O tema da gestão de riscos ganhou destaque nas últimas décadas como uma das ferramentas mais exigidas em concursos públicos, especialmente para áreas de controle, administração e auditoria. Com a obrigatoriedade estabelecida pela Lei 14.133/2021 e alinhamento com normas internacionais, dominar este assunto é essencial para quem deseja atuar no setor público.
Os candidatos enfrentam o desafio de compreender não só as etapas do processo, mas também os princípios, as ferramentas e as aplicações práticas da gestão de riscos, frequentemente cobrados em provas do estilo CEBRASPE. Questões pedem atenção a conceitos, matrizes e exemplos, testando tanto o domínio de definições quanto a capacidade de aplicação contextualizada.
Estudar a gestão de riscos envolve entender seu papel estratégico na prevenção de perdas, otimização de oportunidades e fortalecimento da governança pública, temas centrais para a aprovação em concursos de alto nível.
Conceito e importância da gestão de riscos
Definição de risco e gestão de riscos
Quando falamos em gestão de riscos, é fundamental começar pelo próprio conceito de risco dentro do contexto organizacional. Risco não é sinônimo de problema iminente ou de certeza de prejuízo, mas sim a possibilidade de ocorrência de eventos que possam afetar, negativa ou positivamente, os objetivos previstos por uma instituição ou projeto.
Em termos técnicos, risco envolve dois componentes principais: incerteza e impacto. Ou seja, existe um grau de dúvida quanto à ocorrência de determinado evento, e caso ele se concretize, há consequências que podem variar de leves a profundas. Isso vale tanto para acontecimentos desfavoráveis (como atrasos, perdas financeiras ou falhas operacionais) quanto para oportunidades improváveis, que, se aproveitadas, trazem benefícios excepcionais.
Segundo a ISO 31000:2018, “risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos”.
Traduzindo isso para o setor público ou privado, sempre que um órgão, uma equipe ou um gestor traça metas, deve considerar que imprevistos ou situações inesperadas podem atrapalhar (ou facilitar) o sucesso do planejado. Imagine uma prefeitura planejando a construção de uma creche: há riscos de falta de recursos, atrasos em licitações, oscilações de preços e até oportunidades de parcerias ou inovações na execução do projeto.
Desta perspectiva nasce a importância da gestão de riscos – um conjunto estruturado de processos, normas, diretrizes e práticas voltadas a identificar, avaliar, monitorar e tratar riscos de maneira sistemática e eficiente. Dentro da administração pública, a gestão de riscos é, inclusive, exigida pela Lei nº 14.133/2021, que estabelece diretrizes para licitações e contratos administrativos. O objetivo principal é assegurar que decisões sejam tomadas com plena consciência das incertezas envolvidas.
Vale ressaltar que a gestão de riscos é um processo contínuo e integrado à rotina dos órgãos públicos e empresas. Não basta apontar possíveis ameaças uma única vez; é preciso analisar, reavaliar e atualizar continuamente os cenários de risco, já que o contexto pode mudar rapidamente por fatores internos (mudanças políticas, administrativas) e externos (novas leis, crises econômicas, avanços tecnológicos).
A gestão de riscos compreende: identificação, análise, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos.
Para deixar mais tangível, observe alguns exemplos práticos de riscos que costumam ser considerados em projetos e processos:
- Riscos operacionais: Falhas nos equipamentos, erros humanos, interrupções logísticas.
- Riscos financeiros: Variação de custos de insumos, cortes orçamentários, inadimplência.
- Riscos regulatórios: Alterações na legislação, exigências ambientais extras, embargos judiciais.
- Riscos estratégicos: Mudanças de governo, revisão abrupta dos objetivos institucionais, surgimento de demandas imprevistas.
- Riscos tecnológicos: Falhas de sistemas de informação, ataques cibernéticos, obsolescência de softwares e hardwares.
O benefício de investir na gestão de riscos é não apenas evitar perdas, mas permitir que a organização explore oportunidades de melhoria, aumente sua capacidade de resposta e demonstre transparência e responsabilidade perante a sociedade e órgãos de controle. A postura proativa é um fator de diferenciação e qualidade, especialmente em ambientes complexos e sujeitos à cobrança por resultados, como acontece na administração pública brasileira.
Por fim, é importante compreender que a gestão de riscos, bem conduzida, envolve a participação coletiva: gestores, servidores, parceiros e partes interessadas. Todos contribuem para enxergar cenários sob diferentes óticas, tornando o processo mais robusto e eficaz. O compromisso com esse processo se traduz em melhores decisões, projetos mais sustentáveis e maior confiança da sociedade nos serviços prestados.
No contexto da Lei nº 14.133/2021, a gestão de riscos passou a ser princípio obrigatório nas contratações, exigindo planejamento adequado e o uso concreto de ferramentas para identificar e tratar incertezas.
Questões: Definição de risco e gestão de riscos
- (Questão Inédita – Método SID) O conceito de risco, dentro do contexto organizacional, refere-se unicamente a eventos negativos que podem causar prejuízos a uma instituição ou projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos consiste em um processo contínuo e integrado que envolve apenas a identificação de potenciais ameaças em um projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) Os riscos financeiros em projetos podem incluir variações nos custos de insumos e a inadimplência, afetando o planejamento orçamentário.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos deve ser incorporada de forma isolada na administração pública, sem a participação de diferentes partes interessadas.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos é uma prática que, se bem implementada, contribui para a capacidade de uma organização em explorar novas oportunidades.
- (Questão Inédita – Método SID) A aplicação da gestão de riscos no setor público é opcional e não impacta as contratações segundo a legislação vigente.
Respostas: Definição de risco e gestão de riscos
- Gabarito: Errado
Comentário: O conceito de risco não se limita a eventos negativos. Risco abrange tanto a possibilidade de resultados negativos quanto a oportunidade de eventos que podem trazer benefícios à organização. Portanto, a definição deve considerar a incerteza e o impacto, independentemente da sua natureza positiva ou negativa.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos é um processo que engloba não só a identificação, mas também a análise, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos. É um ciclo contínuo que deve acompanhar a evolução do contexto em que a organização atua.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: Os riscos financeiros incluem desafios que impactam diretamente a gestão orçamentária e a viabilidade financeira de um projeto. Variações nos custos de insumos e inadimplência são exemplos claros de como esses riscos podem surgir.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos é um processo que deve envolver a participação coletiva de gestores, servidores, parceiros e partes interessadas, pois cada um traz perspectivas que enriquecem a análise e a eficácia da gestão. O trabalho em equipe torna o processo de gestão de riscos mais robusto.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: Além de evitar perdas, a gestão de riscos proporciona à organização uma maior capacidade de resposta e a possibilidade de identificar e aproveitar oportunidades de melhoria. Isso é especialmente valioso em cenários que exigem resultados eficazes.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos é uma exigência obrigatória nas contratações públicas conforme a legislação atual. Um planejamento adequado e a aplicação de ferramentas para identificar e tratar incertezas são fundamentais para a execução de projetos dentro dessa esfera.
Técnica SID: SCP
Obrigações legais e normativas
O dever de implementar a gestão de riscos em instituições públicas e privadas não surge apenas como boa prática administrativa, mas como uma exigência expressa de normas e leis. No contexto brasileiro, destaca-se a Lei nº 14.133/2021, conhecida como Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, que formalizou a gestão de riscos como elemento obrigatório para o setor público.
Essa legislação estabelece um novo patamar de responsabilidade para servidores e gestores públicos. Ao trazer o princípio da gestão de riscos para o texto legal, a lei busca garantir maior previsibilidade, segurança e eficiência na contratação e execução de obras, serviços e aquisições governamentais.
O art. 11, inc. III, da Lei nº 14.133/2021 reconhece “a gestão de riscos e o controle preventivo como diretrizes fundamentais para as contratações públicas”.
Além da Lei nº 14.133/2021, outros marcos regulatórios reforçam essa obrigação. Exemplo disso é o Decreto nº 9.203/2017, que estruturou a política de governança pública e apontou a gestão de riscos como componente essencial para processos decisórios e controles internos.
No campo das normas técnicas, a ISO 31000:2018 tornou-se a referência mundial para gestão de riscos, com diretrizes que vêm sendo progressivamente incorporadas por órgãos públicos. Essa norma orienta desde a identificação até o monitoramento de riscos, reforçando a necessidade de processos claros e sistemáticos.
Segundo a ISO 31000:2018, “a gestão de riscos deve ser integrada, estruturada e personalizada ao contexto da organização, sendo dinâmica e fundamentada nas melhores informações disponíveis”.
Na esfera federal, recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) e orientações da Controladoria-Geral da União (CGU) ampliam o alcance do tema. Esses órgãos cobram, em auditorias, a existência de planos e mecanismos formais de gerenciamento de riscos ligados à execução orçamentária, financeira e operacional.
As obrigações legais e normativas vão além do simples cumprimento burocrático. Elas fixam instrumentos e práticas que, se desrespeitados, podem acarretar responsabilizações e questionamentos futuros. A ausência de matriz de riscos, por exemplo, é apontada como falha grave tanto em contratações complexas quanto em projetos de infraestrutura.
- Lei nº 14.133/2021: Planejamento das contratações deve prever o gerenciamento de riscos e a elaboração de matriz nas hipóteses previstas.
- Decreto nº 9.203/2017: Obriga órgãos federais a manter mecanismos de gestão de riscos em sua política de governança.
- Normas técnicas (ISO 31000): Recomendam processos padronizados para tratamento sistemático de riscos.
- CGU/TCU: Realizam fiscalização do cumprimento das exigências e recomendam aprimoramento contínuo dos controles internos.
Imagine um órgão público que lança edital para contratação de serviços de tecnologia da informação: ele precisa identificar riscos como falhas de sistemas, atrasos na entrega e riscos cibernéticos, detalhando obrigações e responsabilidades por meio da matriz de riscos no contrato. Se não o fizer, poderá sofrer processos administrativos, apontamentos em auditorias e prejuízo à execução do projeto.
A atuação segundo as normas incrementa a transparência, favorece decisões baseadas em dados e diminui os riscos de desperdício de recursos ou conflitos contratuais. Ao mesmo tempo, protege o gestor contra responsabilização injusta, desde que demonstre atuação preventiva e aderente às regras vigentes.
É fundamental destacar que o descumprimento dessas obrigações pode resultar em penalidades administrativas, ressarcimento ao erário e responsabilização pessoal, a depender do grau de negligência identificado. O compromisso com a gestão de riscos é, portanto, indispensável para a integridade, regularidade e eficácia da administração pública.
No contexto atual, a gestão de riscos deixou de ser mera escolha e tornou-se dever jurídico e operacional em todos os níveis do setor público brasileiro.
Questões: Obrigações legais e normativas
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos em instituições públicas é apenas uma recomendação, sem formação obrigatória de ferramentas e ações em normativas legais específicas.
- (Questão Inédita – Método SID) A ISO 31000:2018 apenas orienta a identificação de riscos e não aborda outros aspectos no processo de gestão de riscos dentro das organizações.
- (Questão Inédita – Método SID) O não cumprimento das obrigações legais relacionadas à gestão de riscos pode resultar em penalidades administrativas e responsabilização pessoal, dependendo do grau de negligência identificado.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos deve ser implementada de maneira dinâmica e fundamentada nas melhores informações disponíveis para garantir a eficácia e a segurança nos contratos administrativos.
- (Questão Inédita – Método SID) De acordo com o Decreto nº 9.203/2017, órgãos federais não estão obrigados a manter mecanismos de gestão de riscos em suas políticas de governança.
- (Questão Inédita – Método SID) A implementação de uma matriz de riscos é opcional para a realização de contratações complexas, sendo desnecessária para o sucesso dos projetos na administração pública.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos no setor público visa incrementar a transparência e a eficiência nas contratações, tornando-se um dever operacional e jurídico.
Respostas: Obrigações legais e normativas
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos é uma exigência expressa em normas como a Lei nº 14.133/2021, que a formaliza como elemento obrigatório para o setor público, além de outros marcos regulatórios que reforçam essa obrigação.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A ISO 31000:2018 fornece diretrizes que abrangem não só a identificação de riscos, mas também seu monitoramento e tratamento, orientando a gestão de forma integrada e sistemática.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A legislação impõe que a ausência de uma matriz de riscos pode acarretar não só penalidades administrativas, mas também o ressarcimento e responsabilização dos gestores em caso de falhas na gestão.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos, conforme preconiza a ISO 31000:2018, deve ser integrada e adaptada ao contexto da organização, garantindo processos claros e informados nos contratos administrativos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O Decreto nº 9.203/2017 obriga os órgãos federais a implementar mecanismos de gestão de riscos, reforçando a importância da governança pública e do controle preventivo.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A matriz de riscos é uma exigência fundamental para contratações complexas, pois sua ausência é considerada uma falha grave que pode levar a questionamentos e penalidades em auditorias.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos é uma obrigação no setor público brasileiro, impulsionando a transparência e a eficiência, além de proteger os gestores de eventuais responsabilizações indevidas quando se atuam de maneira preventiva.
Técnica SID: PJA
Vantagens institucionais
Ao adotar práticas efetivas de gestão de riscos, uma organização — pública ou privada — amplia significativamente sua capacidade de atingir objetivos de forma segura, eficiente e sustentável. O maior benefício não está apenas na prevenção de prejuízos imediatos, mas na criação de um ambiente mais resiliente e preparado para incertezas.
Instituições que investem em gestão de riscos conseguem antecipar ameaças, analisar oportunidades e embasar decisões com fundamentos sólidos. Isso resulta em operações mais transparentes, reputação fortalecida diante de órgãos de controle e sociedade, além de ganhos na qualidade do serviço prestado.
“O processo de gestão de riscos agrega valor a todas as atividades da organização, contribuindo para seu desempenho e o alcance de metas institucionais.” (Baseado na ISO 31000:2018)
No contexto do setor público, a gestão de riscos fortalece a governança, evita desperdício de recursos, potencializa a execução de políticas públicas e melhora o relacionamento com fornecedores e usuários. Imagine um município realizando grandes obras: mapear e controlar riscos pode evitar atrasos, custos extras e litígios, além de assegurar transparência desde a licitação até o término do contrato.
Outro ponto relevante está diretamente ligado à proteção do servidor público. Processos claros de gestão de riscos oferecem respaldo documental que pode ser fundamental diante de auditorias ou investigações de órgãos de controle. Demonstrar que foram tomadas ações preventivas para evitar falhas ou desvios é fator que mitiga responsabilizações injustas.
“A gestão de riscos eficientes demonstra diligência, aumenta a confiança nas decisões e reduz a exposição da organização a falhas e irregularidades.”
Além disso, ambientes institucionais que valorizam a identificação e o tratamento sistemáticos de riscos desenvolvem a cultura interna de aprendizado contínuo. Isso permite que lições de eventos passados sejam assimiladas e promovam melhorias para o futuro, reduzindo a chance de reincidência dos mesmos problemas.
- Fortalecimento dos controles internos: maior segurança nos processos e operações.
- Melhoria do planejamento estratégico: metas e ações mais alinhadas com a realidade e os desafios do contexto institucional.
- Maior agilidade na resposta a crises: procedimentos definidos para atuar rapidamente quando riscos se materializam.
- Aumento da credibilidade: reconhecimento por parte dos órgãos de controle, da sociedade e de parceiros institucionais.
- Otimização dos recursos: desperdícios e retrabalhos são reduzidos, com foco nas prioridades essenciais.
É válido reforçar que muitos dos avanços recentes no setor público brasileiro, como a exigência da matriz de riscos em grandes contratos, derivam justamente do aprendizado institucional construído a partir da gestão profissionalizada dos riscos. O servidor e a organização que compreendem e valorizam esses benefícios tornam-se agentes de modernização, eficiência e integridade no serviço público.
Instituições que tratam riscos de modo sistemático têm maior permanência, adaptabilidade e relevância, independentemente dos cenários econômicos e políticos.
Questões: Vantagens institucionais
- (Questão Inédita – Método SID) A adoção de práticas efetivas de gestão de riscos em uma organização não somente melhora a capacidade de atingir objetivos, mas também fortalece a reputação da instituição diante da sociedade e órgãos de controle.
- (Questão Inédita – Método SID) O investimento em gestão de riscos não é relevante para o fortalecimento da governança, uma vez que os procedimentos de controle são apenas uma formalidade para as instituições.
- (Questão Inédita – Método SID) Organizações que implementam gestão de riscos adquirem maior agilidade na resposta a crises, possibilitando uma atuação rápida e eficiente quando riscos se materializam.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento dos controles internos, promovido por boas práticas de gestão de riscos, resulta na redução da segurança nos processos organizacionais.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão sistemática de riscos contribui para o aprendizado contínuo dentro das instituições, permitindo que lições de eventos passados sejam utilizadas para prevenir problemas futuros.
- (Questão Inédita – Método SID) A configuração de uma matriz de riscos em contratos públicos não está relacionada ao avanço da gestão de riscos no setor público brasileiro, pois tal prática é considerada obsoleta.
Respostas: Vantagens institucionais
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois a gestão de riscos não só auxilia na prevenção de prejuízos, mas também contribui para uma maior transparência e fortalecimento da reputação institucional.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A informação está errada, pois a gestão de riscos é fundamental para fortalecer a governança, sendo uma ferramenta crucial para evitar desperdícios e melhorar a execução de políticas públicas.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois um dos benefícios da gestão de riscos é a definição de procedimentos que permitem uma resposta ágil a situações de crise, o que é crucial para mitigar impactos negativos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada; na verdade, o fortalecimento dos controles internos proporciona maior segurança nos processos e operações, melhorando a eficácia da gestão organizacional.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois um dos resultados esperados da gestão de riscos é a melhoria da cultura interna que valoriza a identificação de riscos e o aprendizado com experiências anteriores.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta; a exigência da matriz de riscos em grandes contratos é um avanço importante e direta decorrência da profissionalização da gestão de riscos no setor público, sendo essencial para a modernização e eficiência.
Técnica SID: PJA
Princípios da gestão de riscos segundo a ISO 31000
Integração e estruturação
No universo da gestão de riscos, os princípios de integração e estruturação, trazidos pela ISO 31000, são vitais para garantir efetividade e coerência em todo o processo. É fundamental enxergar o gerenciamento de riscos não como uma prática isolada, mas como um componente que permeia e fortalece todos os níveis da organização.
