposição é incorreta, pois documentos oficiais exigem sempre um registro formal, não sendo aceitável o uso de linguagem coloquial ou opiniões pessoais.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Errado

    Comentário: A afirmação é errada, pois, além de um objetivo claro, é essencial respeitar a estrutura prevista nos manuais de redação oficial para documentos administrativos.

    Técnica SID: PJA

  4. Gabarito: Certo

    Comentário: É correto afirmar que a formalidade do texto deve ser ajustada em função da importância do destinatário, respeitando sempre um padrão culto.

    Técnica SID: TRC

  5. Gabarito: Errado

    Comentário: A proposição é incorreta, pois a impessoalidade é um dos princípios fundamentais exigidos legalmente nos documentos administrativos, garantindo a clareza e objetividade.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Certo

    Comentário: A afirmação é verdadeira, pois erros na redação de documentos oficiais podem levar a nulidades e, consequentemente, a um impacto negativo na credibilidade da instituição.

    Técnica SID: PJA

Orientações finais para concursos

Concluir seus estudos sobre adequação da linguagem exige atenção a algumas orientações estratégicas que fazem diferença na resolução de provas discursivas e objetivas. Mantenha disciplina, pratique sistematicamente e desenvolva um olhar crítico para ajustar seu texto ao padrão exigido nos concursos.

  • Leia atentamente o edital:

    “Os critérios de avaliação de adequação textual estão frequentemente detalhados no edital e no conteúdo programático da seleção.”

    Conheça os gêneros textuais cobrados e seus requisitos formais.

  • Pratique redação de documentos diversos: simule ofícios, relatórios, autos e despachos, sempre com revisão crítica do grau de formalidade, clareza, registros e vocabulário.
  • Conheça e consulte o manual de redação oficial: tenha à mão a versão mais atualizada, consultando modelos e explicações sobre estrutura, linguagem e procedimentos de tramitação.
  • Atenção aos detalhes do enunciado:

    “Questões de adequação costumam envolver armadilhas de registro, como uso de termos informais ou construções ambíguas.”

    Analise minuciosamente termos-chave e expressão do objetivo comunicativo.

  • Evite improvisos e permaneça fiel à impessoalidade: em situações de dúvida, opte pelo registro formal, mantenha o distanciamento e elimine gírias ou opiniões pessoais.
  • Faça revisões constantes: treine a autoavaliação após cada exercício para ajustar linguagem, estrutura e identifique desvios.

Por fim, valorize as etapas do processo de escrita: planejamento, produção, revisão e adaptação do texto. Assim, torna-se mais fácil alinhar seu desempenho aos parâmetros das bancas organizadoras e garantir comunicação institucional eficiente.

Questões: Orientações finais para concursos

  1. (Questão Inédita – Método SID) A prática sistemática de redação de documentos diversos deve ser realizada com a revisão crítica que considere clareza, formalidade e vocabulário adequado.
  2. (Questão Inédita – Método SID) Consultar o edital do concurso é uma prática dispensável, pois as informações sobre os critérios de avaliação não são relevantes para a preparação do candidato.
  3. (Questão Inédita – Método SID) As questões de adequação textual normalmente apresentam elementos que podem induzir o candidato a erros, como o uso de termos informais ou construções ambíguas, sendo importante a análise cuidadosa do enunciado.
  4. (Questão Inédita – Método SID) É recomendável que o candidato utilize opiniões pessoais e gírias em seus textos, visando tornar a comunicação mais próxima e coloquial.
  5. (Questão Inédita – Método SID) As revisões constantes após cada exercício são essenciais para a autoavaliação, permitindo ao candidato ajustar a linguagem e identificar desvios no texto produzido.
  6. (Questão Inédita – Método SID) O alinhamento entre o desempenho do candidato e os parâmetros das bancas organizadoras não é afetado pelo planejamento e pela revisão das etapas do processo de escrita.

Respostas: Orientações finais para concursos

  1. Gabarito: Certo

    Comentário: A redação de documentos em concursos exige atenção aos aspectos formais e adequações linguísticas, sendo fundamental que o candidato desenvolva habilidades para produzir textos claros e formais.

    Técnica SID: TRC

  2. Gabarito: Errado

    Comentário: A consulta ao edital é essencial, pois nele estão detalhados os critérios de avaliação que ajudam o candidato a entender os gêneros textuais exigidos e suas características.

    Técnica SID: SCP

  3. Gabarito: Certo

    Comentário: Questões que abordam adequação textual podem trazer armadilhas linguísticas, e a minuciosa análise de termos é fundamental para evitar erros de interpretação e formulação.

    Técnica SID: TRC

  4. Gabarito: Errado

    Comentário: Manter a impessoalidade e a formalidade é crucial em contextos de concursos, evitando o uso de gírias e opiniões pessoais que possam comprometer a adequação do texto.

    Técnica SID: PJA

  5. Gabarito: Certo

    Comentário: A prática de realizações constantes de revisão é um pilar fundamental que ajuda o candidato a aprimorar sua capacidade de produção textual, garantindo que atenda aos padrões exigidos durante os exames.

    Técnica SID: SCP

  6. Gabarito: Errado

    Comentário: O planejamento e revisão são etapas críticas que impactam diretamente no alinhamento do desempenho às demandas das bancas, facilitando a comunicação institucional e a produção textual adequada.

    Técnica SID: PJA