O termo integração destaca que a abordagem de riscos deve estar conectada aos objetivos estratégicos, ao planejamento, à governança e aos procedimentos operacionais. Imagine uma escola pública em que o planejamento anual incorpora, em cada etapa, a avaliação e o tratamento de riscos, seja na infraestrutura, nos contratos ou na segurança dos alunos. Tudo é pensado de forma articulada, para que as decisões levem em conta incertezas e oportunidades em cada área de atuação.
“A gestão de riscos deve ser parte integrante da governança, do planejamento e de todos os processos da organização.” (ISO 31000:2018, adaptado)
Já a estruturação se refere à necessidade de organizar o processo de gestão de riscos de modo sistêmico e abrangente. Não basta que cada departamento ou setor adote métodos próprios, sem comunicação e padrão. A estruturação exige fluxos, responsabilidades e ferramentas padronizadas, que permitam monitoramento, análise e resposta conjunta aos riscos identificados.
Uma organização estruturada para gerir riscos investe na criação de sistemas de informação, documentos normativos internos e canais de comunicação eficientes. Isso garante que todos compreendam suas funções e possam agir de maneira alinhada quando surge um evento inesperado.
- Padrões comuns: Uso de formulários, relatórios e critérios compartilhados para registro e acompanhamento dos riscos.
- Fluxo de informações: As informações sobre riscos circulam entre setores, propiciando decisões mais cuidadosas e ágeis.
- Cultura organizacional: Todos os envolvidos entendem que gestão de riscos faz parte do dia a dia e atuam com espírito preventivo e colaborativo.
- Monitoramento integrado: Resultados e aprendizados são utilizados para aperfeiçoar tanto o processo de gestão de riscos quanto outros aspectos da administração.
Como exemplo, pense em um hospital público: integrar e estruturar a gestão de riscos significa envolver desde a diretoria até as equipes de enfermagem, limpeza e compras, todos cientes de suas responsabilidades e dos procedimentos em caso de riscos sanitários, falha em equipamentos ou interrupção de serviços terceirizados. O gerenciamento se torna parte natural da rotina, contribuindo para maior segurança do paciente e sustentabilidade da instituição.
“A ausência de integração e estruturação compromete a efetividade do processo de gestão de riscos e pode prejudicar o alcance dos objetivos institucionais.”
Vale lembrar que órgãos de controle e auditoria destinam especial atenção a esses princípios, pois organizações que integram e estruturam suas práticas de gestão de riscos são mais transparentes, preparadas e confiáveis. A aplicação correta dessas diretrizes conduz à melhoria contínua, à tomada de decisões fundamentadas e ao aumento da resiliência institucional, tornando a gestão de riscos um verdadeiro alicerce para a administração pública de excelência.
Questões: Integração e estruturação
- (Questão Inédita – Método SID) O gerenciamento de riscos é considerado eficaz quando é tratado como um componente isolado da organização, sem necessitar de inter ligações com outras áreas estratégicas e operacionais.
- (Questão Inédita – Método SID) A estruturação do processo de gestão de riscos requer que cada departamento adote métodos próprios, uma vez que isso favorece a personalização do controle de riscos.
- (Questão Inédita – Método SID) A integração da gestão de riscos nas práticas organizacionais tem como um de seus benefícios melhorar a transparência e confiabilidade das instituições.
- (Questão Inédita – Método SID) Em um ambiente hospitalar, a falta de integração na gestão de riscos pode levar a falhas nos procedimentos e, consequentemente, afetar a segurança dos pacientes.
- (Questão Inédita – Método SID) A cultura organizacional voltada para a gestão de riscos deve ser construída de forma que cada setor atue isoladamente, para evitar confusão nas funções e responsabilidades.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso de ferramentas e documentação padronizada na gestão de riscos permite que as informações sobre riscos circulam de maneira mais eficiente entre os setores de uma organização.
Respostas: Integração e estruturação
- Gabarito: Errado
Comentário: O gerenciamento de riscos deve ser integrado aos objetivos estratégicos, ao planejamento e aos processos operacionais, conforme enfatiza a ISO 31000, pois sua eficácia depende da articulação com todas as partes da organização.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A ISO 31000 aponta que a estruturação deve ser sistêmica e abrangente, com fluxos e ferramentas padronizadas, a fim de assegurar a comunicação e a ação conjunta entre os setores na gestão de riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A integração e a estruturação corretas da gestão de riscos são essenciais para que as organizações tornem-se mais transparentes e confiáveis, além de estarem mais preparadas para enfrentar eventuais desafios.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A ausência de integração compromete a eficácia da gestão de riscos, podendo prejudicar a segurança dos pacientes em um hospital ao não garantir que todos os setores atuem juntamente em situações de risco.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A cultura organizacional deve envolver o entendimento coletivo da gestão de riscos como parte do cotidiano, promovendo um ambiente colaborativo e preventivo, não a atuação isolada de cada setor.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A padronização no uso de formulários e critérios compartilhados possibilita o fluxo adequado de informações e a tomada de decisões fundamentadas, evidenciando a eficácia da gestão de riscos nas organizações.
Técnica SID: SCP
Customização e inclusão
Na gestão de riscos, os princípios de customização e inclusão, estabelecidos pela ISO 31000, orientam a adaptação do processo de gerenciamento ao contexto específico de cada organização, bem como o envolvimento de todas as partes interessadas. Esses princípios garantem que a análise de riscos não seja genérica, mas compatível com a realidade e as necessidades institucionais.
Customização significa ajustar as etapas, ferramentas e critérios de avaliação dos riscos de acordo com o porte, a área de atuação, a cultura organizacional e o contexto externo e interno da entidade. Imagine uma prefeitura de pequeno porte e um grande tribunal de contas: embora ambos devam gerir riscos, o nível de detalhe, os instrumentos utilizados e os processos precisam ser diferentes, adequando-se à complexidade das atividades executadas.
“A gestão de riscos deve ser customizada, levando em conta o ambiente interno e externo e as necessidades das partes interessadas” (ISO 31000:2018, adaptado).
Já o princípio da inclusão determina que a identificação, análise e tratamento dos riscos ocorram com o envolvimento de todos que possam ser afetados pelo processo decisório ou pelos resultados dele decorrentes. Ou seja, servidores, gestores, parceiros, usuários e até fornecedores podem contribuir com diferentes percepções e informações relevantes sobre possíveis riscos.
O envolvimento das partes aumenta a qualidade das decisões e diminui o risco de omissões importantes. Pense, por exemplo, em um hospital público: os riscos para o paciente podem ser melhor identificados quando se escuta desde médicos e enfermeiros até equipes de manutenção e administração.
- Escuta ativa: Realização de reuniões e consultas para coleta das percepções de diferentes públicos.
- Adaptação de formulários: Questionários sobre riscos ajustados para cada setor, aumentando a precisão das respostas.
- Workshops interativos: Sessões práticas para mapear riscos a partir de experiências compartilhadas pelos envolvidos.
- Comunicação transparente: Divulgação clara das conclusões do processo, permitindo acompanhamento e crítica construtiva.
A customização e a inclusão tornam o processo mais robusto e eficiente, já que informações valiosas de campo enriquecem o diagnóstico e aumentam a probabilidade de sucesso na mitigação de riscos. Quando a participação é efetiva, surgem soluções inovadoras e os riscos ocultos são reduzidos.
“O envolvimento de todas as partes interessadas é essencial para que a gestão de riscos reflita fielmente os desafios e oportunidades de cada contexto.”
Esses princípios também auxiliam no cumprimento de exigências legais e recomendadas em auditorias, pois demonstram que o processo não é apenas burocrático, mas genuinamente ancorado nas particularidades e realidades institucionais. Isso agrega valor para a instituição e para a sociedade, ao propiciar decisões mais justas, inclusivas e sustentáveis.
Questões: Customização e inclusão
- (Questão Inédita – Método SID) O princípio da customização na gestão de riscos implica na adaptação dos processos às necessidades e ao contexto específico de cada organização, ajustando etapas e ferramentas de acordo com a complexidade de suas atividades.
- (Questão Inédita – Método SID) O princípio da inclusão na gestão de riscos indica que apenas gestores devem participar do processo de identificação e análise de riscos, dado que possuem o conhecimento necessário para essa atividade.
- (Questão Inédita – Método SID) Na gestão de riscos, a escuta ativa e a comunicação transparente são elementos que podem ser ignorados, uma vez que a coleta de informações pode ser feita apenas através de relatórios formais.
- (Questão Inédita – Método SID) O envolvimento de todas as partes interessadas na gestão de riscos não apenas melhora a identificação de riscos, mas também contribui para a geração de soluções inovadoras, uma vez que diferentes perspectivas são consideradas.
- (Questão Inédita – Método SID) A customização na gestão de riscos deve ser realizada exclusivamente por consultores externos, já que eles têm uma visão mais ampla do mercado e das melhores práticas.
- (Questão Inédita – Método SID) O princípio da inclusão sugere que personalizar questionários sobre riscos para cada setor da organização pode aumentar a precisão das respostas e a efetividade do processo de gestão de riscos.
Respostas: Customização e inclusão
- Gabarito: Certo
Comentário: A customização na gestão de riscos refere-se exatamente ao ajuste das ferramentas e processos de avaliação ao porte e à cultura organizacional da entidade, reconhecendo a diversidade das situações enfrentadas. Essa adaptação é crucial para uma gestão eficaz.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O princípio da inclusão destaca que a participação deve envolver todos os interessados, como servidores, usuários e parceiros, pois cada um pode oferecer perspectivas relevantes para identificar riscos. A exclusão de vozes no processo diminui a efetividade da análise.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A escuta ativa e a comunicação transparente são fundamentais na gestão de riscos, pois possibilitam a coleta de informações diversas e o acompanhamento do processo, aumentando a qualidade das decisões. Ignorar esses elementos compromete a análise de riscos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: O envolvimento amplo enriquece o processo de gestão de riscos, pois permite captar informações diversas que podem revelar riscos ocultos e fomentar inovações. Essa pluralidade de contribuições é essencial para um diagnóstico mais completo e eficaz.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A customização deve considerar o contexto específico da organização, o que implica no envolvimento das partes internas. Consultores externos podem contribuir com uma visão externa, mas a verdadeira adaptação deve refletir as particularidades da situação interna da entidade.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Adaptar questionários para diferentes setores permite que as particularidades de cada um sejam consideradas, resultando em informações mais precisas e relevantes que enriquecem a análise de riscos. Essa personalização reforça a eficácia da gestão de riscos.
Técnica SID: SCP
Dinamicidade e melhoria contínua
O princípio da dinamicidade na gestão de riscos, segundo a ISO 31000, exige que o processo seja flexível e adaptável às constantes mudanças do ambiente interno e externo da organização. Riscos não permanecem estáticos: surgem, desaparecem ou se transformam com o tempo, acompanhando evoluções tecnológicas, alterações legislativas, crises econômicas e outros fatores imprevisíveis.
Nesse contexto, é indispensável monitorar continuamente eventos, indicadores e tendências. Imagine o caso de um órgão público que, ao ser atingido pela pandemia de COVID-19, precisou revisar rapidamente seus mapas de riscos, priorizando novos controles sanitários, políticas de trabalho remoto e aquisição emergencial de insumos. O processo dinâmico permitiu ajustar medidas, alocar recursos e evitar maiores prejuízos.
“A gestão de riscos deve ser dinâmica, antecipando, detetando, reconhecendo e respondendo prontamente a alterações no contexto.” (ISO 31000:2018, adaptado)
Já o princípio da melhoria contínua prevê que o gerenciamento de riscos seja revisado periodicamente, aprendendo com resultados, incidentes, quase-acidentes e feedbacks das equipes envolvidas. Cada análise, acerto ou erro representa uma oportunidade de aprimorar políticas, técnicas e instrumentos utilizados.
Pense em um hospital que aprendeu, após um incidente com medicamentos, a revisar rotinas, capacitar profissionais e adotar controles mais rígidos. Esses ajustes constantes elevam a qualidade do serviço e reduzem a possibilidade de repetir falhas já identificadas.
- Monitoramento sistemático: acompanhamento regular dos riscos e respostas implantadas.
- Revisão de procedimentos: atualização de normas e treinamentos após eventos críticos ou avaliações internas.
- Feedback aberto: estímulo à comunicação de problemas, propostas de melhoria e relatos de quase-acidentes.
- Uso de indicadores: análise de dados para prever tendências e ajustar estratégias de tratamento dos riscos.
É fundamental reconhecer que a dinamicidade não significa agir de forma desorganizada ou impulsiva, mas sim estar preparado para revisar rotas diante de novas informações ou desafios, garantindo resiliência institucional. A melhoria contínua, por sua vez, transforma experiências e lições em aprendizados valiosos, consolidando uma cultura organizacional sólida e proativa.
Organizações que valorizam a dinamicidade e a melhoria contínua em gestão de riscos se destacam por sua capacidade de adaptação e inovação — principais diferenciais em ambientes voláteis e desafiadores.
Questões: Dinamicidade e melhoria contínua
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos deve ser dinâmica, permitindo adaptações e revisões em processos diante de alterações no contexto organizacional, como mudanças tecnológicas e crises econômicas.
- (Questão Inédita – Método SID) A melhoria contínua na gestão de riscos implica que os resultados obtidos, sejam eles positivos ou negativos, não devem ser considerados para revisões de práticas e procedimentos.
- (Questão Inédita – Método SID) Para uma eficaz gestão de riscos, é necessário incentivar a comunicação aberta sobre problemas e sugestões de melhorias, promovendo a participação de toda a equipe.
- (Questão Inédita – Método SID) A abordagem da dinamicidade na gestão de riscos implica estabelecer um processo rígido e inflexível para evitar surpresas no ambiente organizacional.
- (Questão Inédita – Método SID) A realização de monitoramento sistemático dos riscos significa que a organização deve realizar avaliações regulares para ajustar suas estratégias de mitigação conforme necessário.
- (Questão Inédita – Método SID) A dinamicidade na gestão de riscos implica que a organização deve agir impulsivamente sempre que identificar um novo risco potencial.
Respostas: Dinamicidade e melhoria contínua
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos, segundo a ISO 31000, exige flexibilidade para responder a mudanças internas e externas, garantindo assim que as organizações possam se adaptar e mitigar novos riscos à medida que surgem.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O princípio da melhoria contínua envolve a revisão periódica de práticas, aprendendo com resultados e incidentes, o que significa que todas as experiências devem ser utilizadas para promover aprimoramento.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: O feedback aberto é essencial, pois permite que a organização aprenda com quase-acidentes e promove uma cultura de melhoramento contínuo e engajamento da equipe nas práticas de gestão de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A dinamicidade exige que o processo de gestão de riscos seja flexível e adaptável, permitindo revisões contínuas para se adequar às mudanças e incertezas do ambiente.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: O monitoramento sistemático é um elemento-chave para garantir que os riscos e as respostas adequadas estejam atualizados e alinhados com as condições atuais da organização, permitindo a implementação de ajustes sempre que necessário.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A dinamicidade requer uma revisão preparada e estruturada, com base em novas informações e desafios, ao invés de ações impulsivas, assegurando uma abordagem resiliente e institucional.
Técnica SID: PJA
Base em informações confiáveis
Ao tratar do princípio da base em informações confiáveis, é essencial compreender que a gestão de riscos não pode se fundamentar em suposições ou achismos. Todas as etapas do processo — identificação, análise, avaliação, tratamento e monitoramento — dependem da qualidade e precisão dos dados coletados e utilizados.
As decisões tomadas durante o gerenciamento de riscos influenciam diretamente a alocação de recursos, a escolha de prioridades e a definição de estratégias institucionais. Se baseadas em informações incorretas, desatualizadas ou incompletas, aumentam drasticamente as chances de falhas, desperdícios e exposição a situações imprevistas.
“A gestão de riscos deve ser fundamentada nas melhores informações disponíveis, reconhecendo as limitações e incertezas inerentes.” (ISO 31000:2018, adaptado)
No setor público, é comum que as fontes de dados englobem prestação de contas, auditorias, relatórios técnicos, contratos anteriores, pesquisas de mercado e históricos de execução de projetos. Utilizar essas informações de modo sistemático e crítico permite identificar padrões, antecipar tendências e mapear riscos com maior fidelidade à realidade.
O processo demanda cautela: nem toda informação coletada reflete, de fato, o cenário atual do órgão ou do projeto. Por isso, a etapa de checagem e validação dos dados é tão importante quanto a própria coleta. Isso evita que suposições erradas distorçam análises ou levem a decisões insatisfatórias.
- Cruzamento de dados: comparar informações de diferentes sistemas ou relatórios para garantir integridade e veracidade.
- Consulta a especialistas: usar o conhecimento técnico de servidores, consultores e profissionais experientes para interpretar corretamente os dados.
- Atualização periódica: manter as bases informacionais renovadas para não correr o risco de agir com dados defasados.
- Registro e documentação: consolidar o histórico de decisões, fontes e justificativas para fortalecer a memória institucional e dar transparência ao processo.
Imagine o caso de uma secretaria estadual de saúde avaliando o risco de desabastecimento de medicamentos. Se confiar apenas em impressões pessoais de poucos gestores, pode subestimar a magnitude do problema. Uma análise confiável exige cruzar relatórios de consumo, média de entregas dos fornecedores, notificações de atrasos e registros de queixas das unidades. O resultado é uma visão mais objetiva, guiando intervenções precisas e oportunas.
Falhas na qualidade das informações usadas na gestão de riscos podem comprometer resultados, gerar responsabilizações e até inviabilizar o alcance dos objetivos institucionais.
O rigor no uso das informações traz ainda outro impacto relevante: facilita auditorias, permite defesa técnica e fortalece a imagem da instituição, demonstrando profissionalismo e transparência. Assim, a busca e validação sistemática de dados confiáveis é um pilar indispensável para o sucesso da gestão de riscos em qualquer contexto organizacional.
Questões: Base em informações confiáveis
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos deve ser fundamentada em informações que são alteradas periodicamente para garantir a sua atualização e relevância.
- (Questão Inédita – Método SID) A coleta de dados confiáveis é uma etapa crucial na gestão de riscos, pois a qualidade da informação tem impacto direto nas estratégias e decisões institucionais.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos pode ser realizada de forma eficaz mesmo quando as informações coletadas são apenas suposições ou impressões pessoais dos gestores envolvidos.
- (Questão Inédita – Método SID) O cruzamento de dados obtidos de diferentes fontes é uma prática recomendada na gestão de riscos, pois ajuda a garantir a integridade e veracidade das informações utilizadas.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso exclusivo de informações de auditorias anteriores é suficiente para garantir que a gestão de riscos se desincumba efetivamente de identificar e tratar os riscos de forma adequada.
- (Questão Inédita – Método SID) Em um cenário de gerenciamento de riscos, a falta de checagem e validação de dados pode levar a uma análise errônea e a decisões insatisfatórias.
Respostas: Base em informações confiáveis
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos deve ser fundamentada nas melhores informações disponíveis, respeitando as limitações e incertezas inerentes. A atualização periódica das informações é uma recomendação, mas não é suficiente se a informação não é de alta qualidade e precisão.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A qualidade e precisão dos dados coletados são fundamentais, pois influenciam diretamente a alocação de recursos, escolha de prioridades e definição de estratégias, tornando a gestão de riscos uma atividade crítica na administração pública.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos não pode se fundamentar em suposições ou achismos. Basear-se em informações incorretas ou incompletas pode aumentar as chances de falhas e desperdícios, comprometendo a eficácia das decisões.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O cruzamento de informações é essencial para validar a qualidade dos dados, pois permite identificar inconsistências e reforçar a confiança nas análises realizadas. Isso é fundamental para a gestão eficaz de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Embora as auditorias sejam valiosas, depender exclusivamente delas compromete a atualização e a abrangência dos dados. A gestão de riscos deve envolver uma abordagem crítica e sistemática, utilizando fontes variadas e atualizadas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A checagem e validação dos dados é tão importante quanto a coleta em si, pois evita que análises sejam distorcidas e que ações inadequadas sejam tomadas, comprometendo o gerenciamento de riscos.
Técnica SID: PJA
Processo de gestão de riscos
Estabelecimento do contexto
No processo de gestão de riscos, o primeiro passo fundamental é o estabelecimento do contexto. Sem essa etapa, as análises posteriores ficam desfocadas, genéricas ou até mesmo ineficazes. Estabelecer o contexto significa compreender detalhadamente o cenário em que um projeto, processo ou organização está inserido, considerando fatores internos e externos que podem influenciar riscos futuros.
Nessa fase, busca-se identificar os objetivos principais da organização, os interesses das partes envolvidas, o ambiente legal e regulatório, as limitações operacionais e qualquer elemento relevante ao propósito da análise. É como se fosse um “raio-X” inicial, amparando todas as decisões e avaliações subsequentes.
“O contexto abrange tanto o ambiente interno (estrutura, cultura, processos) quanto externo (mercado, legislação, políticas públicas) à organização.” (ISO 31000:2018, adaptado)
Pense em um exemplo prático: um município pretende contratar uma empresa para operar o transporte escolar. Antes de identificar os riscos, o gestor precisa mapear o contexto: quantidade de alunos, rotas, sazonalidade, restrições orçamentárias, exigências legais, relação com a comunidade e experiências passadas com contratos similares.
Além disso, é nessa etapa que se define o escopo do trabalho, as fronteiras do que será analisado e quais serão os critérios usados para julgar a aceitabilidade dos riscos. Esses critérios precisam ser adaptados ao projeto ou organização, não existindo fórmula universal. O objetivo é garantir uma análise ajustada, útil e capaz de gerar valor real nas decisões futuras.
- Objetivos estratégicos: O que se espera alcançar? Quais metas precisam ser protegidas?
- Partes interessadas: Quem são os envolvidos? Quem será afetado pelo projeto ou pelas decisões?
- Ambiente regulatório: Quais leis e normas impactam o processo?
- Limitações e recursos: Existe pessoal suficiente, orçamento adequado, tempo hábil?
- Histórico e lições aprendidas: Houve tentativas semelhantes anteriormente? Quais problemas ou sucessos foram detectados?
O estabelecimento do contexto também exige manter registro detalhado das informações, decisões e critérios adotados, assegurando transparência e facilitando revisões futuras. Essa clareza inicial serve como bussola para todas as etapas seguintes do gerenciamento de riscos, orientando o trabalho rumo a resultados consistentes e alinhados às necessidades institucionais.
Realizar um bom estabelecimento do contexto aumenta a precisão da identificação de riscos, potencializa medidas preventivas e otimiza o uso dos recursos disponíveis.
Questões: Estabelecimento do contexto
- (Questão Inédita – Método SID) O estabelecimento do contexto no processo de gestão de riscos é considerado uma etapa essencial, pois fornece uma compreensão detalhada do cenário que influencia a identificação de riscos futuros.
- (Questão Inédita – Método SID) Na fase de estabelecimento do contexto, não é necessário considerar as limitações operacionais da organização, uma vez que essa etapa foca exclusivamente nos objetivos estratégicos.
- (Questão Inédita – Método SID) O registro detalhado das informações e decisões durante o estabelecimento do contexto é fundamental para assegurar a transparência e facilitar revisões futuras no processo de gestão de riscos.
- (Questão Inédita – Método SID) Na gestão de riscos, ao definir o escopo do trabalho durante o estabelecimento do contexto, não há preocupações com o mercado ou a legislação, pois essa definição se refere apenas aos aspectos internos da organização.
- (Questão Inédita – Método SID) A identificação das partes interessadas é desnecessária no estabelecimento do contexto, pois apenas os objetivos estratégicos devem ser considerados para análise de risco.
- (Questão Inédita – Método SID) A análise de riscos poderá ser mais precisa se realizada sem considerar experiências passadas e lições aprendidas, pois isso poderia enviesar a avaliação.
Respostas: Estabelecimento do contexto
- Gabarito: Certo
Comentário: O contexto define a base para as análises de riscos, sendo crucial para evitar análises genéricas e ineficazes, como destacado na descrição do processo de gestão de riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: As limitações operacionais são um elemento relevante que deve ser analisado nesta fase, juntamente com os objetivos estratégicos, para se garantir uma análise ajustada e útil.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A manutenção de registros claros e detalhados é vital, pois serve como uma bússola para guiar todas as etapas seguintes do gerenciamento de riscos e garante resultados consistentes.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O estabelecimento do contexto deve incluir tanto o ambiente interno (aspectos da organização) quanto o externo (como mercado e legislação), pois ambos influenciam a análise de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A identificação das partes interessadas é um aspecto importante do estabelecimento do contexto, uma vez que outras partes podem ser afetadas pelos riscos e decisões do projeto.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A consideração de experiências passadas e lições aprendidas é essencial para um estabelecimento de contexto eficaz, pois pode evitar a repetição de erros e potencializar o uso de boas práticas em processos futuros.
Técnica SID: PJA
Identificação e análise de riscos
A etapa de identificação de riscos representa o momento em que todos os eventos que possam afetar os objetivos de um projeto, processo ou organização são levantados com detalhe. O foco não é apenas em ameaças, mas também em oportunidades e incertezas, buscando construir um mapa amplo das situações que podem surgir ao longo do tempo.
Essa atividade exige participação diversificada: gestores, especialistas, servidores e até partes externas podem contribuir, trazendo experiências passadas, conhecimento técnico e percepções sobre o contexto. Ferramentas como brainstorming, análise de causa raiz, consultas a históricos de ocorrências e análise SWOT colaboram para extrair detalhes relevantes.
“Identificar riscos é o processo sistemático de reconhecer, descrever e documentar riscos que podem impactar o alcance dos objetivos organizacionais.” (ISO 31000:2018, adaptado)
Após listar potenciais riscos, é feita a análise de riscos — um passo de aprofundamento. Aqui, busca-se entender a natureza de cada risco, suas causas, consequências e os fatores que influenciam sua probabilidade de ocorrer. Diferentes métodos, qualitativos e quantitativos, podem ser utilizados dependendo da complexidade do contexto.
Por exemplo, imagine uma secretaria municipal planejando a construção de uma escola: riscos como atrasos no fornecimento de materiais, mudanças climáticas imprevistas, falhas no projeto executivo e restrições orçamentárias precisam ser identificados. Em seguida, cada risco é analisado — avalia-se a chance de ocorrer e o impacto que poderia causar.
- Exemplo prático de identificação de riscos: levantamento de riscos operacionais (pane em equipamentos), regulatórios (mudanças legais), financeiros (variação cambial ou de insumos), humanos (absenteísmo de equipe) e ambientais (enchentes, secas).
- Exemplo prático de análise de riscos: para cada risco identificado, detalhar possíveis causas e consequências, priorizando segundo critérios previamente estabelecidos, como grau de impacto e probabilidade.
- Ferramentas de apoio: utilização de matrizes de risco para visualizar e comparar riscos, entrevistas com especialistas, painéis de análise e softwares de gestão.
Uma boa análise permite separar riscos prioritários (que exigem intervenção imediata) daqueles que apenas demandam monitoramento. Isso direciona esforços de mitigação e planejamento, garantindo que decisões sejam tomadas com conhecimento aprofundado do cenário real.
Mapear e analisar riscos de modo sistemático é essencial para reduzir surpresas, aumentar a previsibilidade e proteger os objetivos mais estratégicos da organização.
Questões: Identificação e análise de riscos
- (Questão Inédita – Método SID) A identificação de riscos em um projeto envolve não apenas ameaças, mas também oportunidades e incertezas, visando construir um panorama completo das situações que podem surgir ao longo do tempo.
- (Questão Inédita – Método SID) O processo de identificação de riscos é independente e não precisa da contribuição de partes externas, pois deve ser realizado apenas pela equipe interna do projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) A análise de riscos é uma etapa que busca aprofundar o entendimento sobre a natureza de cada risco, suas causas e consequências, além de avaliar fatores que influenciam sua probabilidade de ocorrência.
- (Questão Inédita – Método SID) Ao se identificar riscos, é importante que apenas riscos com alta probabilidade sejam considerados, pois outros não influenciam nos objetivos do projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) A análise qualitativa de riscos é suficiente para a gestão de todos os riscos, independentemente da complexidade do contexto do projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) Uma boa análise de riscos permite separar aqueles que exigem intervenção imediata daqueles que devem apenas ser monitorados, otimizando assim o planejamento e a mitigação.
Respostas: Identificação e análise de riscos
- Gabarito: Certo
Comentário: A identificação de riscos leval as partes interessadas a considerar tanto os aspectos negativos quanto os positivos, possibilitando um olhar abrangente sobre os fatores que podem impactar os objetivos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A identificação de riscos deve incluir diferentes perspectivas, incluindo aquelas de partes externas, o que enriquece o processo e aumenta a abrangência do mapeamento dos riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A análise de riscos é crucial para a priorização e planejamento das respostas a esses riscos, permitindo que a organização direcione seus esforços de maneira eficaz.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Riscos de diversas probabilidades devem ser mapeados, pois mesmo aqueles com baixa ocorrência podem ter um impacto significativo nos objetivos, sendo necessários para uma análise completa.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Dependendo da complexidade do projeto, a análise quantitativa também pode ser necessária para um entendimento mais robusto e para a tomada de decisões precisas sobre mitigação de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Ao priorizar os riscos de acordo com sua severidade e probabilidade, as equipes conseguem alocar recursos de forma mais eficiente, focando no que realmente importa para os objetivos organizacionais.
Técnica SID: PJA
Avaliação e tratamento dos riscos
Após identificar e analisar os riscos, chega o momento de avaliá-los quanto à sua relevância no contexto do projeto ou da organização. Avaliar riscos significa compará-los a critérios previamente definidos, a fim de estabelecer quais devem ser priorizados e qual a resposta mais adequada diante de cada situação.
Os critérios de avaliação podem envolver níveis toleráveis de impacto, probabilidade de ocorrência, custos envolvidos, exigências legais e repercussão institucional. Para facilitar a visualização, é comum o uso de matrizes de risco, que cruzam impacto e probabilidade para classificar os riscos em graus, como baixo, moderado, alto ou crítico.
“A avaliação de riscos compara resultados da análise com critérios estabelecidos para apoiar decisões.” (ISO 31000:2018, adaptado)
Após avaliar, vem o tratamento dos riscos. O objetivo aqui é decidir quais medidas tomar para eliminar, reduzir, compartilhar ou simplesmente aceitar cada risco, de acordo com sua classificação e o contexto. Não há solução única: para alguns riscos, será possível eliminar a causa; para outros, será necessário compartilhar com terceiros, mitigar efeitos ou monitorar ativamente.
Pense no exemplo de uma obra pública: se determinado risco for considerado crítico, como atraso devido à falta de insumos, o tratamento pode envolver firmar contratos com fornecedores alternativos, estabelecer cláusulas contratuais de entrega prioritária ou criar estoque de materiais estratégicos.
- Eliminação: atuar diretamente sobre a causa do risco, tirando-o do cenário.
- Redução: diminuir a probabilidade ou o impacto do risco com medidas preventivas.
- Compartilhamento: dividir o risco com parceiros, seguradoras ou contratados.
- Aceitação: reconhecer o risco como inerente ao projeto ou atividade e monitorar possíveis efeitos.
As decisões sobre tratamento precisam ser registradas e acompanhadas, com definição clara de responsáveis, prazos e recursos necessários. Esse acompanhamento garante que ações sejam efetivamente implementadas e que a resposta ao risco acompanhe as mudanças do contexto.
Uma avaliação criteriosa e o tratamento sistemático dos riscos fortalecem a proteção institucional, ampliam a capacidade de resposta e otimizam o uso dos recursos públicos e privados.
Questões: Avaliação e tratamento dos riscos
- (Questão Inédita – Método SID) Avaliar riscos no contexto de um projeto envolve compará-los a critérios previamente definidos para identificar quais devem ser priorizados e qual resposta é mais adequada em cada situação.
- (Questão Inédita – Método SID) Na avaliação de riscos, é desnecessário considerar as exigências legais, uma vez que os critérios de avaliação devem focar apenas em impactos e probabilidades.
- (Questão Inédita – Método SID) O tratamento dos riscos após sua avaliação pode envolver ações como eliminar a causa do risco, compartilhar o risco com terceiros ou aceitar o risco, dependendo de sua classificação.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso de matrizes de risco, que cruzam impacto e probabilidade, é desnecessário, pois a classificação dos riscos pode ser feita apenas com a descrição dos mesmos.
- (Questão Inédita – Método SID) Após o tratamento dos riscos, é crucial registrar as decisões tomadas, definindo responsáveis e prazos para garantir a implementação das ações necessárias.
- (Questão Inédita – Método SID) A aceitação de um risco implica em ignorar sua existência e não exigir acompanhamento das possíveis consequências ao longo do projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento da proteção institucional e a ampliação da capacidade de resposta são resultados diretos de uma avaliação criteriosa e tratamento sistemático dos riscos.
Respostas: Avaliação e tratamento dos riscos
- Gabarito: Certo
Comentário: A avaliação de riscos permite uma análise objetiva em relação à sua importância, promovendo a priorização adequada das respostas necessárias, essencial na gestão de projetos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Considerar exigências legais é fundamental na avaliação de riscos, pois impacta diretamente na adequação das decisões e no cumprimento de normativas vigentes, além de influenciar a reputação institucional.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: As diferentes abordagens no tratamento de riscos permitem que a gestão se adapte ao contexto e à criticidade dos riscos, assegurando uma resposta adequada e eficaz.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: As matrizes de risco são ferramentas importantes para visualizar a prioridade dos riscos e orientar as decisões de tratamento, pois facilitam a compreensão de sua criticidade.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O registro e acompanhamento das decisões de tratamento dos riscos são essenciais para a accountability e para a eficácia das respostas implementadas, assegurando que o contexto seja monitorado continuamente.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Aceitar um risco significa reconhecer sua presença, monitorar suas consequências e estar preparado para gerenciá-las, o que é crucial para uma gestão de riscos eficaz.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: Uma gestão adequada dos riscos contribui significativamente para a segurança e eficiência das operações, permitindo uma melhor utilização dos recursos durante a execução de projetos.
Técnica SID: PJA
Monitoramento, revisão e comunicação
Após definir, avaliar e tratar os riscos, o gerenciamento não se encerra: é preciso monitorar continuamente a eficácia das ações, revisar processos e garantir que a comunicação flua entre todos os envolvidos. O acompanhamento sistemático é o que diferencia um gerenciamento de riscos dinâmico e efetivo de uma burocracia meramente documental.
O monitoramento envolve acompanhar indicadores, resultados, mudanças no contexto e a implementação das respostas planejadas. A finalidade é detectar rapidamente se as medidas adotadas estão funcionando ou se novas ameaças, oportunidades ou falhas exigem ajustes nos planos de ação.
“O monitoramento e a revisão garantem que a gestão de riscos permaneça atualizada, alinhada aos objetivos e pronta para responder a mudanças.” (ISO 31000:2018, adaptado)
A revisão periódica permite corrigir rotas: basta lembrar que, em ambientes públicos ou privados, o cenário pode mudar com a entrada de um novo gestor, alterações legislativas ou até eventos inesperados, como crises sanitárias. Analisar criticamente resultados, lições aprendidas e feedbacks das equipes ajuda a criar maturidade e robustez nas práticas de gestão.
Já a comunicação tem papel central, pois possibilita mobilizar todos os setores e garantir que informações sobre riscos, medidas preventivas e responsabilidades estejam claras para cada parte interessada. Imagine um hospital público que mantém reuniões frequentes entre equipes assistenciais, administrativas e de manutenção para relatar riscos, sugerir melhorias e prestar contas das ações implementadas.
- Monitoramento ativo: revisão constante dos indicadores-chave e registros de incidentes.
- Revisão documentada: atualização formal de mapas, matrizes e planos de resposta, consolidando novos aprendizados.
- Comunicação transparente: divulgação dos resultados, desafios e planos de ação para todos os envolvidos, estimulando participação efetiva.
- Ferramentas colaborativas: uso de reuniões, sistemas eletrônicos e relatórios interativos para facilitar o fluxo de informações.
Vale reforçar que uma falha de comunicação pode colocar a perder todo o trabalho de gerenciamento de riscos. Sem disseminação clara das responsabilidades, os controles se tornam ineficazes e a instituição fica vulnerável a surpresas e perdas.
O ciclo de monitoramento, revisão e comunicação é permanente e indispensável para manter a gestão de riscos viva, adaptada e aderente à missão institucional.
Questões: Monitoramento, revisão e comunicação
- (Questão Inédita – Método SID) O gerenciamento de riscos deve ser visto como um processo contínuo que envolve monitoramento, revisão e comunicação, garantindo que as ações adotadas permaneçam eficazes ao longo do tempo.
- (Questão Inédita – Método SID) A comunicação no processo de gestão de riscos é secundária e não influencia a eficácia do gerenciamento de riscos em uma organização.
- (Questão Inédita – Método SID) O monitoramento contínuo dos indicadores de riscos não é necessário, pois, uma vez estabelecidas as medidas, estas permanecem eficazes independentemente de mudanças no cenário.
- (Questão Inédita – Método SID) A revisão dos processos de gestão de riscos deve incluir a análise crítica de resultados e lições aprendidas, contribuindo para a maturidade da prática gerencial.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso de ferramentas colaborativas, como reuniões e sistemas eletrônicos, não é relevante para a eficácia da comunicação no gerenciamento de riscos, pois a comunicação é apenas verbal.
- (Questão Inédita – Método SID) Manter uma comunicação clara sobre as responsabilidades e medidas preventivas é crucial para o sucesso da gestão de riscos, evitando vulnerabilidades institucionais.
Respostas: Monitoramento, revisão e comunicação
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o gerenciamento de riscos não é uma atividade pontual, mas um ciclo contínuo que necessitam de acompanhamento e ajustes para se manterem relevantes e eficazes face a mudanças nas condições. O monitoramento e a revisão periódica são fundamentais para que a gestão permaneça alinhada com os objetivos da instituição.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A proposição está incorreta, pois a comunicação é essencial no gerenciamento de riscos, pois garante que todos os envolvidos compreendam suas responsabilidades e as medidas de prevenção, contribuindo para a eficácia das ações implementadas. A falta de comunicação pode comprometer todo o processo de gerenciamento.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está incorreta, já que o ambiente pode mudar rapidamente, requerendo um acompanhamento sistemático para detectar novas ameaças ou oportunidades. O monitoramento ativo é crucial para ajustar as respostas e manter a eficácia do gerenciamento ao longo do tempo.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A proposição está correta, uma vez que a revisão e a análise crítica são fundamentais para corrigir rotas e garantir que a gestão de riscos evolua. Esse processo ajuda a incorporar aprendizados e a fortalecer práticas organizacionais, tornando-as mais robustas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está incorreta. Ferramentas colaborativas são essenciais para facilitar o fluxo de informações e garantir uma comunicação mais eficaz entre as partes interessadas, contribuindo para o sucesso das ações de gerenciamento de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A proposição é correta, pois uma comunicação clara sobre responsabilidades é fundamental para garantir que todos os envolvidos atuem de forma coordenada e informada, prevenindo falhas que possam comprometer a gestão de riscos e a integridade institucional.
Técnica SID: SCP
Matriz de riscos: estrutura, uso e classificação
Construção de matrizes (5×5)
A matriz de riscos do tipo 5×5 é uma ferramenta gráfica que combina critérios de probabilidade e impacto para classificar riscos em diferentes níveis de gravidade e orientar a priorização de ações preventivas ou corretivas. Sua estrutura é composta por cinco categorias para cada critério, o que proporciona uma análise mais detalhada e precisa dos riscos associados a projetos, processos ou organizações.
No eixo vertical (linhas), normalmente são indicados os níveis de impacto: Muito Baixo, Baixo, Médio, Alto e Muito Alto. Já no eixo horizontal (colunas) aparecem os níveis de probabilidade ou chance do risco se materializar: Muito Baixa, Baixa, Média, Alta e Muito Alta. O cruzamento dessas categorias define, para cada risco identificado, sua classificação em termos de prioridade de tratamento.
“A matriz 5×5 viabiliza uma avaliação visual e padronizada, facilitando a comunicação e a tomada de decisão sobre quais riscos demandam respostas imediatas e quais podem ser apenas monitorados.”
Na prática, para construir a matriz, devem ser definidos os critérios para cada nível, adaptados ao contexto da organização. Por exemplo, impacto financeiro, reputacional, em prazos ou na segurança. O mesmo vale para a probabilidade, que pode ser medida por histórico, estimativas ou avaliações especializadas.
Veja um exemplo didático de matriz de riscos (5×5):
- Linhas (Impacto): Muito Baixo, Baixo, Médio, Alto, Muito Alto
- Colunas (Probabilidade): Muito Baixa, Baixa, Média, Alta, Muito Alta
O preenchimento dos quadrantes deve ser realizado para cada risco, atribuindo-lhe uma cor, código ou legenda, segundo a política de gestão da instituição. É comum utilizar cores ou letras para facilitar a leitura:
- B (Baixo): Apenas monitorar
- M (Moderado): Monitoramento reforçado e atenção
- A (Alto): Ação de mitigação obrigatória
- C (Crítico): Ação imediata e acompanhamento prioritário
Impacto ↓ / Probabilidade → Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta
Muito Alto M A A C C
Alto M M A A C
Médio B M M A A
Baixo B B M M A
Muito Baixo B B B M M
O uso da matriz 5×5 permite destacar rapidamente os riscos considerados mais críticos (por exemplo, quadrantes C e A), otimizando recursos e foco das medidas preventivas. Também serve de base para elaboração de planos de contingência e apresentação dos resultados a gestores e partes interessadas.
Esse modelo é amplamente recomendado em documentos de governança, políticas internas e também aparece em exigências normativas, como na legislação de contratações públicas e em normas internacionais de gestão de riscos. Sua aplicação promove clareza, transparência e eficácia no controle dos riscos organizacionais.
Questões: Construção de matrizes (5×5)
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos do tipo 5×5 é uma ferramenta que combina critérios de probabilidade e impacto para a classificação de riscos, permitindo uma análise detalhada de sua gravidade e a priorização de ações corretivas.
- (Questão Inédita – Método SID) Na matriz de riscos 5×5, o eixo vertical representa os níveis de probabilidade de um risco se materializar, enquanto o eixo horizontal apresenta os níveis de impacto.
- (Questão Inédita – Método SID) A estrutura da matriz de riscos 5×5 inclui cinco categorias tanto para probabilidade quanto para impacto, permitindo a avaliação eficiente dos riscos associados a projetos e processos.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização de cores ou letras no preenchimento dos quadrantes da matriz 5×5 facilita a identificação de riscos a serem monitorados, permitindo priorizar aquelas situações que necessitam de ação imediata.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos 5×5 é uma ferramenta cuja aplicação é recomendada apenas em contextos privados, sem relevância para a governança pública ou normas de gestão de riscos.
- (Questão Inédita – Método SID) A definição de critérios para os níveis de impacto e probabilidade na matriz 5×5 deve ser adaptada ao contexto específico da organização, levando em conta fatores como impacto financeiro e reputacional.
Respostas: Construção de matrizes (5×5)
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois a matriz 5×5 realmente integra avaliação de probabilidade e impacto, o que é fundamental para a gestão eficaz de riscos nas organizações.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A alternativa é incorreta, pois o eixo vertical representa o impacto dos riscos, enquanto o eixo horizontal indica a probabilidade de sua ocorrência, conforme apresentado na construção da matriz de riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A questão está correta, uma vez que a matriz de 5×5 possui cinco categorias para cada critério, o que contribui para uma análise mais apurada dos riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois o uso de codificação visual, como cores e letras, é crucial para a rápida identificação dos níveis de risco e a tomada de decisões adequadas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A resposta está incorreta, pois a matriz 5×5 é amplamente recomendada em documentos de governança e também atende a exigências normativas em diferentes contextos, incluindo a gestão pública.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, uma vez que os critérios utilizados na matriz devem ser personalizados conforme o contexto e a natureza dos riscos enfrentados por cada organização.
Técnica SID: PJA
Critérios de impacto e probabilidade
Ao utilizar uma matriz de riscos, a correta definição dos critérios de impacto e probabilidade é indispensável para realizar uma avaliação realista, padronizada e útil dos riscos. Esses critérios são parâmetros que ajudam a graduar o quanto um risco pode afetar a organização e quão provável é sua ocorrência.
Impacto refere-se à magnitude das consequências caso o risco se concretize. O impacto pode ser medido em diversas dimensões, como financeira, operacional, reputacional, ambiental, jurídica ou na saúde e segurança das pessoas. Cada instituição deve definir, com base em sua realidade, o que caracteriza cada nível de impacto, desde o “Muito Baixo” até o “Muito Alto”.
Exemplo de critérios de impacto: “Muito Alto: prejuízos acima de R$ 1 milhão, paralisação de serviços essenciais, danos irreparáveis à imagem institucional.”
Probabilidade expressa a chance de o risco ocorrer dentro do horizonte de análise. Pode ser estimada por dados históricos, opiniões de especialistas, frequência observada em situações similares ou modelagem estatística. Assim como o impacto, a probabilidade é normalmente dividida em escalas de cinco níveis.
Exemplo de critérios de probabilidade:
Muito Alta: ocorre quase sempre (>80% de chance).
Alta: ocorre com frequência (61% a 80%).
Média: ocorre às vezes (41% a 60%).
Baixa: ocorre raramente (21% a 40%).
Muito Baixa: ocorre quase nunca (0% a 20%).
A precisão na definição desses parâmetros depende do contexto, dos dados disponíveis e do perfil de atividades da organização. Uma secretaria de obras, por exemplo, pode considerar “Alto Impacto” qualquer evento que atrase licitações em mais de 60 dias, já um hospital pode considerar “Médio Impacto” uma falta temporária de medicamentos não essenciais.
- Critérios padronizados: auxiliam na comparação entre diferentes riscos e na priorização das ações de tratamento.
- Flexibilidade contextual: os critérios podem e devem ser ajustados conforme o porte do órgão, histórico ou relevância do projeto.
- Documentação: manter registros claros dos critérios adotados é fundamental para transparência e revisões futuras.
Definir bem impacto e probabilidade garante que a matriz de riscos atenda ao propósito de fortalecer decisões estratégicas, alocar recursos de maneira inteligente e manter a instituição preparada para cenários adversos sem excesso de alarmismo nem subestimação de ameaças.
O rigor na definição dos critérios é um diferencial que separa processos meramente burocráticos de uma gestão de riscos verdadeiramente eficaz e orientada a resultados.
Questões: Critérios de impacto e probabilidade
- (Questão Inédita – Método SID) A definição dos critérios de impacto numa matriz de riscos deve considerar a magnitude das consequências dos riscos, podendo incluir dimensões como financeira, operacional e jurídica. Assim, para uma instituição, um evento que cause um impacto financeiro superior a R$ 1 milhão é classificado como ‘Muito Alto’.
- (Questão Inédita – Método SID) A probabilidade de um risco ocorrer em uma organização deve ser estimada apenas com base em dados históricos, e não deve considerar a opinião de especialistas ou modelagens estatísticas.
- (Questão Inédita – Método SID) A flexibilidade na definição dos critérios de impacto e probabilidade numa matriz de riscos é essencial, pois permite que a organização ajuste esses parâmetros conforme seu porte e as características dos projetos em andamento.
- (Questão Inédita – Método SID) A documentação dos critérios adotados na matriz de riscos não é relevante e pode ser desconsiderada, pois a priorização das ações de tratamento é uma tarefa que não exige registros claros.
- (Questão Inédita – Método SID) Um evento que atrase licitações em uma secretaria de obras por mais de 60 dias pode ser considerado de ‘Alto Impacto’ pela relevância que tal atraso apresenta na execução de projetos importantes para a cidade.
- (Questão Inédita – Método SID) A categorização das probabilidades de ocorrência de riscos deve ser feita em apenas dois níveis: alta e baixa, a fim de simplificar a análise e garantir decisões rápidas sem excessiva burocracia.
Respostas: Critérios de impacto e probabilidade
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o impacto é de fato uma medida das consequências que o risco pode trazer, e na classificação proposta, um impacto financeiro significativo é considerado ‘Muito Alto’. Isso demonstra a importância de definir claramente as categorias de impacto.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta, pois a estimativa da probabilidade pode e deve incluir a opinião de especialistas e modelagens estatísticas, além de dados históricos. Essa abordagem proporciona uma avaliação mais completa e precisa dos riscos na organização.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta. A flexibilidade é um aspecto importante, pois cada organização possui diferentes realidades e necessidades que podem influenciar a maneira como os riscos são avaliados e tratados.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Esta afirmação é falsa. A documentação dos critérios é fundamental para a transparência e para futuras revisões, servindo como um recurso para validar as decisões tomadas sobre os riscos e as ações de tratamento.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta. O impacto de atrasos significativos nas licitações é, de fato, classificado como ‘Alto Impacto’, pois pode comprometer a continuidade e a eficácia dos projetos da secretaria de obras.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta. A classificação das probabilidades deve ser feita em cinco níveis para permitir uma análise mais detalhada e precisa, evitando decisões simplistas que podem levar a subestimações ou excessos na gestão de riscos.
Técnica SID: SCP
Priorização e tomada de decisão
Após mapear e classificar riscos em uma matriz, chega o momento decisivo: priorizar quais riscos devem ser enfrentados primeiro e orientar todo o processo decisório da organização. Priorização consiste em determinar, a partir da combinação de impacto e probabilidade, onde concentrar recursos, tempo e esforços para garantir a proteção dos objetivos estratégicos.
A matriz de riscos facilita esse processo ao deixar claros os riscos considerados críticos (por exemplo, impacto alto e probabilidade alta) e aqueles que exigem apenas monitoramento. O objetivo é evitar dispersão de esforços em riscos de baixa relevância e atuar com assertividade nos mais graves.
“A priorização orienta a tomada de decisão e aloca os recursos de acordo com o potencial de dano ou oportunidade representado por cada risco.”
Na prática, uma boa priorização é feita classificando os riscos em grupos, geralmente por cores ou letras (por exemplo: C – Crítico, A – Alto, M – Moderado, B – Baixo). Os riscos críticos exigem ação imediata, enquanto riscos moderados e baixos podem ser tratados com ações de acompanhamento ou planos de contingência.
Pense no exemplo de uma gestão de contratos públicos: se um risco identificado apresenta probabilidade média, mas impacto altíssimo (como possibilidade de descumprimento contratual e multa milionária), ele deve ser priorizado nas ações de prevenção e monitoramento, mesmo que outros riscos tenham maior chance de ocorrer, mas impactos menos relevantes.
- Decisões proativas: adotar medidas antes que o risco se concretize é mais eficaz e menos dispendioso.
- Planejamento: priorizar riscos na matriz serve como base para planos de ação, designação de responsáveis e prazos.
- Transparência: decisões fundamentadas em matriz e critérios claros favorecem o controle social e a prestação de contas.
- Ajuste dinâmico: a priorização deve ser revista em caso de mudanças no contexto, surgimento de novos dados ou alterações no projeto.
É importante reforçar que a tomada de decisão orientada pela matriz de riscos não elimina a necessidade de análise de contexto, diálogo com as partes envolvidas e avaliação crítica. O uso da matriz serve como instrumento visual para subsidiar o debate e tornar as escolhas mais justificáveis e robustas diante de auditorias ou questionamentos futuros.
A priorização bem estruturada é a alma de uma gestão de riscos eficiente: transforma dados em ações concretas, protege resultados e fortalece a governança institucional.
Questões: Priorização e tomada de decisão
- (Questão Inédita – Método SID) A priorização de riscos na matriz deve levar em consideração a combinação de impacto e probabilidade, permitindo a alocação de recursos e esforços onde são mais necessários.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização de cores ou letras para classificar riscos em uma matriz é uma prática eficaz que garante clareza e facilidade na priorização de ações a serem realizadas.
- (Questão Inédita – Método SID) Na gestão de riscos, priorizar aqueles com maior probabilidade de ocorrência, independentemente do impacto, é a estratégia mais adequada para garantir a proteção dos objetivos estratégicos.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos é um instrumento que auxilia na tomada de decisões e deve ser constantemente atualizada para refletir mudanças do contexto e novos dados disponíveis.
- (Questão Inédita – Método SID) A transparência nas decisões fundamentadas por critérios da matriz de riscos favorece a prestação de contas e o controle social em uma organização.
- (Questão Inédita – Método SID) A priorização de riscos na matriz deve ser revista apenas em situações de crise, já que as condições normais não requerem acompanhamentos constantes.
- (Questão Inédita – Método SID) A decisão proativa em relação à mitigação de riscos é sempre menos dispendiosa do que as medidas reativas, pois visa prevenir problemas antes que estes se concretizem.
Respostas: Priorização e tomada de decisão
- Gabarito: Certo
Comentário: A priorização efetiva se baseia na avaliação conjunta do impacto e da probabilidade dos riscos, assegurando que os esforços sejam direcionados às áreas mais críticas, o que alia recursos de forma eficiente à proteção dos objetivos estratégicos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A classificação visual ajuda a identificar rapidamente os níveis de risco e orienta a ação requerida, facilitando a priorização e a tomada de decisão em ambientes complexos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A priorização deve considerar tanto a probabilidade quanto o impacto. Um risco com alta probabilidade e baixo impacto pode não ser tão urgente quanto um risco com baixa probabilidade, mas alta consequência, exigindo uma análise mais completa para a tomada de decisão.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A atualização da matriz é crucial para a eficácia da gestão de riscos, garantindo que a priorização se baseie em informações atuais e que as estratégias de mitigação sejam relevantes e eficazes dentro do contexto operacional atual.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A clareza nos critérios utilizados para priorização dos riscos e a abertura nas decisões tomadas contribuem para um maior controle social e accountability, essenciais em processos gerenciais.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A revisão da priorização deve ser um processo dinâmico e contínuo, pois novas informações e mudanças no contexto podem exigir ajustes nas estratégias de gestão de riscos, independentemente de crises.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A implementação de ações preventivas se mostra mais eficaz em termos de custos e impactos, evitando a ocorrência de riscos que podem levar a danos significativos e investimentos elevados em medidas corretivas posteriores.
Técnica SID: SCP
Ferramentas complementares na gestão de riscos
Análise SWOT
A Análise SWOT é uma das ferramentas mais tradicionais e versáteis para diagnóstico organizacional e gestão de riscos. O termo SWOT é um acrônimo em inglês das palavras Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). No Brasil, também é conhecida como Matriz FOFA.
Seu objetivo é mapear, de maneira estruturada, os fatores internos e externos que podem impactar positiva ou negativamente determinado projeto, processo, organização ou contexto decisório. As forças e fraquezas pertencem ao ambiente interno; oportunidades e ameaças se referem ao ambiente externo.
A aplicação da SWOT “possibilita a identificação de potenciais riscos e vantagens competitivas, subsidiando a definição de estratégias mais assertivas”.
Na gestão de riscos, a SWOT serve tanto para antecipar problemas quanto para embasar decisões e tornar o planejamento alinhado à realidade. Por exemplo, ao planejar uma grande licitação, o órgão pode recorrer à SWOT para mapear:
- Forças: equipe experiente, histórico de bons contratos, orçamento robusto.
- Fraquezas: desconhecimento de normas recentes, sistemas de TI defasados, carência de pessoal de apoio.
- Oportunidades: novas parcerias, inovações tecnológicas, incentivos legais.
- Ameaças: instabilidade econômica, mudanças súbitas na legislação, risco de judicialização.
A elaboração da matriz SWOT normalmente ocorre em sessões participativas, com gestores, equipes técnicas e representantes de setores estratégicos. Essa abordagem colaborativa favorece a identificação de pontos cegos e amplia o repertório de riscos e oportunidades considerados.
Além do diagnóstico, a SWOT auxilia no direcionamento de recursos: fortalecer pontos já positivos, agir para compensar debilidades, investir em explorar oportunidades e criar barreiras ou planos para enfrentar ameaças externas identificadas.
Muito mais que um exercício estático, a Análise SWOT é dinâmica: deve ser revisitada periodicamente para acompanhar mudanças no ambiente e ajustes de foco estratégico.
É importante destacar que a SWOT não substitui outras ferramentas quantitativas, mas complementa o processo ao proporcionar visão global e facilitar a compreensão integrada dos desafios institucionais. Sua simplicidade faz dela um recurso acessível, útil em órgãos públicos, empresas privadas e até projetos sociais.
Questões: Análise SWOT
- (Questão Inédita – Método SID) A Análise SWOT, conhecida no Brasil como Matriz FOFA, é uma ferramenta de diagnóstico que visa mapear os fatores internos e externos de uma organização, permitindo a identificação de riscos e vantagens competitivas.
- (Questão Inédita – Método SID) A SWOT auxilia apenas na identificação de fraquezas e ameaças de uma organização, não contribuindo para o fortalecimento de suas forças e oportunidades.
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração da matriz SWOT é um processo estático que não requer a participação de equipes ou gestores, sendo realizada de forma individual por um analista.
- (Questão Inédita – Método SID) O objetivo da Análise SWOT é somente identificar as fraquezas de uma organização, sem foco na definição de estratégias baseadas nas amostras mapeadas.
- (Questão Inédita – Método SID) A Análise SWOT deve ser revisitada periodicamente para acompanhar alterações no ambiente externo e assegurar a adaptação das estratégias adotadas pela organização.
- (Questão Inédita – Método SID) As forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas na análise devem ser tratadas de forma separada, sem considerar a interdependência entre esses fatores na hora de elaborar estratégias futuras.
Respostas: Análise SWOT
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a Análise SWOT realmente mapeia fatores internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças), fundamentais para a gestão de riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, uma vez que a Análise SWOT também permite fortalecer forças e explorar oportunidades, além de identificar fraquezas e ameaças.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A elaboração da matriz SWOT é, na verdade, um exercício colaborativo que envolve gestores e equipes técnicas, favorecendo melhor identificação de riscos e oportunidades.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, pois a Análise SWOT não apenas identifica fraquezas, mas também possibilita a definição de estratégias com base em todas as variáveis mapeadas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A Análise SWOT é uma ferramenta dinâmica, e sua revisão periódica é essencial para ajustar as estratégias conforme as mudanças no ambiente e na realidade organizacional.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta, pois na Análise SWOT é fundamental considerar a interdependência entre forças, fraquezas, oportunidades e ameaças na elaboração de estratégias, já que elas podem influenciar uma à outra.
Técnica SID: SCP
Brainstorming estruturado
O brainstorming estruturado é uma abordagem sistemática para promover a geração de ideias e identificação de riscos em grupo, privilegiando participação ordenada, foco no objetivo e estímulo à criatividade. Ao contrário do brainstorming tradicional, que é mais informal, o modelo estruturado segue etapas definidas e práticas facilitadoras para maximizar a eficiência do processo.
No contexto da gestão de riscos, esta ferramenta é utilizada para levantar riscos potenciais de um projeto, processo ou decisão, reunindo diferentes visões de membros da equipe, gestores, especialistas e partes interessadas. A riqueza do método está na diversidade de experiências e pontos de vista, capazes de revelar ameaças e oportunidades que passariam despercebidas em análises isoladas.
“No brainstorming estruturado, cada participante tem seu momento de contribuição, evitando bloqueios e garantindo que as ideias fluam sem julgamentos prematuros.”
O fluxo típico de uma sessão de brainstorming estruturado inclui:
- Definição clara do problema: antes de iniciar, é apresentado o objetivo da sessão, o escopo e o tema central.
- Rodadas de contribuição: todos os participantes têm tempo igual para apresentar ideias, sem críticas ou discussões nesta fase inicial.
- Registro coletivo: cada sugestão é documentada em quadro visível (físico ou digital), criando uma lista acessível para todos.
- Aprofundamento e esclarecimento: após as rodadas, dúvidas sobre cada ideia são esclarecidas, enriquecendo as propostas.
- Classificação e priorização: as ideias levantadas são discutidas, agrupadas por similaridade e priorizadas para análise posterior na matriz de riscos.
Uma sessão bem conduzida resulta em mapeamento abrangente e maior comprometimento da equipe com as ações futuras de gestão de riscos. O brainstorming estruturado é especialmente útil em contextos multidisciplinares, onde diferentes áreas colaboram para antecipar cenários disruptivos ou vulnerabilidades pouco evidentes.
Exemplo prático: num hospital público, gestores, enfermeiros e profissionais de manutenção reúnem-se para levantar riscos de um novo projeto de ampliação da emergência. Da sessão resultam riscos como falta de insumos, problemas de comunicação e sobrecarga de equipes — itens que talvez não apareceriam em reuniões convencionais.
O brainstorming estruturado aprimora a identificação de riscos e fomenta a cultura de participação ativa, tornando a gestão de riscos mais inclusiva e eficaz.
Questões: Brainstorming estruturado
- (Questão Inédita – Método SID) O brainstorming estruturado é uma técnica que permite a identificação de riscos em grupos, seguindo uma abordagem sistemática que prioriza a participação ordenada e o foco no objetivo.
- (Questão Inédita – Método SID) No brainstorming estruturado, todas as ideias são discutidas e avaliadas durante a fase inicial da sessão, o que favorece a criação de um ambiente colaborativo.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização de brainstorming estruturado em uma equipe multidisciplinar pode revelar riscos que normalmente não seriam identificados em uma análise isolada.
- (Questão Inédita – Método SID) O registro coletivo das sugestões durante uma sessão de brainstorming estruturado deve ser feito de forma individual para que cada participante possa manter controle sobre suas ideias.
- (Questão Inédita – Método SID) A fase de aprofundamento e esclarecimento no brainstorming estruturado é essencial para eliminar dúvidas sobre as ideias propostas, enriquecendo a discussão e a análise posterior.
- (Questão Inédita – Método SID) O brainstorming estruturado é uma técnica que favorece a colaboração entre áreas de atuação diferentes, reduzindo o comprometimento da equipe nas ações de gestão de riscos.
Respostas: Brainstorming estruturado
- Gabarito: Certo
Comentário: O enunciado sublinha a essência do brainstorming estruturado, ressaltando seu enfoque em um processo sistemático e em objetivos claros, características que o diferenciam do modelo tradicional.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta porque, na fase inicial do brainstorming estruturado, as ideias são apresentadas sem críticas ou discussões, o que evita bloqueios e favorece o fluxo criativo.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A diversidade de experiências e pontos de vista em um ambiente multidisciplinar durante o brainstorming estruturado maximiza a capacidade de detectar riscos e oportunidades que poderiam ser negligenciadas em análises unidimensionais.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O correto é que o registro é feito coletivamente em um quadro visível, o que permite que todos os participantes tenham acesso às ideias apresentadas, promovendo transparência e colaboração.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta fase é crucial pois permite que as ideias sejam compreendidas em profundidade, possibilitando uma avaliação mais rica e informada durante a classificação e priorização.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Pelo contrário, o brainstorming estruturado aumenta o comprometimento da equipe, pois estimula a participação ativa de todos os membros nas discussões e ações de gestão de riscos.
Técnica SID: SCP
Análise de causa raiz (5 Porquês, Ishikawa)
A análise de causa raiz é um dos principais métodos para investigar problemas, falhas ou eventos indesejados em projetos e organizações, buscando identificar não apenas os sintomas, mas as origens profundas dos riscos. Entre os métodos mais aplicados estão a técnica dos 5 Porquês e o Diagrama de Ishikawa (ou Espinha de Peixe).
A técnica dos 5 Porquês consiste em perguntar “Por quê?” sucessivamente até chegar à causa fundamental do problema. Essa abordagem simples e poderosa evita que se proponham soluções apenas para efeitos superficiais, possibilitando que medidas preventivas e corretivas tenham maior eficiência e impacto duradouro.
Exemplo: Falha no envio de relatórios. 1º Porquê: O prazo não foi cumprido. 2º Porquê: A equipe não recebeu todas as informações. 3º Porquê: Houve erro na comunicação interna. 4º Porquê: O canal de mensagens foi mal configurado. 5º Porquê: Não houve treinamento para uso do sistema.
Já o Diagrama de Ishikawa, conhecido como espinha de peixe, é uma ferramenta visual que organiza causas potenciais em categorias (como Pessoas, Processos, Materiais, Equipamentos, Meio Ambiente e Gestão). A representação gráfica favorece discussões de equipe e permite enxergar a multiplicidade de fatores que podem contribuir para um risco ou problema.
Pense em um hospital público: para investigar atrasos em cirurgias, elabora-se um diagrama Ishikawa, identificando causas diversas — desde ausência de medicamentos, falhas na agenda médica, indisponibilidade de salas, equipamentos defeituosos até clima organizacional ruim. Isso amplia a visão do gestor e prioriza ações assertivas.
- Aplicação prática: Deve ser realizada em grupo, com coleta de informações de diferentes áreas.
- Documentação: O processo gera registros valiosos para auditorias, processos de melhoria e aprendizado organizacional.
- Prevenção: Ao atacar a causa raiz, evita-se repetição do problema e esforço desperdiçado em soluções provisórias.
- Integração com outras ferramentas: Pode ser complementada por brainstorming ou análise SWOT para uma abordagem mais robusta.
“Identificar a causa raiz de um evento é elemento chave para a gestão de riscos eficaz, pois evita tratativas superficiais e promove mudanças estruturantes.”
Adotar os 5 Porquês e o Diagrama de Ishikawa como rotinas auxilia o setor público a desenvolver análises profundas, fortalecer a cultura de aprendizado e criar ambientes menos sujeitos a falhas recorrentes.
Questões: Análise de causa raiz (5 Porquês, Ishikawa)
- (Questão Inédita – Método SID) A técnica dos 5 Porquês é utilizada para investigar problemas em projetos, permitindo chegar à causa fundamental de uma falha ao questionar repetidamente o motivo do problema.
- (Questão Inédita – Método SID) O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe, organiza causas potenciais de um problema em categorias, o que facilita a visualização e discussão em equipe.
- (Questão Inédita – Método SID) Na prática, a análise de causa raiz deve ser realizada de maneira individual, uma vez que as contribuições de diferentes áreas são desnecessárias para identificar a causa fundamental de um problema.
- (Questão Inédita – Método SID) Ao se adotar os 5 Porquês na análise de causa raiz, a organização evita tratar problemas de forma superficial e aumenta a probabilidade de resolver questões estruturais.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização do Diagrama de Ishikawa é limitada a setores da engenharia, não sendo aplicável em outras áreas como saúde ou administração.
- (Questão Inédita – Método SID) Integrar a técnica dos 5 Porquês com atividades de brainstorming e análise SWOT potencializa a identificação de causas raiz e a elaboração de intervenções mais robustas.
Respostas: Análise de causa raiz (5 Porquês, Ishikawa)
- Gabarito: Certo
Comentário: A técnica dos 5 Porquês tem como objetivo identificar a origem do problema, evitando soluções superficiais e melhorando a eficácia das medidas corretivas. Essa abordagem é reconhecida por sua simplicidade e profundidade na análise de causas.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta visual que possibilita identificar diversas causas que contribuem para um problema. A categorização ajuda na identificação rápida de fatores que precisam ser abordados.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A análise de causa raiz deve ser feita em grupo, pois a coleta de informações de diferentes áreas enriquece a análise e fornece uma visão mais abrangente dos fatores que contribuem para o problema, garantindo uma maior eficácia na identificação das causas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A abordagem dos 5 Porquês é essencial para prevenir soluções temporárias e desenvolver medidas duradouras que atacam a verdadeira origem dos problemas, assegurando uma gestão de riscos mais eficaz.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: O Diagrama de Ishikawa pode ser utilizado em diversas áreas, incluindo saúde e administração. Sua versatilidade na categorização de causas potenciais torna-o uma ferramenta valiosa em qualquer contexto em que problemas precisem ser analisados.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A combinação de diferentes ferramentas, como brainstorming e análise SWOT, com a técnica dos 5 Porquês, permite uma abordagem mais completa, favorecendo a identificação de múltiplos aspectos que podem influenciar um problema, resultando em soluções mais eficientes.
Técnica SID: PJA
FMEA e plano de ação (5W2H)
FMEA (Failure Mode and Effects Analysis), ou Análise de Modos de Falha e Efeitos, é uma metodologia estruturada para identificar, priorizar e tratar riscos relacionados a falhas potenciais em processos, produtos ou serviços. O objetivo é avaliar, de maneira sistemática, as formas como algo pode dar errado, as consequências dessas falhas e quais ações podem ser adotadas para eliminar ou mitigar seus efeitos.
No FMEA, cada risco é detalhado a partir do modo de falha (como pode acontecer), seus efeitos, causas e controles existentes. A análise calcula, para cada modo de falha, índices de gravidade, ocorrência e detectabilidade, resultando no chamado RPN (Risk Priority Number), que apoia a priorização dos riscos a serem tratados.
Exemplo: Num hospital, pode-se aplicar FMEA para mapear riscos de queda de pacientes, avaliando gravidade do evento, frequência estimada e quão detectável é a situação antes que o dano ocorra.
Após identificar e priorizar riscos pelo FMEA, entra o 5W2H: uma ferramenta de planejamento prático e execução de ações corretivas ou preventivas. O nome deriva das iniciais em inglês de sete perguntas básicas que guiam o detalhamento das ações:
- What? – O que será feito?
- Why? – Por que será feito?
- Where? – Onde será feito?
- When? – Quando será feito?
- Who? – Quem será o responsável?
- How? – Como será feito?
- How much? – Quanto custará?
Por exemplo, se a FMEA aponta risco crítico na manutenção de equipamentos, o plano 5W2H irá definir: a ação (manutenção preventiva), a razão (evitar falhas críticas), o local (todos os setores do hospital), a periodicidade (mensal), o responsável (técnico designado), o método (checklist padronizado) e o orçamento previsto.
A sinergia entre FMEA e 5W2H permite não só identificar falhas antes que ocorram, mas também garantir respostas práticas, monitoradas e alinhadas aos recursos e estratégias institucionais. Essas ferramentas reforçam o planejamento, elevam a qualidade dos serviços e dão transparência à gestão de riscos.
O uso do FMEA junto com o 5W2H potencializa a eficácia das ações, reduz a reincidência de eventos indesejados e fortalece a cultura de análise crítica e prevenção nas organizações.
Questões: FMEA e plano de ação (5W2H)
- (Questão Inédita – Método SID) A FMEA é uma metodologia que visa identificar e priorizar os riscos relacionados a falhas potenciais em processos, produtos ou serviços, avaliando as possíveis consequências dessas falhas e propondo ações corretivas.
- (Questão Inédita – Método SID) O RPN (Risk Priority Number) é um índice calculado na análise de FMEA que reflete apenas a gravidade das falhas, sem considerar a sua ocorrência e detectabilidade.
- (Questão Inédita – Método SID) A ferramenta 5W2H auxilia no planejamento de ações corretivas ou preventivas, sendo essencial na execução das iniciativas propostas pela análise de FMEA.
- (Questão Inédita – Método SID) A aplicação de FMEA em ambientes hospitalares, como na análise de riscos de queda de pacientes, demonstra como a metodologia pode identificar e priorizar riscos reais com base na gravidade, ocorrência e detectabilidade desses eventos.
- (Questão Inédita – Método SID) O 5W2H, ao ser aplicado na análise de FMEA, é utilizado apenas para determinar o responsável por cada ação, não abordando outros aspectos relevantes do planejamento necessário.
- (Questão Inédita – Método SID) O uso integrado de FMEA e 5W2H potencializa a eficácia das ações corretivas, contribuindo para a melhoria contínua e prevenção de falhas dentro das organizações.
Respostas: FMEA e plano de ação (5W2H)
- Gabarito: Certo
Comentário: A definição apresentada acima está correta, pois a FMEA realmente tem como objetivo identificar e priorizar falhas potenciais e suas consequências, assim como propor ações para mitigar esses riscos. Isso é um dos principais fundamentos da metodologia.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O RPN não considera apenas a gravidade, mas é o resultado da multiplicação de três índices: gravidade, ocorrência e detectabilidade, proporcionando uma visão mais abrangente dos riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A ferramenta 5W2H, com suas sete perguntas, é fundamental para detalhar e organizar a execução das ações propostas a partir da análise de FMEA, garantindo eficiência no planejamento.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois a utilização da FMEA nesse contexto especifica um exemplo prático de como identificar e priorizar riscos relevantes no ambiente hospitalar, com base nos critérios da metodologia.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O 5W2H abrange muito mais que apenas a definição do responsável; ele inclui questões sobre o que será feito, como, quando, onde e qual o custo, integrando vários aspectos do planejamento das ações corretivas e preventivas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a sinergia entre FMEA e 5W2H não apenas melhora a implementação das ações, mas também fortalece a cultura de prevenção e análise crítica nas organizações.
Técnica SID: SCP
Gestão de riscos nas contratações públicas e Lei 14.133/2021
Diretrizes e dispositivos legais
No âmbito das contratações públicas brasileiras, a gestão de riscos passou a ocupar papel central, especialmente com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos). Essa legislação incorporou princípios modernos de governança e estabeleceu novos parâmetros para o planejamento, seleção e execução de contratações.
Entre as principais diretrizes, destaca-se a obrigatoriedade da gestão de riscos como elemento intrínseco não apenas ao planejamento, mas também à execução e ao controle dos contratos administrativos. Isso implica não só identificar e prever riscos, mas também adotar providências para mitigá-los e distribuir responsabilidades entre contratante e contratado.
“O art. 11, III, da Lei nº 14.133/2021 prevê expressamente como princípio da licitação e contratação a gestão de riscos e o controle preventivo.”
O art. 20 da referida lei exige que o planejamento das contratações contemple, obrigatoriamente, o gerenciamento de riscos, reforçando a necessidade de mapear incertezas, adotar critérios objetivos de avaliação e prever ações para eventuais contingências. A Instrução Normativa SEGES/ME nº 5/2017, mesmo anterior à nova lei, já mencionava práticas alinhadas com esse propósito.
Um dispositivo central da nova legislação é o art. 22, que tornou obrigatória a elaboração de matriz de riscos para contratos de grande vulto ou empreendimentos integrados. Essa matriz deve identificar, classificar e gerenciar os riscos mais relevantes, promovendo a alocação adequada entre as partes, de acordo com sua capacidade de gestão.
“Art. 115: a matriz de riscos deve estabelecer as responsabilidades de cada parte pelo gerenciamento dos diversos tipos de riscos do contrato, considerando as condições de mercado, a experiência e a capacidade técnica dos envolvidos.”
Além disso, entende-se que dispositivos legais como o art. 42, §3º (gestão e fiscalização dos contratos), e o art. 174 (defesa de interesses públicos fundamentais) reforçam a importância transversal da gestão de riscos. O cumprimento dessas normas é objeto de análise por órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), que cobram documentação robusta e evidências de atuação preventiva dos gestores públicos.
- Princípios e diretrizes: gestão de riscos, controle preventivo, eficiência, transparência e sustentabilidade.
- Dispositivos legais principais: arts. 11, 20, 22, 42, 115 e 174 da Lei nº 14.133/2021.
- Exigência documental: elaboração de matriz de riscos, planos de gerenciamento e registro de ações preventivas.
- Avaliação de órgãos de controle: foco em planejamento, execução e comprovação de que os riscos foram tratados com diligência e técnica adequada.
É importante reconhecer que o descumprimento dessas diretrizes pode oportunizar a responsabilização dos gestores, inclusive por omissão. Adotar práticas de gestão de riscos alinha a administração pública às melhores práticas internacionais e traz maior segurança, integridade e confiabilidade aos processos licitatórios e contratuais.
“A gestão de riscos passou de recomendação administrativa a obrigação legal, consolidando-se como elemento imprescindível da atuação pública moderna.”
Questões: Diretrizes e dispositivos legais
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos nas contratações públicas, conforme a Lei nº 14.133/2021, é considerada um elemento central que deve ser aplicado desde o seu planejamento até a execução e o controle dos contratos administrativos.
- (Questão Inédita – Método SID) Segundo a Nova Lei de Licitações, a elaboração de uma matriz de riscos não é obrigatória para contratos de pequeno valor, sendo necessária apenas para projetos de grande vulto.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos deve incluir a previsão de ações para eventuais contingências, bem como critérios objetivos para avaliação de incertezas nas contratações públicas.
- (Questão Inédita – Método SID) O descumprimento das diretrizes de gestão de riscos nas contratações públicas pode levar à responsabilização dos gestores, mesmo que a omissão não esteja formalmente especificada na legislação.
- (Questão Inédita – Método SID) A Nova Lei de Licitações estabelece que a gestão de riscos deve ser integrada apenas às fases de planejamento e execução das contratações, não sendo necessária sua consideração no controle dos contratos.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos nas contratações é considerada uma recomendação administrativa e não uma obrigação legal nos processos licitatórios segundo a Nova Lei de Licitações.
Respostas: Diretrizes e dispositivos legais
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos é, de fato, um princípio fundamental da nova lei de licitações, assegurando que os riscos sejam identificados e mitigados durante todas as fases do contrato. Isso está claramente estabelecido na legislação, que demanda um tratamento contínuo dos riscos durante a execução e fiscalização.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa é errada. A obrigatoriedade da elaboração da matriz de riscos é explícita para contratos de grande vulto ou empreendimentos integrados, mas não isenta contratos menores da gestão de riscos, que também devem ser considerados no planejamento.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos, conforme definido na legislação, não apenas facilita a identificação de incertezas como também exige que critérios objetivos sejam estabelecidos para a avaliação e a elaboração de planos de ação, refletindo uma abordagem proativa na gestão pública.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A responsabilização dos gestores por descumprimento ou omissão na implementação efetiva da gestão de riscos é uma questão central na nova lei, evidenciando a importância das práticas de gestão de riscos na proteção dos interesses públicos.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos deve contemplar todas as etapas das contratações públicas, incluindo planejamento, execução e controle, conforme evidenciado na legislação, que enfatiza a natureza contínua da gestão de riscos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A gestão de riscos passou de recomendação para obrigação legal com a nova legislação, tornando-se um elemento essencial para a governança eficaz nas contratações públicas e comprovando sua importância em manter a segurança e a integridade dos processos.
Técnica SID: PJA
Matriz de riscos obrigatória
A Lei nº 14.133/2021 trouxe uma das inovações mais relevantes para as contratações públicas brasileiras: a previsão expressa da obrigatoriedade da matriz de riscos em contratos de grande vulto ou empreendimentos integrados. A elaboração dessa matriz é um instrumento técnico e jurídico fundamental, pois disciplina como os principais riscos do contrato serão identificados, classificados e, principalmente, alocados entre as partes.
No contexto da norma, a matriz de riscos é um anexo contratual que detalha de forma clara quais eventos e situações podem afetar a execução do objeto contratado, a responsabilidade de cada parte na prevenção, mitigação e solução de tais riscos, além dos reflexos financeiros e operacionais de sua ocorrência.
“De acordo com o art. 22 da Lei nº 14.133/2021, a matriz de riscos é obrigatória nos contratos de grande vulto, estabelecendo a partilha objetiva dos riscos, direitos e deveres das partes.”
A obrigatoriedade da matriz busca estimular maior equilíbrio contratual e redução de litígios, pois define previamente como proceder em situações de força maior, variações econômicas, atrasos por causas externas, oscilações cambiais, greves, entre outros fatores. Isso traz segurança jurídica e previsibilidade tanto para a administração pública quanto para os contratados.
Na prática, a matriz de riscos deve ser construída no momento do planejamento da contratação, após ampla análise do contexto, estudos técnicos preliminares e consulta a experiências passadas em contratos semelhantes. Seu conteúdo deve prever:
- Riscos típicos do objeto contratual (ex: suprimentos, mão de obra, licenciamento ambiental).
- Critérios para mensuração e classificação dos riscos (ex: impacto e probabilidade).
- Responsabilidades pela prevenção, mitigação, resposta e solução de cada risco.
- Procedimentos para alteração de escopo, prorrogações de prazo e ajustes financeiros diante da materialização de riscos.
É relevante lembrar que, para além da exigência legal, a matriz fortalece a transparência, o controle social e a eficiência do gasto público. Órgãos de controle, como TCU e CGU, auditam não apenas sua existência formal, mas também a coerência e a efetividade de sua aplicação.
“A matriz de riscos não é mera formalidade, mas ferramenta viva de gestão contratual, devendo ser atualizada e revisitada conforme o andamento do contrato.”
Por fim, a existência da matriz de riscos obrigatória representa avanço na cultura de planejamento estatal, redução de incertezas e melhoria na performance dos contratos públicos – requisitos indispensáveis para uma administração moderna e orientada a resultados.
Questões: Matriz de riscos obrigatória
- (Questão Inédita – Método SID) A Lei nº 14.133/2021 estabelece que a matriz de riscos deve ser aplicada exclusivamente em contratos de pequeno porte, desconsiderando contratos de grande vulto ou empreendimentos integrados.
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração da matriz de riscos deve ocorrer no momento do planejamento da contratação e deve incluir tanto a identificação dos riscos como as responsabilidades de cada parte na sua mitigação.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos é considerada apenas uma formalidade na execução de contratos, sem impactar efetivamente na gestão e controle dos mesmos.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos foi instituída pela Lei 14.133/2021 para aumentar o equilíbrio contratual, ao prever previamente como agir em situações como força maior e variações econômicas.
- (Questão Inédita – Método SID) Na matriz de riscos, devem estar incluídos apenas os riscos que possam ser mensurados em valores financeiros, desconsiderando aspectos como probabilidade de ocorrência.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos pode ser considerada desnecessária se houver um histórico satisfatório de contratos similares, independentemente da análise de riscos.
Respostas: Matriz de riscos obrigatória
- Gabarito: Errado
Comentário: A obrigatoriedade da matriz de riscos se aplica especificamente a contratos de grande vulto, visando disciplinar como os riscos serão identificados e alocados entre as partes, o que não se limita a contratos pequenos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A matriz de riscos é um instrumento que deve ser construída durante o planejamento da contratação, detalhando os riscos do contrato e as responsabilidades das partes, promovendo a segurança jurídica.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A matriz de riscos é uma ferramenta viva de gestão contratual que, além de ser obrigatória, fortalece a transparência e o controle social, impactando diretamente na eficiência do gasto público.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A matriz de riscos efetivamente busca maior equilíbrio contratual e a redução de litígios, estabelecendo diretrizes claras para ações frente a riscos que podem impactar a execução do contrato.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A matriz deve incluir critérios de mensuração que considerem tanto o impacto financeiro quanto a probabilidade dos riscos, o que garante uma análise mais completa e adequada dos riscos envolvidos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A matriz de riscos deve sempre ser elaborada, pois é um instrumento essencial que contribui para a gestão adequada dos contratos e a redução de incertezas, independentemente das experiências passadas.
Técnica SID: SCP
Alocação de riscos entre partes
Em contratos públicos estruturados sob a Lei nº 14.133/2021, o princípio da alocação de riscos entre as partes tornou-se elemento fundamental do planejamento e da execução. Essa diretriz visa distribuir responsabilidades e obrigações entre contratante (administração pública) e contratado, buscando justiça contratual, eficiência e redução de litígios.
A correta alocação dos riscos garante que cada parte responda primeiramente por aqueles com maior capacidade de prever, controlar ou absorver eventuais perdas. Esse detalhamento é formalizado pela matriz de riscos, um documento que define, para cada risco identificado, quem será responsável pela prevenção, mitigação, tratamento e ressarcimento.
“A matriz de riscos deve estabelecer a responsabilidade de cada parte não apenas pela identificação, mas pelo gerenciamento dos riscos, conforme capacidade técnica e de gestão de cada um.” (Art. 115 da Lei nº 14.133/2021, adaptado)
Como exemplo, riscos diretamente ligados ao fornecimento de insumos costumam ser alocados ao contratado, enquanto riscos de variação legislativa ou indisponibilidade de licenças frequentemente recaem sobre a administração. Situações de força maior (ex: desastres naturais) podem ensejar repartição proporcional, buscando equilíbrio no contrato.
- Critério da capacidade: quem tem melhores condições de gerir ou mitigar determinado risco fica responsável por ele.
- Negociação prévia: as regras de alocação são pactuadas antes da assinatura, compondo a matriz e evitando disputas posteriori.
- Atualização dinâmica: durante a execução do contrato, a matriz pode ser ajustada conforme novas informações ou mudanças de cenário.
- Transparência: alocação clara facilita o controle pelos órgãos fiscalizadores e respaldo para decisões de ambas as partes.
A alocação equilibrada dos riscos tende a reduzir custos, promover a competitividade e trazer segurança jurídica às contratações públicas. Além disso, limita a transferência excessiva de riscos, que pode encarecer propostas e afastar potenciais fornecedores.
“O sucesso de contratos complexos depende da clareza e justiça na distribuição dos riscos, protegendo o interesse público e incentivando a execução eficiente e responsável dos projetos.”
Questões: Alocação de riscos entre partes
- (Questão Inédita – Método SID) Em contratos públicos regidos pela Lei nº 14.133/2021, a alocação de riscos entre as partes é um critério essencial para evitar litígios. Essa prática busca garantir que cada parte assuma a responsabilidade por riscos que pode prever e gerenciar de forma eficaz.
- (Questão Inédita – Método SID) O sucesso de contratos complexos em âmbito público depende exclusivamente da alocação dos riscos às partes, independentemente de suas capacidades de gestão e previsão de perdas.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos em contratos públicos deve estabelecer responsabilidades que serão alteradas durante a execução contratual, conforme novas situações.
- (Questão Inédita – Método SID) Em contratos públicos, é comum que os riscos relacionados ao fornecimento de insumos sejam atribuídos ao contratado, enquanto riscos associados a mudanças legislativas sejam responsabilidade da administração pública.
- (Questão Inédita – Método SID) A clara distribuição de responsabilidades em uma matriz de riscos é irrelevante para a fiscalização e controle da execução de contratos públicos.
- (Questão Inédita – Método SID) Durante a formação de um contrato público, as regras de alocação de riscos devem ser previamente estabelecidas e reconhecidas por ambas as partes, a fim de evitar disputas posteriores.
Respostas: Alocação de riscos entre partes
- Gabarito: Certo
Comentário: A alocação de riscos em contratos públicos visa promover justiça e eficiência, assegurando que as partes envolvidas assumam responsabilidades proporcionais à sua capacidade de gerenciar os riscos, diminuindo conflitos e litígios.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O sucesso na gestão de contratos complexos não depende exclusivamente da alocação de riscos, mas também de como os riscos são distribuídos considerando a capacidade de cada parte para gerenciá-los. A alocação precisa ser justa e clara, considerando a expertise de cada uma.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Embora a matriz de riscos possa ser atualizada durante a execução do contrato, ela deve ser inicialmente pactuada pelas partes, a fim de definir claramente as responsabilidades antes da assinatura, evitando conflitos futuros. O ajuste ocorre, mas não altera as responsabilidades previamente acordadas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A prática de alocar riscos dessa forma está em conformidade com a diretriz de que quem tem melhor capacidade de prever e controlar os riscos deve ser responsável por eles. Esta abordagem favorece a transparência e eficiência nos contratos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Na verdade, a clareza na distribuição das responsabilidades facilita o controle por parte dos órgãos fiscalizadores, pois permite que decisões sejam tomadas com base nas responsabilidades acordadas. Isso é fundamental para a accountability na administração pública.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A negociação prévia das regras de alocação de riscos é essencial para criar um entendimento mútuo que minimiza disputas futuras e assegura a efetividade do contrato, cumprindo com o princípio da justiça contratual.
Técnica SID: PJA
Exemplos aplicados de gestão de riscos no setor público
Licitações e editais
No contexto das licitações e editais no setor público, a gestão de riscos se revela essencial para prevenir impasses, falhas e desperdícios de recursos. Cada etapa — da elaboração do edital até a contratação — está sujeita a eventos que podem comprometer o resultado pretendido pela administração.
Um dos principais riscos é a falta de propostas válidas. Quando o edital apresenta exigências excessivas ou não reflete a realidade de mercado, pode inibir a participação de fornecedores, prejudicando a competitividade. Outra ameaça comum é a formulação inadequada de critérios de julgamento, que gera recursos, impugnações e atrasos no processo.
“Na análise de riscos em licitações, identificam-se eventos como desclassificação massiva de propostas, ausência de documentação, equívocos em orçamentos e judicialização das decisões.”
Para mitigar esses riscos, órgãos públicos costumam investir em pesquisa de preços bem fundamentada, validação técnica prévia dos requisitos e consultas públicas com potenciais participantes do certame. Também é fundamental prever mecanismos de resposta para contingências, tais como republicação de edital, prorrogação de prazos ou redefinição de objeto.
- Exemplo prático 1: Após constatar baixíssimo número de propostas em licitação de obras, um município reviu a descrição técnica e flexibilizou exigências desnecessárias, resultando em maior adesão e melhores ofertas.
- Exemplo prático 2: Em edital para serviços de TI, a equipe técnica incluiu cláusulas de risco cibernético, exigindo planos de contingência e seguros específicos dos concorrentes, o que diminuiu a exposição a ataques e interrupções.
- Exemplo prático 3: Na compra de medicamentos, a gestão de riscos identificou o risco de desabastecimento e adicionou regras de entrega emergencial, reduzindo a chance de falta de insumos críticos.
Além dessas práticas, a legislação (Lei nº 14.133/2021 e normativos do TCU/CGU) estimula a elaboração de matriz de riscos, especialmente em contratos de maior vulto. O documento detalha possíveis eventos adversos, responsabilidades das partes e procedimentos de ajuste do contrato caso os riscos se materializem.
A gestão de riscos em licitações é diferencial para garantir economicidade, probidade, celeridade e segurança jurídica nos procedimentos administrativos.
Questões: Licitações e editais
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos nas licitações e editais no setor público é importante para prevenir impasses e falhas em todos os estágios do processo de contratação, desde a elaboração do edital até a execução do contrato.
- (Questão Inédita – Método SID) A falta de propostas válidas em um processo licitatório pode ocorrer quando o edital apresenta exigências que não refletem a realidade do mercado, prejudicando assim a competitividade e a participação de fornecedores.
- (Questão Inédita – Método SID) A inclusão de cláusulas específicas de risco cibernético em editais de licitação, como planos de contingência exigidos dos concorrentes, visa aumentar a segurança e a resiliência dos serviços contratados.
- (Questão Inédita – Método SID) A análise de riscos em licitações deve incluir apenas o risco de desclassificação massiva de propostas, desconsiderando outros fatores que possam impactar o processo licitatório.
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração de uma matriz de riscos é uma prática recomendada para contratos de maior vulto, pois detalha as responsabilidades e procedimentos em caso de materialização dos riscos.
- (Questão Inédita – Método SID) Incluir prazos de entrega emergencial em editais de licitação para a compra de medicamentos não tem relevância na gestão de riscos, pois não altera a segurança do fornecimento.
Respostas: Licitações e editais
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a gestão de riscos é uma prática essencial que visa garantir a efetividade e a eficiência nas contratações do setor público, prevenindo problemas que possam comprometer os resultados esperados.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: Esta afirmação está correta, pois um edital mal elaborado pode afastar potenciais concorrentes e inviabilizar a proposta de valores mais competitivos, impactando negativamente o resultado da licitação.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois medidas como essas são fundamentais para mitigar riscos associados a ataques cibernéticos, assegurando continuidade e segurança na prestação dos serviços contratados.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A questão está errada, pois a análise de riscos deve contemplar uma variedade de eventos adversos, como ausência de documentação e equívocos em orçamentos, para garantir uma visão abrangente sobre os riscos envolvidos.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: Essa afirmação está correta, uma vez que a matriz de riscos é essencial para o gerenciamento eficaz de contratos, permitindo que as partes compreendam seus deveres e as medidas a serem adotadas diante de contingências.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é errada, pois prazos de entrega emergenciais são medidas importantes para mitigar o risco de desabastecimento e garantir a disponibilidade de insumos críticos na área da saúde.
Técnica SID: PJA
Obras públicas
A gestão de riscos aplicada a obras públicas é crucial para garantir que prazos, custos, qualidade e objetivos sociais sejam cumpridos. Esse setor está sujeito a uma diversidade de riscos que, se não gerenciados adequadamente, podem causar prejuízos financeiros, atrasos significativos e até paralisação das obras.
Entre os riscos mais recorrentes estão o atraso na entrega por indisponibilidade de insumos, falhas de projeto, oscilações no mercado de materiais, problemas ambientais e dificuldades na contratação de mão de obra qualificada. Cada um desses riscos exige tratamento específico, previsto já na fase de planejamento e projeto executivo.
Exemplo: “Atraso na entrega por indisponibilidade de insumos pode ser mitigado com planejamento prévio de suprimentos, estoque mínimo e cláusulas contratuais de fornecimento.”
É fundamental prever ainda riscos jurídicos (imbróglios relacionados a desapropriações ou licenciamento ambiental), climáticos (sazonalidade de chuvas, enchentes), de segurança no canteiro e de mudanças legislativas que impactem normas técnicas ou ambientais.
- Exemplo prático 1: Ao construir uma escola, o município definiu cláusulas de penalidade para atrasos não justificados pelo contratado, incentivando o respeito aos cronogramas.
- Exemplo prático 2: Antes da obra de uma ponte, foi incluído estudo técnico para mapeamento de riscos ambientais e criados planos de contingência para enchentes, o que evitou paradas prolongadas mesmo em períodos chuvosos.
- Exemplo prático 3: Projeto de ampliação hospitalar considerou risco de falta de mão de obra capacitada localmente, contratando empresa com plano de mobilização e treinamento para novos funcionários.
A legislação, como a Lei nº 14.133/2021, exige a elaboração de matriz de riscos para grandes obras, deixando evidente quem responde por cada risco identificado e quais os mecanismos de solução pactuados em contrato. Isso fortalece o controle, a transparência e a eficiência no uso dos recursos públicos.
Obras públicas bem geridas em riscos previnem paralisações onerosas, judicializações e insatisfação social, promovendo resultado sustentável e alinhado ao interesse coletivo.
Questões: Obras públicas
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos em obras públicas é fundamental para evitar prejuízos financeiros e atrasos. Entre os riscos que podem impactar o andamento de uma obra, estão os atrasos na entrega de insumos. Por isso, é importante que as obras incluam cláusulas contratuais específicas para suprimentos.
- (Questão Inédita – Método SID) A legislação atual exige que grandes obras públicas apresentem uma matriz de riscos, que define a responsabilidade sobre os riscos identificados, assim como os mecanismos para solucionar eventuais problemas. Isso contribui para a transparência no uso dos recursos públicos.
- (Questão Inédita – Método SID) A implementação de planos de contingência para lidar com riscos climáticos em obras públicas, como enchentes, é uma estratégia ineficaz e desnecessária, uma vez que intempéries são eventos raros e de baixo impacto.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos em obras públicas não contempla a análise de fatores ambientais, pois esses riscos são considerados secundários em relação aos aspectos financeiros e de cronograma.
- (Questão Inédita – Método SID) Considerar a falta de mão de obra qualificada como risco em um projeto de ampliação hospitalar é desnecessário, uma vez que há sempre disponibilidade de profissionais capacitados no mercado local.
- (Questão Inédita – Método SID) Para evitar prejuízos e interrupções em obras públicas, é imprescindível que riscos jurídicos, como questões de desapropriação, sejam identificados e tratados já na fase de planejamento e projeto executivos.
Respostas: Obras públicas
- Gabarito: Certo
Comentário: A assertiva está correta, pois a inclusão de cláusulas contratuais para suprimentos efetivamente ajuda a mitigar o risco de atraso na entrega de insumos, assegurando o cumprimento dos prazos estipulados para a obra.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, visto que a matriz de riscos é uma exigência legal que visa aumentar o controle e a transparência na execução das obras públicas, promovendo o uso eficiente dos recursos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A alegação está incorreta, pois a elaboração de planos de contingência é fundamental para mitigar os impactos negativos de eventos climáticos, que podem ocorrer inesperadamente e causar sérios atrasos e danos nas obras.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação está incorreta, pois a análise de riscos ambientais é essencial na gestão de riscos em obras públicas, uma vez que pode influenciar significativamente o andamento das obras e o cumprimento de normas legais e ambientais.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A proposição é falsa, já que a escassez de mão de obra qualificada pode impactar diretamente na execução de uma obra, justificando a necessidade de planejamento e ações para assegurar que a equipe esteja devidamente treinada e mobilizada.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa é correta, pois a gestão eficaz de riscos jurídicos é crucial para prevenir problemas futuros que poderiam levar à judicialização ou à paralisação das obras.
Técnica SID: PJA
Tecnologia da informação
A gestão de riscos na área de tecnologia da informação (TI) é fundamental para garantir a segurança, confiabilidade e continuidade dos serviços públicos digitais. Sistemas governamentais são cada vez mais dependentes de TI, expondo órgãos a ameaças como ataques cibernéticos, indisponibilidade de plataformas, perda de dados ou obsolescência tecnológica.
Entre os principais riscos identificados estão a invasão a sistemas críticos, sequestro de dados (ransomware), falhas em backups, interrupções por panes de hardware, vulnerabilidades de software desatualizado e indisponibilidade por quedas de energia. Além disso, questões como vazamento de informações pessoais ou sigilosas ganham destaque devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“Em contratos de TI, a matriz de riscos deve prever exigência de políticas de backup, redundância de servidores e planos de resposta a incidentes cibernéticos.”
Como exemplos de gestão prática, diversos órgãos públicos passaram a exigir que empresas contratadas apresentem planos de continuidade de negócios, detalhando procedimentos de recuperação após falhas graves, assim como seguros contra danos eletrônicos e atualização permanente de sistemas.
- Exemplo prático 1: Secretaria de Fazenda criou rotina de verificação automática de backups e auditoria periódico para garantir integridade dos dados fiscais.
- Exemplo prático 2: Tribunal regional implementou firewall de última geração e treinamento regular de servidores para prevenção de phishing e ataques internos.
- Exemplo prático 3: Órgão central desenvolveu matriz de avaliação de riscos prioritários para priorizar atualizações de software e substituir equipamentos críticos obsoletos.
Ressalta-se também a importância de políticas de gestão de acessos, autenticação reforçada e monitoramento de tráfego de rede. A prevenção e o tratamento de incidentes devem ser vistos tanto do ponto de vista tecnológico quanto educacional, envolvendo capacitação dos servidores.
O sucesso da gestão de riscos em TI depende da combinação entre soluções técnicas, processos bem definidos e cultura organizacional voltada à prevenção e resposta rápida a ameaças digitais.
Questões: Tecnologia da informação
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos na área de tecnologia da informação é crucial para assegurar a continuidade e confiabilidade dos serviços públicos digitais, especialmente diante de riscos como invasões e sequestros de dados.
- (Questão Inédita – Método SID) A matriz de riscos em contratos de tecnologia da informação deve incluir políticas de backup e planos de resposta a incidentes, mas não há necessidade de detalhar a redundância de servidores.
- (Questão Inédita – Método SID) A importância de políticas de gestão de acessos e monitoramento de tráfego de rede é reforçada pela necessidade de prevenção contra ameaças digitais e pela capacitação dos servidores envolvidos.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos no setor público deve focar apenas em aspectos tecnológicos, desconsiderando a necessidade de uma cultura organizacional voltada à prevenção e resposta a ameaças digitais.
- (Questão Inédita – Método SID) O Tribunal Regional implementou um firewall de última geração e promoveu treinamento regular para seus servidores, com o intuito de prevenir ataques de phishing e vulnerabilidades internas.
- (Questão Inédita – Método SID) A criação de rotinas automáticas para verificação de backups e auditorias periódicas pela Secretaria de Fazenda é uma prática que visa garantir a integridade dos dados fiscais, mas não impacta na segurança das informações publicamente disponíveis.
Respostas: Tecnologia da informação
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, pois a gestão de riscos é essencial para proteger os sistemas públicos digitais de ameaças como invasões e sequestros de dados, assegurando que os serviços permaneçam operacionais. Isso está em conformidade com as exigências de segurança na gestão pública.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada, pois a matriz de riscos deve prever não apenas políticas de backup e planos de resposta a incidentes, mas também a exigência de redundância de servidores. Isso é fundamental para garantir a continuidade dos serviços em casos de falhas ou ataques.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, uma vez que a gestão de acessos e o monitoramento de tráfego são cruciais para a segurança da informação, e a capacitação dos servidores aumenta a eficácia dessas políticas, prevenindo incidentes de segurança.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada, pois uma gestão de riscos efetiva precisa integrar aspectos técnicos com uma cultura organizacional que promova a prevenção e a rápida resposta a ameaças. Ignorar essa questão pode comprometer a segurança e eficácia dos sistemas.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a medida adotada pelo Tribunal Regional representa uma iniciativa eficaz de gestão de riscos, focando na segurança cibernética através de tecnologia avançada e capacitação contínua dos servidores.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é errada, pois a prática mencionada impacta positivamente não apenas na integridade dos dados fiscais, mas também contribui para a segurança das informações disponíveis ao público, prevenindo perdas e vazamentos de dados.
Técnica SID: SCP
Gestão de pessoas
A gestão de riscos aplicada ao capital humano é indispensável para garantir o funcionamento sustentável e eficiente de órgãos públicos. Pessoas representam o principal ativo das organizações, mas também estão no centro de riscos críticos como absenteísmo elevado, evasão de talentos, aposentadorias concentradas, defasagem de competências e conflitos internos.
Um dos riscos mais sensíveis é a perda de servidores em áreas estratégicas — por aposentadoria, exoneração, afastamento ou ainda por baixa atratividade das funções. Isso pode comprometer saberes institucionais, gerar sobrecarga de trabalho e prejudicar o atendimento à população.
Exemplo: “O risco de evasão simultânea de gestores locais pode ser mitigado com planejamento de capacitação, registro de processos essenciais e política de sucessão interna.”
Outro risco frequente envolve a defasagem de competências: alterações em marcos legais, adoção de novas tecnologias ou demandas mais complexas forçam a reciclagem dos quadros, sob pena de queda na produtividade e incapacidade de inovar. O diagnóstico prévio e a promoção de programas de formação contínua são estratégias para evitar esse cenário.
- Exemplo prático 1: Secretaria de Saúde detectou alto risco de vacância entre enfermeiros experientes e criou programa de mentoria para acelerar a capacitação de novos ingressantes.
- Exemplo prático 2: Após recorrentes afastamentos por saúde em setor crítico, iniciou-se acompanhamento médico e ações de prevenção de doenças ocupacionais, reduzindo ausências e custos.
- Exemplo prático 3: Para evitar dependência excessiva de determinados profissionais, órgão público adotou sistema de rodízio e compartilhamento de funções-chave.
Capacitação, valorização, registro do conhecimento e planos de sucessão são essenciais à gestão de riscos em pessoas. O setor público moderno prioriza não apenas a quantidade de servidores, mas a preservação da memória institucional e a qualificação permanente das equipes, protegendo a continuidade e a excelência dos serviços prestados.
Investir em gestão de riscos no capital humano é garantia de resiliência, inovação e cumprimento do papel social dos órgãos públicos, mesmo diante de instabilidades e desafios crescentes.
Questões: Gestão de pessoas
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos relacionada ao capital humano desempenha um papel fundamental na eficiência das organizações públicas, pois as pessoas são consideradas o principal ativo e também estão no centro de riscos como absenteísmo e evasão de talentos.
- (Questão Inédita – Método SID) O risco de perda de servidores em áreas estratégicas pode ser mitigado por meio de planejamento eficaz e investimentos em programas de valorização e capacitação dos profissionais.
- (Questão Inédita – Método SID) Alterações nas exigências legais e a adoção de novas tecnologias não impactam a necessidade de reciclagem das competências dos servidores, pois os quadros são fixos e não requerem atualização frequente.
- (Questão Inédita – Método SID) Organizações públicas devem priorizar a quantidade de servidores em vez da qualificação contínua das equipes, pois o número elevado garante melhores resultados nos serviços prestados à população.
- (Questão Inédita – Método SID) Um exemplo de gestão de riscos no setor público é o acompanhamento médico em setores críticos para reduzir faltas, o que demonstra uma estratégia eficaz de mitigação de riscos relacionados à saúde dos servidores.
- (Questão Inédita – Método SID) O investimento em gestão de riscos no capital humano resulta em maior vulnerabilidade das organizações públicas diante de crises e mudanças inesperadas.
Respostas: Gestão de pessoas
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmativa é correta, pois a gestão de riscos focada nas pessoas evita problemas como absenteísmo e evasão de talentos, essenciais para a manutenção de um serviço público eficiente.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A declaração é verdadeira, uma vez que o planejamento e a capacitação são fundamentais para evitar a perda de servidores que detêm conhecimento crítico dentro da organização.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é falsa, pois mudanças legais e tecnológicas criam a necessidade de atualização e reciclagem contínuas das competências dos servidores para manter a eficiência e produtividade.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta, pois a qualidade e a qualificação contínua das equipes são essenciais para a preservação da memória institucional e a excelência dos serviços prestados, e não apenas a quantidade de servidores.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, já que a implementação de acompanhamento médico e ações preventivas é uma prática eficiente para gerenciar riscos de absenteísmo por questões de saúde.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é falsa, pois o investimento em gestão de riscos fortalece a resiliência e a inovação das organizações, preparando-as para enfrentar desafios e instabilidades.
Técnica SID: PJA
Aplicação prática pelo servidor público
Planejamento e elaboração de mapas de riscos
No cotidiano do servidor público, o planejamento eficiente e a elaboração de mapas de riscos se tornaram etapas essenciais para o sucesso de projetos, políticas e contratos. O mapa de riscos é uma representação visual e lógica dos principais eventos que podem afetar o alcance dos objetivos institucionais, facilitando o entendimento, o monitoramento e a tomada de decisão.
O planejamento de riscos começa com a definição clara dos objetivos do projeto ou da atividade. Em seguida, o servidor deve identificar os riscos relevantes, analisar causas e consequências, avaliar impacto e probabilidade, além de mapear as ações já existentes para controle. Tudo isso deve ser documentado de forma ordenada e acessível.
Exemplo: “Na implementação de um novo sistema de atendimento digital, o mapa de riscos pode indicar: risco de sobrecarga inicial nos servidores, indisponibilidade de plataforma, resistência dos usuários e falhas de integração com sistemas legados.”
Geralmente, o mapa de riscos é construído em formato de tabela, planilha ou ferramenta digital específica. Cada risco mapeado possui colunas para sua descrição, categoria, causas, efeitos, impacto, probabilidade, classificação (B, M, A, C) e responsáveis por monitoramento e resposta. O documento deve ser conciso e periodicamente revisado.
- Fases recomendadas na elaboração:
- Identificação dos objetivos e escopo.
- Coleta colaborativa dos riscos (com equipes e áreas envolvidas).
- Análise qualitativa ou quantitativa dos riscos.
- Classificação por impacto e probabilidade.
- Designação de gestores ou responsáveis para cada risco crítico.
- Ferramentas de apoio: matriz 5×5, análise SWOT, brainstorming, sistemas informatizados de gestão de riscos.
- Documentação: registro formal no processo e atualização quando mudanças relevantes ou novos eventos ocorrerem.
O mapa de riscos serve não apenas ao controle do projeto, mas também à transparência, prestação de contas e preparação da organização para situações inesperadas. Em auditorias, é comum que servidores sejam questionados sobre o mapeamento e o acompanhamento dos principais riscos durante a execução de suas atribuições.
Ao utilizar mapas de riscos, o servidor transforma gestão de riscos em rotina preventiva, tornando-se protagonista da modernização e da segurança institucional.
Questões: Planejamento e elaboração de mapas de riscos
- (Questão Inédita – Método SID) O planejamento eficaz na gestão pública é essencial para o sucesso de projetos. A elaboração de um mapa de riscos deve ser iniciada pela definição dos objetivos do projeto, que orientará a identificação dos riscos relevantes.
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração de um mapa de riscos deve ocorrer apenas no início da implementação de um projeto, não necessitando de revisões periódicas ao longo de sua execução.
- (Questão Inédita – Método SID) No processo de elaboração do mapa de riscos, a análise das causas e consequências dos riscos identificados é uma etapa importante para avaliar o impacto e a probabilidade de sua ocorrência.
- (Questão Inédita – Método SID) A elaboração de um mapa de riscos deve envolver a coleta colaborativa dos riscos, ou seja, deve-se buscar a participação de diversas equipes e áreas envolvidas no projeto.
- (Questão Inédita – Método SID) A utilização de sistemas informatizados de gestão de riscos na elaboração de mapas de riscos pode ser vista como uma prática desnecessária, pois todos os processos podem ser realizados manualmente sem perda de qualidade.
- (Questão Inédita – Método SID) O mapa de riscos deve ser apresentado ao longo da execução do projeto como um documento conciso, com informações organizadas sobre cada risco identificado, assim como suas classificações e responsáveis.
Respostas: Planejamento e elaboração de mapas de riscos
- Gabarito: Certo
Comentário: A definição clara dos objetivos é uma etapa fundamental no planejamento de riscos, pois serve como base para identificar e analisar os possíveis riscos que podem impactar a realização do projeto.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: O mapa de riscos deve ser revisado periodicamente para garantir que esteja atualizado em relação a mudanças relevantes ou novos eventos, permitindo um melhor controle e resposta aos riscos identificados.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A análise das causas e consequências permite ao servidor público entender melhor os riscos, ajudando na sua avaliação em termos de impacto e probabilidade.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A coleta colaborativa é fundamental, pois permite uma identificação mais abrangente dos riscos, considerando diferentes perspectivas e experiências, o que resulta em um mapa de riscos mais completo e eficaz.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: O uso de sistemas informatizados pode aumentar a eficiência e a precisão na elaboração e monitoramento dos mapas de risco, facilitando atualizações e acessos a informações importantes.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A estrutura organizada e concisa do mapa de riscos, com informações sobre descrição, categoria, impactos e responsáveis, é essencial para a eficácia na gestão e resposta a riscos durante a execução de um projeto.
Técnica SID: PJA
Apoio à decisão e controle interno
No cotidiano da administração pública, a gestão de riscos bem estruturada se transforma em base sólida para o apoio à decisão e o fortalecimento do controle interno. Essas duas frentes são vitais para o sucesso de projetos, políticas e processos sujeitos à fiscalização e à necessidade de resultados consistentes.
O apoio à decisão ocorre quando o servidor, diante de múltiplas alternativas, utiliza as informações produzidas pela análise e pelo mapa de riscos para escolher o melhor caminho, antecipando possíveis obstáculos. O controle interno, por sua vez, utiliza esse mesmo ferramental para monitorar, auditar e corrigir rotas, garantindo que normas e objetivos institucionais sejam cumpridos.
Exemplo: “Na análise prévia de um contrato de serviços, o mapa de riscos aponta chance elevada de atrasos por dependência de terceiros. Com isso, o gestor decide incluir cláusulas específicas de penalidade e reforço de monitoramento.”
O uso de indicadores de riscos, acompanhamento sistemático de planos de ação e debates periódicos em comitês de controle interno favorecem correções ágeis e transparentes. Além disso, a documentação de ocorrências, respostas e lições aprendidas favorece a memória organizacional e protege a gestão frente a eventual responsabilização dos gestores.
- Exemplo prático 1: Auditoria interna identifica risco não mitigado em compras públicas e recomenda revisão imediata do contrato, evitando prejuízos maiores.
- Exemplo prático 2: Decisão de remanejar recursos para projetos mais críticos encontra fundamentação robusta em relatórios de riscos atualizados.
- Exemplo prático 3: Comitê de governança adota curva de acompanhamento de riscos-chave, acompanhando impactos e ajustes em tempo real.
A sintonia entre análise de riscos, processo decisório e controles internos permite ao servidor atuar de forma proativa e fundamentada, simplificando fiscalizações, otimizando recursos e contribuindo decisivamente para o alcance dos resultados públicos almejados.
Gestão de riscos elevada ao controle interno é sinal de maturidade, responsabilidade e excelência, elementos indispensáveis aos órgãos públicos eficientes.
Questões: Apoio à decisão e controle interno
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos em uma entidade pública contribui efetivamente para a tomada de decisão, pois permite ao servidor selecionar a melhor alternativa com base nas informações de riscos identificados.
- (Questão Inédita – Método SID) O controle interno é um mecanismo que somente deve ser utilizado após a finalização dos projetos, visando a análise de resultados alcançados, e não como um meio de monitoramento durante a execução.
- (Questão Inédita – Método SID) A documentação de ocorrências e lições aprendidas em uma entidade pública não possui relevância na proteção dos gestores frente a responsabilizações potenciais.
- (Questão Inédita – Método SID) O comitê de governança tem como função central acompanhar apenas a execução orçamentária, não se envolvendo na análise contínua dos riscos e impactos nas atividades da administração pública.
- (Questão Inédita – Método SID) A análise prévia de um contrato, utilizando um mapa de riscos, é uma estratégia eficaz para a inclusão de cláusulas que podem mitigar impactos inesperados durante a execução.
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento do controle interno em uma organização pública pode ser visto como um sinal de maturidade e responsabilidade na gestão pública, refletindo a eficiência na fiscalização e otimização dos recursos.
Respostas: Apoio à decisão e controle interno
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é verdadeira, pois a gestão de riscos fornece dados essenciais para que os servidores públicos façam escolhas informadas, considerando possíveis obstáculos e impactos nas decisões.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta porque o controle interno deve ser utilizado ao longo de toda a execução do projeto, permitindo a correção de rotas e o cumprimento de normas e objetivos institucionais em tempo real.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, uma vez que a documentação de ocorrências e respostas registra a memória organizacional e é crucial para proteger os gestores de responsabilizações futuras, ao demonstrar a adoção de boas práticas na gestão pública.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmativa é incorreta, pois a função do comitê de governança abrange o acompanhamento de riscos-chave e impactos em tempo real, além da execução orçamentária, permitindo a tomada de decisões fundamentadas.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é verdadeira, pois a utilização de um mapa de riscos na análise prévia de contratos permite ao gestor identificar antecipadamente potenciais problemas e adotar medidas preventivas, como cláusulas de penalidade e monitoramento.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, visto que um controle interno robusto indica que a organização pública atua de forma responsável e madura, garantindo não apenas a eficiência nos processos, mas também a conformidade com normas e diretrizes.
Técnica SID: PJA
Fortalecimento da governança
No universo da administração pública, fortalecer a governança significa aprimorar processos, decisões e relações institucionais em busca de resultados consistentes, éticos e alinhados ao interesse coletivo. A gestão de riscos exerce papel essencial em todos esses aspectos, tornando-se base para a maturidade das instituições.
Governança pública envolve mais do que cumprir normas — requer cultura de prevenção, participação e monitoramento constantes. Ao estruturar processos decisórios que levam em conta mapas de riscos e critérios transparentes, o servidor contribui para previsibilidade, confiança coletiva e controle social mais efetivo.
Exemplo: “Ao incorporar a análise de riscos à rotina de reuniões estratégicas, um órgão passa a reduzir improvisos e reações tardias a crises, antecipando soluções e fortalecendo a imagem institucional.”
A adoção concreta da gestão de riscos favorece a integração de áreas, clareza na definição de prioridades, racionalidade no uso dos recursos e accountability perante a sociedade. O diálogo entre servidores, gestores e partes interessadas se torna mais rico, viabilizando a tomada de decisões participativas e baseadas em cenários plausíveis.
- Exemplo prático 1: Conselho superior acompanha indicadores críticos de projetos estratégicos e aciona rapidamente equipes diante de riscos materializados.
- Exemplo prático 2: Setores implementam marcos de governança (comitês, portarias e fluxos decisórios) para garantir avaliações periódicas dos principais riscos organizacionais.
- Exemplo prático 3: Órgão institui canal interno para relato de riscos emergentes pelos servidores, fortalecendo a cultura de vigilância e agilidade institucional.
O fortalecimento da governança também potencializa auditorias, reduz vulnerabilidades a fraudes e amplia a aderência às exigências de órgãos de controle. Instituições com processos claros de gestão de riscos demonstram profissionalismo, evitam rupturas inesperadas e promovem o desenvolvimento sustentável no serviço público.
Governança madura é aquela que antecipa desafios, aprende com seus riscos e atua de forma colaborativa para construir resultados sólidos e perenes.
Questões: Fortalecimento da governança
- (Questão Inédita – Método SID) O fortalecimento da governança no setor público se refere, primordialmente, à melhoria de processos, decisões e relações institucionais, visando resultados que sejam não apenas consistentes, mas também éticos e alinhados ao interesse coletivo.
- (Questão Inédita – Método SID) A gestão de riscos é uma prática que contribui para a governança pública, uma vez que permite o fortalecimento da imagem institucional ao reduzir improvisos e reações tardias diante de crises.
- (Questão Inédita – Método SID) Implementar marcos de governança, como comitês e fluxos decisórios, é um exemplo de como setores públicos podem garantir avaliações periódicas dos principais riscos organizacionais.
- (Questão Inédita – Método SID) A adoção de uma cultura de monitoramento constante nos processos decisórios é desnecessária para um fortalecimento efetivo da governança pública.
- (Questão Inédita – Método SID) A relação entre servidores e gestores é fortalecida quando se promove um diálogo aberto e participativo, viabilizando a tomada de decisões baseadas em cenários plausíveis.
- (Questão Inédita – Método SID) A implementação de canais internos para relato de riscos emergentes tem como objetivo a criação de uma cultura de vigilância, mas não impacta na agilidade institucional.
- (Questão Inédita – Método SID) Governança madura no serviço público é caracterizada pela incapacidade de aprender com os riscos enfrentados e atuar de forma colaborativa para construir resultados sólidos e duradouros.
Respostas: Fortalecimento da governança
- Gabarito: Certo
Comentário: O fortalecimento da governança realmente busca aprimorar processos e decisões, garantindo que esses resultados estejam em conformidade com os interesses coletivos e éticos da sociedade.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A gestão de riscos, de fato, minimiza improvisos e proporciona respostas mais rápidas a crises, o que fortalece a credibilidade e a imagem do órgão perante a sociedade.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Certo
Comentário: A criação de marcos de governança é essencial para a gestão de riscos, pois permite a avaliação contínua, promovendo assim um ambiente mais seguro e transparente.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: Ao contrário, a cultura de monitoramento é fundamental para a governança pública, pois garante que os processos sejam acompanhados e ajustados conforme necessário, aumentando a transparência e a eficácia das decisões.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A interação rica entre servidores e gestores realmente melhora a qualidade das decisões no âmbito público, pois permite que diferentes perspectivas sejam consideradas nas deliberações.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Na verdade, esses canais são fundamentais para aumentar a agilidade institucional, já que possibilitam a identificação precoce de problemas e a adoção de medidas corretivas rapidamente.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: Governança madura é aquela que efetivamente aprende com os desafios e os riscos, agindo de forma colaborativa, o que é essencial para garantir a construção de resultados perenes no serviço público.
Técnica SID: PJA
Reflexão estratégica sobre a gestão de riscos
Atuação proativa e responsável do servidor
O papel do servidor público na gestão de riscos transcende o simples cumprimento de rotinas. Ser proativo significa antecipar problemas, buscar soluções antes que as dificuldades se materializem e agir de maneira ética, transparente e fundamentada, mesmo em cenários de incerteza.
Atuar com responsabilidade exige que o servidor tenha clareza sobre sua missão, compreenda os objetivos institucionais e se mantenha atento às consequências de suas decisões e omissões. Uma postura proativa começa pela identificação ativa dos riscos, passando pela comunicação ágil às lideranças e culminando na colaboração com o desenvolvimento de planos de mitigação e acompanhamento.
Exemplo: “Servidor do setor de compras nota indícios de risco de desabastecimento e, sem esperar agravamento, informa aos gestores e sugere solução, evitando impacto negativo ao serviço público.”
A atuação proativa inclui também a atualização constante em temas de legislação, tecnologia e melhores práticas, bem como a reflexão crítica sobre processos e resultados. Não se trata apenas de cumprir ordens, mas de sugerir melhorias, questionar padrões ineficazes e manter robusta cultura de aprendizado organizacional.
- Vigilância contínua: monitoramento frequente dos fatores de risco e mudanças no contexto institucional.
- Participação ativa: envolvimento em comitês, reuniões e grupos de trabalho direcionados ao gerenciamento de riscos.
- Documentação e comunicação: registro de riscos e das ações adotadas, favorecendo a transparência e o controle social.
- Ética e comprometimento: promoção do interesse público guiada por princípios de responsabilidade e integridade.
A postura proativa e responsável do servidor público contribui para prevenir prejuízos, fortalecer a confiança da sociedade e consolidar a administração pública como referência em planejamento, eficiência e bem comum.
“Servidores que atuam com olhar estratégico para riscos institucionais tornam-se agentes de inovação, proteção e aprimoramento contínuo do serviço público.”
Questões: Atuação proativa e responsável do servidor
- (Questão Inédita – Método SID) O servidor público deve atuar de maneira ética e transparente ao lidar com riscos institucionais, garantindo que suas ações sejam fundamentadas e responsáveis, mesmo diante de incertezas.
- (Questão Inédita – Método SID) O papel do servidor público na gestão de riscos é restrito ao cumprimento de normas estabelecidas pela liderança, não se incluindo a proposta de melhorias ou questionamentos sobre processos.
- (Questão Inédita – Método SID) Manter uma vigilância contínua sobre os fatores de risco e mudanças no contexto institucional é uma das responsabilidades do servidor público para garantir uma gestão eficaz dos riscos.
- (Questão Inédita – Método SID) A participação em comitês e grupos de trabalho relacionados ao gerenciamento de riscos é uma atividade que deve ser feita apenas em situações de crise, não sendo necessária em momentos de normalidade.
- (Questão Inédita – Método SID) A atuação proativa do servidor envolve, certa ou erradamente, o registro das ações e riscos identificados como forma de promover a transparência e o controle social nas instituições.
- (Questão Inédita – Método SID) O papel do servidor na gestão de riscos se limita à identificação de problemas, sem a necessidade de atuar na promoção de uma cultura organizacional voltada para a reflexão e aprendizado contínuo.
Respostas: Atuação proativa e responsável do servidor
- Gabarito: Certo
Comentário: A atuação do servidor público deve se basear em princípios éticos e de transparência, sobretudo em cenários onde as informações são incertas. Essa abordagem preventiva é crucial para a gestão de riscos.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: Embora o cumprimento de normas seja necessário, a proatividade do servidor também envolve sugerir melhorias e questionar processos considerados ineficazes, atuando como agente de inovação na gestão.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: O monitoramento frequente dos fatores de risco é fundamental para que o servidor consiga se antecipar a problemas e adotar ações preventivas, contribuindo para uma gestão mais eficiente.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A participação ativa em comitês e grupos de trabalho é essencial não apenas em crises, mas também em momentos de normalidade, para o fortalecimento da cultura de gerenciamento de riscos e prevenção.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A documentação e comunicação das ações e riscos são fundamentais para assegurar a transparência e fomentar a accountability na administração pública, favorecendo o controle social.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Errado
Comentário: O servidor deve não só identificar problemas, mas também contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de aprendizado, sugerindo melhorias e reflexões críticas sobre os processos e resultados da gestão de riscos.
Técnica SID: PJA
Evitar perdas e fortalecer a instituição
O olhar estratégico sobre gestão de riscos não se limita à prevenção de falhas: ele amplia a visão institucional, antecipa cenários, evita desperdícios e potencializa resultados sustentáveis para o serviço público. Toda vez que um servidor identifica, analisa e trata riscos de forma estruturada, contribui efetivamente para minimizar prejuízos e valorizar a missão da organização.
Evitar perdas significa agir para impedir que recursos financeiros, humanos ou materiais sejam consumidos em processos ineficazes, retrabalhos ou litígios desnecessários. A atuação focada em riscos protege a imagem institucional, aumenta a confiança dos cidadãos e reduz a probabilidade de escândalos ou responsabilizações indevidas.
Exemplo: “Uma análise criteriosa de riscos em uma licitação de obras permite revisar pontos frágeis do edital e evitar aditivos e paralisações que implicariam custo extra ou demora para a população.”
O fortalecimento institucional se dá na incorporação da cultura de planejamento, aprendizado e resposta ágil diante de adversidades. Ao documentar ocorrências, compartilhar lições aprendidas e investir em capacitação, o órgão passa a transformar eventos adversos em oportunidades de aprimoramento.
- Prevenção ativa: implementar controles eficazes antes que o problema aconteça.
- Aprendizado contínuo: revisar, registrar e disseminar experiências sobre riscos já ocorridos para toda a equipe.
- Resiliência operacional: capacidade de manter operações essenciais mesmo diante de crises imprevistas.
- Gestão transparente: entregar relatórios claros, dialogar com órgãos de controle e prestar contas à sociedade de modo fundamentado.
Ao centrar sua atuação na gestão de riscos, a instituição deixa de apenas “apagar incêndios” e passa a construir uma reputação de previsibilidade, responsabilidade e excelência, além de garantir melhor aproveitamento dos investimentos públicos e o real alcance dos resultados sociais esperados.
A prática eficiente de gestão de riscos transforma organizações públicas em referências de eficiência, confiança e valor público, mesmo em cenários adversos.
Questões: Evitar perdas e fortalecer a instituição
- (Questão Inédita – Método SID) O gerenciamento de riscos no serviço público é uma prática que vai além da mera prevenção de falhas; ele busca aumentar a eficiência e prevenir desperdícios que poderiam comprometer a atuação institucional.
- (Questão Inédita – Método SID) Fortalecer a instituição por meio da gestão de riscos implica agir apenas após a identificação de problemas, evitando assim intervenções preventivas que poderiam reduzir a ineficácia dos processos.
- (Questão Inédita – Método SID) O ato de identificar e analisar riscos dentro de uma organização pública não contribui diretamente para a valorização da missão institucional e para a confiança por parte dos cidadãos.
- (Questão Inédita – Método SID) A implementação de controles eficazes antes que problemas ocorram caracteriza prática de gestão de riscos segundo o princípio da prevenção ativa.
- (Questão Inédita – Método SID) Convocar a equipe para discutir eventos adversos e compartilhar lições aprendidas é uma forma eficaz de transformar experiências negativas em oportunidades de aprimoramento organizacional.
- (Questão Inédita – Método SID) A ação focada na gestão de riscos permite à instituição evitar a construção de uma reputação de previsibilidade e responsabilidade.
Respostas: Evitar perdas e fortalecer a instituição
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois o gerenciamento proativo de riscos, ao incluir uma visão estratégica, efetivamente ajuda a evitar não apenas falhas, mas também desperdícios de recursos e ações ineficazes, alinhando-se à missão do serviço público.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, pois o fortalecimento institucional exige ações proativas na prevenção de problemas, e não se limita a responder às crises já ocorridas, como a prática de prevenção ativa sugere.
Técnica SID: TRC
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é incorreta, visto que a identificação e análise de riscos são fundamentais para minimizar eventuais prejuízos e fortalecer a missão institucional, resultando em maior confiança por parte da população.
Técnica SID: PJA
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação está correta, pois a prevenção ativa é uma das características essenciais da gestão de riscos, focando na implementação de medidas que evitem a materialização de problemas futuros.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Certo
Comentário: A afirmação é correta, uma vez que o aprendizado contínuo e a disseminação de experiências são fundamentais para o fortalecimento institucional e para o aprimoramento das operações e respostas a crises.
Técnica SID: SCP
- Gabarito: Errado
Comentário: A afirmação é falsa, visto que a gestão de riscos bem aplicada constrói uma reputação de previsibilidade e responsabilidade, e não o contrário. É por meio dessas práticas que se alcança maior confiança e valor público.
Técnica SID: PJA